RESUMO: O principal objetivo deste estudo é determinar o uso de plantas medicinais como abordagem terapêutica alternativa na Turquia. Além disso, o estudo visa identificar as doenças específicas para as quais estas plantas são utilizadas e a correspondente proporção de utilização. Os dados foram coletados por meio de entrevista presencial usando um formulário de questionário estruturado em todas as regiões da Turquia. Estatísticas descritivas e inferenciais foram utilizadas na análise dos dados. De acordo com os resultados da pesquisa, aproximadamente 65.4% dos participantes utilizam plantas medicinais em seu regime de tratamento, afirmando seus benefícios significativos. Além disso, afirma-se que o consumo de plantas medicinais aumentou durante a epidemia de Covid-19. As atitudes dos participantes em relação às plantas medicinais são diretamente influenciadas pelo seu nível de conhecimento, conveniência e utilidade percebida. O estudo revela que os participantes possuem conhecimento sobre aproximadamente 200 plantas medicinais. Entre as plantas mais conhecidas estão o alho (Allium sativum L.), erva de São João (Hypericum perforatum L.), salsa (Petroselinum crispum), camomila (Matricaria chamomilla L.), gengibre (Curcuma longa L.), cravo (Syzygium Aromatum L.), hortelã (Melissa officinalis L.), tomilho (Thymus vulgaris L.), erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.), babosa (Aloe vera L.), tília (Colocasia esculenta L.), urtiga (Achillea millefolium L.) e sálvia (Salvia officinalis L.). O determinante mais crítico para a prevalência do consumo de plantas medicinais parece ser as crenças positivas dos indivíduos relativamente à sua eficácia na cura de doenças. Adicionalmente, a promoção do conhecimento sobre as plantas medicinais é considerada essencial para fomentar práticas de consumo informadas e conscientes.
ABSTRACT: This study determined the use of medicinal plants as an alternative therapeutic approach in Turkey. Moreover, the study identified the specific ailments for which these plants are employed and the corresponding proportion of usage. Data was collected by face to face interview with using a structured questionnaire form in all regions of Turkey. Both descriptive and inferential statistics were used in data analysis. According to the research findings, approximately 65.4% of participants use medicinal plants into their treatment regime, asserting their significant benefits. Furthermore, it is posited that the consumption of medicinal plants has witnessed an upsurge during the Covid-19 epidemic. The participants’ attitudes towards medicinal plants are directly influenced by their level of knowledge, convenience and perceived usefulness. The study reveals that participants possess awareness of approximately 200 medicinal plants. Among the most well-known plants are garlic (Allium sativum L.), St. John’s Wort (Hypericum perforatum L.), parsley (Petroselinum crispum), chamomile (Matricaria chamomilla L.), ginger (Crocus sativus L.), cloves (Syzygium aromaticum L.), mint (Melissa officinalis L.), thyme (Thymus vulgaris L.), fennel (Foeniculum vulgare Mill.), aloe (Aloe vera L.), linden (Colocasia esculenta L.), nettle (Achillea millefolium L.), and sage (Salvia officinalis L.). The most critical determinant fort he prevalence of medicinal plant consumption appears to be individuals’ positive beliefs regarding their efficacy in curing diseases. Additionally, promoting knowledge about medicinal plants is deemed essential in fostering informed and conscientious consumption practices.