Resumen Este texto, resultado de una serie de estudios e investigaciones pertenecientes al proyecto “Época y educación (2019-2024)”, procede de un interrogante por los orígenes, por los comienzos, tal como lo hace la filosofía -o cierta filosofía- o como lo hace la educación -cierta educación- en tiempos en que el individualismo, el exitismo y la adoración por el futuro cobran protagonismo cultural, lingüístico y político. La pregunta acerca de los comienzos es infinita, y por ello toda narración se interroga, queriéndolo o no, por aquel había una vez de los mitos, cuentos y fábulas, y renace en él toda vez que se relata una historia; como si fuera imprescindible seguir el trazo de una historia, de la curiosidad, de la atracción o fascinación o de una responsabilidad por la memoria colectiva y por hacer resonar la existencia de quienes narraron antes. Por ello, narrar tiene que ver con prestar atención al mundo, para continuarlo, para interrogarlo e, incluso, para contradecirlo.
Resumo Este texto, resultado de uma série de estudos e pesquisas pertencentes ao projeto Época y Educación (2019-2024), parte de uma questão sobre as origens, sobre os primórdios, tal como faz a filosofia - certa filosofia - ou como o faz a educação - certa educação - em tempos em que o individualismo, o sucessismo e a adoração pelo futuro assumem proeminência cultural, linguística e política. A questão dos começos é infinita, e é por isso que toda narrativa se pergunta, voluntariamente ou não, sobre aquele era uma vez de mitos, contos e fábulas, e nele renasce cada vez que uma história é contada. Como se fosse essencial seguir o contorno de uma história, de curiosidade, de atração ou fascínio ou de uma responsabilidade pela memória coletiva e pela fazer ressoar a existência de quem narrou antes. Portanto, narrar tem a ver com prestar atenção ao mundo, para continuálo, para questionálo e até para contradizêlo.
Abstract This text, the result of a series of studies and research within the framework of the project titled Era and Education (2019-2024), stems from a question about origins, about beginnings, just as philosophy does - or a certain philosophy - or as education does - a certain education - in times when individualism, successism, and the worshipping of the future take on cultural, linguistic, and political prominence. The question about beginnings is infinite, and that is why every narrative is questioned, whether willingly or not, by that once upon a time of myths, tales, and fables, and it is reborn in it every time a story is told. As if it were essential to follow the outline of a story, of curiosity, of attraction or fascination, or of a responsibility for collective memory and for making the existence of those who narrated before resonate. Therefore, narrating has to do with paying attention to the world, with continuing it, questioning it, and even contradicting it.