The planning, monitoring, and evaluation of food and nutrition actions depend on reliable estimates based on adequate anthropometric data. The study aimed to analyze the quality of anthropometric data of children aged under 5 years in the Brazilian National Food and Nutrition Surveillance System (SISVAN) from 2008 to 2020. The sample comprised 23,453,620 children aged under 5 years. Initially, we evaluated the distribution of missing values and values outside the spectrum of the instrument, and calculated the digit preference index for weight and height. The nutritional indexes height for age (HAZ), weight for age (WAZ), and body mass index for age (BAZ) were calculated according to the World Health Organization 2006 child growth standards. Then, we identified the biologically implausible values (BIV) and calculated the standard deviation (SD) of the nutritional indexes. For each municipality, we calculated the mean and SD of HAZ and WAZ; and plotted the SD values as a function of the mean. In all Federative Units, the digit preference index reached a minimum value of 80 for height and 20 for weight. For the three nutritional indexes, there was a reduction in the frequency of BIV in the 2008-2020 period. Even after the exclusion of BIV, we identified high variability for the three nutritional indexes. The indicators evaluated showed low quality of measurement, especially in the North and Northeast regions. Our results indicate insufficient quality of anthropometric data in children aged under 5 years, and reinforce the need to invest in actions to improve the collection and recording of anthropometric information.

La planificación, monitoreo y evaluación de acciones de alimentación y nutrición dependen de estimaciones confiables realizadas a partir de datos antropométricos de calidad adecuada. El objetivo del estudio fue analizar la calidad de datos antropométricos de niños menores de 5 años en el Sistema de Vigilancia Alimentaria y Nutricional (SISVAN) entre los años 2008 y 2020. La muestra se compuso de 23.453.620 niños menores de 5 años. Al principio, evaluamos la distribución de valores faltantes y de valores fueras del espectro del equipo, y calculamos el índice de preferencia de dígito para peso y altura. Los índices nutricionales altura para edad (A-E), peso para edad (P-E) e índice de masa corporal para edad (IMC-E) se calcularon utilizando el patrón de crecimiento de la Organización Mundial de la Salud de 2006. Luego, indicamos los valores biológicamente inverosímiles (VBI) y calculamos la desviación estándar (DE) de los índices nutricionales. Para cada municipio, calculamos la media y la DE de A-E y P-E; y representamos los valores de DE en función de la media. En todas las Unidades Federativas, el índice de preferencia de dígito alcanzó el valor mínimo de 80 para altura y 20 para peso. Para los tres índices nutricionales, hubo una disminución de la frecuencia de VBI entre los años de 2008 y 2020. Incluso tras excluir los VBI, identificamos una alta variabilidad para los tres índices nutricionales. Los indicadores evaluados demostraron una baja calidad de medición, sobre todo en las regiones Norte y Nordeste. Nuestros resultados indican una calidad insuficiente de datos antropométricos en niños menores de 5 años y fortalecen la necesidad de inversión en acciones para mejorar la recolección y registro de las informaciones antropométricas.

O planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações de alimentação e nutrição dependem de estimativas confiáveis realizadas a partir de dados antropométricos de qualidade adequada. O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade de dados antropométricos de crianças menores de 5 anos no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no período de 2008 a 2020. A amostra compreendeu 23.453.620 crianças menores de 5 anos. Inicialmente, avaliamos a distribuição de valores faltantes e de valores fora do espectro do equipamento e calculamos o índice de preferência de dígito para peso e altura. Os índices nutricionais altura para idade (A-I), peso para idade (P-I) e índice de massa corporal para idade (IMC-I) foram calculados com a utilização do padrão de crescimento da Organização Mundial da Saúde, de 2006. Em seguida, sinalizamos os valores biologicamente implausíveis (VBI) e calculamos o desvio padrão (DP) dos índices nutricionais. Para cada município, calculamos a média e o DP de A-I e P-I e plotamos os valores de DP em função da média. Em todas as Unidades Federativas, o índice de preferência de dígito alcançou valor mínimo de 80 para altura e 20 para peso. Para os três índices nutricionais, houve redução da frequência de VBI no período de 2008 a 2020. Mesmo após a exclusão dos VBI, identificamos elevada variabilidade para os três índices nutricionais. Os indicadores avaliados demonstraram baixa qualidade da mensuração principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Nossos resultados indicam qualidade insuficiente dos dados antropométricos em crianças menores de 5 anos e reforçam a necessidade de investimento em ações para o aprimoramento da coleta e do registro das informações antropométricas.

The objective were to describe the prevalence of underweight and overweight, assessed by body mass index (BMI), stratified by sex and age group, and to analyze the sociodemographic characteristics associated with BMI in older women and men. This is a cross-sectional analysis of 8,974 participants aged ≥ 50 years from the baseline of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brasil, 2015-2016). BMI was classified as underweight, eutrophy, and overweight according to the participant’s age. A multinomial logistic regression model was used, considering the sociodemographic characteristics of women and men. The results showed a higher prevalence of overweight in women compared to men (64.1% vs. 57.3%). In both sexes, the prevalence of underweight was higher in the longest-lived individuals, while overweight was lower. In women, the chance of underweight was higher than the chance of eutrophy in those who were single/widowed/divorced (OR = 1.95; 95%CI: 1.42-2.66) and in those living in rural areas (OR = 1.58; 95%CI: 1.01-2.49), while the chance of being overweight was lower than the chance of being eutrophy in those living in rural areas (OR = 0.78; 95%CI: 0.62-0.97) and in all geographic macro-regions related to the South Region. For men, the chance of being overweight was lower than the chance of being eutrophy among single/widowed/divorced individuals (OR = 0.58; 95%CI: 0.48-0.69). The richest had a lower chance of being underweight (OR = 0.59; 95%CI: 0.38-0.90), as well as a higher chance of being overweight (OR = 1.52; 95%CI: 1.20-1.92). In conclusion, the sociodemographic characteristics associated with BMI differed between the sexes.

Los objetivos fueron describir la prevalencia de bajo peso y sobrepeso, evaluados a través del índice de masa corporal (IMC), estratificada por sexo y grupo de edad, y analizar las características sociodemográficas asociadas al IMC en mujeres y hombres mayores. Se trata de un análisis transversal de 8.974 participantes con ≥ 50 años de la línea de base del Estudio Longitudinal Brasileño sobre el Envejecimiento (ELSI-Brasil, 2015-2016). Se clasificó el IMC en bajo peso, eutrofia y sobrepeso conforme la edad del participante. Se utilizó el modelo de regresión logística multinomial, teniendo en cuenta las características sociodemográficas de mujeres y hombres. Los resultados evidenciaron una prevalencia más alta de sobrepeso en las mujeres en comparación con los hombres (64,1% vs. 57,3%). En ambos sexos, la prevalencia de bajo peso fue más alta en los grupos de mayor edad, mientras que la prevalencia del sobrepeso fue menor. La chance de bajo peso fue más alta que la chance de eutrofia en las mujeres solteras/viudas/divorciadas (OR = 1,95; IC95%: 1,42-2,66) y en las que viven en el área rural (OR = 1,58; IC95%: 1,01-2,49), mientras que la chance de sobrepeso fue menor que la chance de eutrofia en las que viven en el área rural (OR = 0,78; IC95%: 0,62-0,97) y en todas las macrorregiones geográficas relacionadas a la región Sur. La chance de sobrepeso fue menor que la chance de eutrofia entre los hombres solteros/viudos/divorciados (OR = 0,58; IC95%: 0,48-0,69). Los más ricos presentaron una chance menor de bajo peso (OR = 0,59; IC95%: 0,38-0,90), así como una chance más alta de sobrepeso (OR = 1,52; IC95%: 1,20-1,92). En conclusión, las características sociodemográficas asociadas al IMC difirieron entre los sexos.

Os objetivos foram descrever a prevalência de baixo peso e excesso de peso, avaliados pelo índice de massa corporal (IMC), estratificada por sexo e faixa etária, e analisar as características sociodemográficas associadas ao IMC em mulheres e homens mais velhos. Trata-se de uma análise transversal de 8.974 participantes com ≥ 50 anos da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil, 2015-16). O IMC foi classificado em baixo peso, eutrofia e excesso de peso de acordo com a idade do participante. Foi utilizado modelo de regressão logística multinominal, considerando-se as características sociodemográficas de mulheres e homens. Os resultados evidenciaram maior prevalência de excesso de peso nas mulheres em comparação aos homens (64,1% vs. 57,3%). Em ambos os sexos, a prevalência de baixo peso foi maior nos mais longevos, enquanto que o excesso de peso foi menor. Nas mulheres, a chance de baixo peso foi maior do que a chance de eutrofia naquelas solteiras/viúvas/divorciadas (OR = 1,95; IC95%: 1,42-2,66) e nas residentes na área rural (OR = 1,58; IC95%: 1,01-2,49), ao passo que a chance de excesso de peso foi menor do que a chance de eutrofia nas residentes na área rural (OR = 0,78; IC95%: 0,62-0,97) e em todas as macrorregiões geográficas relativas à Região Sul. Para os homens, a chance de excesso de peso foi menor do que a chance de eutrofia entre solteiros/viúvos/divorciados (OR = 0,58; IC95%: 0,48-0,69). Os mais ricos apresentaram menor chance de baixo peso (OR = 0,59; IC95%: 0,38-0,90), bem como maior chance de excesso de peso (OR = 1,52; IC95%: 1,20-1,92). Em conclusão, as características sociodemográficas associadas ao IMC diferiram entre os sexos.

ABSTRACT Introduction: Although competitiveness rises progressively increases according to age groups, players must stand out in their playing position at all ages to win a spot on their National Teams. The differences among match physical and technical demands could also influence which anthropometrical aspects would be most importantly considered for National Team selection. Objectives: This study aimed describe and compare the anthropometric profile of soccer players from U15 to professional categories of the Brazilian National Soccer Team. Methods: The sample consisted of 673 players from the categories U15, U17, U20, U23 and PRO. Measurements of height, body mass, and sum of seven skinfolds from the Brazilian Football Confederation database between 2013 and 2021 were used to describe the players’ anthropometric profile. Players were grouped according to categories, playing position, and those who were selected or not selected. Results: As expected, the results indicate that body mass increases with age and stabilizes from category U23 onwards. Body mass and the sum of seven skinfolds increase within the U15 category (U15.1 vs. U15.2), while height and body mass increase within the U17 category (U17.1 vs. U17.2). Defenders and fullbacks stabilize body mass and stature prior to U17, while midfielders, strikers, and goalkeepers stabilize body mass later, with midfielders and strikers at U20, and goalkeepers at U23. Goalkeepers and defenders were the players with the greatest height and body mass compared to the other positions in all categories. The selected and non-selected players in the different categories had similar anthropometric profiles. Conclusion: From the results, there is a diversity in anthropometric profile within the positions and a difference in maturation according to the players’ positions. This study can be used by coaches, physical trainers and sport scientists as normative data about the anthropometric profile of Brazilian men's soccer teams, establishing a benchmark. Level of Evidence III; Retrospective and Comparative Study.

RESUMEN Introducción: Aunque la competitividad aumenta progresivamente según los grupos de edad, los jugadores deben destacar en su posición de juego a todas las edades para ganarse un puesto en sus selecciones nacionales. Las diferencias entre las exigencias físicas y técnicas de los partidos también pueden influir en qué aspectos antropométricos serían más importantes para la selección nacional. Objetivos: Este estudio tuvo como objetivo describir y comparar el perfil antropométrico de futbolistas masculinos de menores de 15 años a categorías mayores de las selecciones brasileñas de fútbol. Métodos: La muestra estuvo compuesta por 673 jugadores de las siguientes categorías: Sub 15 (U15), Sub 17 (U17), Sub 20 (U20), Sub 23 (U23) y Profesional (PRO). Se utilizaron medidas de estatura, masa corporal y la suma de 7 pliegues cutáneos de la base de datos de la Confederación Nacional de Fútbol de Brasil entre 2013 y 2021 para describir el perfil antropométrico de los jugadores. Los jugadores se agruparon según los tramos de edad oficiales, la posición de juego y los seleccionados y no seleccionados. Resultados: Como era de esperar, los resultados indican que la masa corporal aumenta con la edad y se estanca a partir de la categoría U23. La masa corporal y la suma de 7 pliegues cutáneos aumentan dentro de la categoría U15 (U15.1 vs. U15.2), mientras que la estatura y la masa corporal aumentan dentro de la U17 (U17.1 vs. U17.2). Los defensas centrales y los laterales estabilizan antes la masa corporal y la estatura a partir de la U17, mientras que los mediocampistas, delanteros y porteros estabilizan la masa corporal más tarde, con los mediocampistas y delanteros en la U20 y los porteros en la U23. Los porteros y defensas centrales fueron los grupos que mostraron mayor estatura y masa corporal respecto a otras posiciones en todos los tramos de edad. Los jugadores seleccionados y no seleccionados en diferentes tramos de edad tienen un perfil antropométrico similar. Conclusión: Con base en los resultados, existe diversidad en el perfil antropométrico dentro de las posiciones de juego y diferencia en la maduración según la posición de los jugadores. Este estudio puede ser utilizado por entrenadores, preparadores físicos y científicos del deporte como dato normativo sobre el perfil antropométrico de las selecciones masculinas de fútbol de Brasil, estableciendo un punto de referencia. Nivel de Evidencia III; Estudio Retrospectivo Comparativo.

RESUMO Introdução: Embora a competitividade aumente progressivamente de acordo com as faixas etárias os jogadores devem se destacar em sua posição de jogo em todas as idades para conquistar uma vaga em suas equipes nacionais. As diferenças entre as exigências físicas e técnicas dos jogos também podem influenciar quais aspectos antropométricos seriam mais importantes para a seleção da equipe nacional. Objetivo: Este estudo teve por objetivo descrever e comparar o perfil antropométrico de jogadores de futebol da categoria sub 15 ao profissional da Seleção Brasileira de Futebol. Métodos: A amostra consistiu de 673 jogadores das seguintes categorias: sub 15 (U15) sub 17 (U17) sub 20 (U20) sub 23 (U23) e profissional (PRO). Medidas da estatura massa corporal e soma das sete dobras cutâneas do banco de dados da Confederação Brasileira de Futebol entre 2013 e 2021 foram utilizadas para descrever o perfil antropométrico dos jogadores. Os jogadores foram agrupados de acordo com as categorias posição de jogo e aqueles que foram selecionados ou não selecionados. Resultados: Como esperado os resultados indicam que a massa corporal aumenta com a idade e estabiliza a partir da categoria U23. A massa corporal e a soma das sete dobras cutâneas aumentam dentro da categoria U15 (U15.1 vs. U15.2) enquanto a estatura e a massa corporal aumentam dentro da categoria U17 (U17.1 vs. U17.2). Os zagueiros e laterais estabilizam a massa corporal e a estatura antes do U17 enquanto os meio campistas atacantes e goleiros estabilizam a massa corporal posteriormente com os meio campistas e atacantes no U20 e goleiros no U23. Os goleiros e os zagueiros foram os jogadores que apresentaram maior estatura e massa corporal comparados às outras posições em todas as categorias. Os jogadores selecionados e não-selecionados nas diferentes categorias apresentam perfil antropométrico semelhante. Conclusão: Baseando-se nos resultados há uma diversidade no perfil antropométrico dentro das posições e uma diferença na maturação de acordo com as posições dos jogadores. Este estudo pode ser utilizado por treinadores preparadores físicos e cientistas do esporte como dados normativos sobre o perfil antropométrico das seleções masculinas do futebol brasileiro estabelecendo um benchmark. Nível de Evidência III; Estudo Retrospectivo Comparativo.

ABSTRACT Introduction: Body composition assessment (BCA) using anthropometric measurements (AM) is used to monitor the nutritional and health status of the elderly. As predictor variables, MAs must be valid, practical, and quick, as they favor adherence and avoid possible resistance and embarrassment on the part of those being assessed and being minimally invasive. Objective: To develop and validate equations using accessible and minimally invasive anthropometric measurements for BCA in elderly women. Methods: 100 women (68.1±6.15 years) were randomly assigned to two groups: validation (n=40; 68.1±6.15 years); and estimation (n=60; 68.4±6.70 years). DXA was selected as the criterion measure, and MAs (body mass, height, skinfolds, circumferences) were selected as predictor variables. Means were compared using the paired Student's t-test; correlations were verified using Pearson's r-test; equations using Multiple Linear Regression. The level of agreement between the groups’ results was checked using the Bland-Altman technique. Results: Two equations developed and tested (E3 and E4) met the validation criteria as they showed adequate correlation coefficients (E3: r=0.73; E4: r=0.70), low constant errors (E3: EC= −0.56; E4: EC=-0.90), total error (E3: ET=3.22; E4: ET=3.06) lower than the Standard Error of Estimate (E3: EPE=3.24; E4: EPE=3.21), indicating no statistically significant difference between the two BCA techniques observed (p>0.05). The Bland-Altman technique showed good agreement between the results of the two techniques. Conclusion: Two were validated: E3 (%Gdxa= −41.556 + 4.041(BMI) + 0.165(DcCox) − 0.440(CircCox) + 0.269(CircQuad) − 0.053(BMI)²); and E4 (%GdxaE4= 15.329 + 1.044(BMI) −1.055(CircAbra) + 0.282(CircQuad) + 0.164(DcCox) − 0.262(CircCox)). Notably, the small number of measurements were located in areas of the body that are easily accessible and have little body exposure, which minimizes possible embarrassment and favors adherence by the elderly. Level of Evidence IV; Correlational study to build a predictive equation.

RESUMEN Introducción: La evaluación de la composición corporal (ECC) mediante medidas antropométricas (MA) se utiliza para monitorizar el estado nutricional y de salud de las personas mayores. Las MA, como variables predictoras, deben ser válidas, prácticas y rápidas, ya que favorecen la adherencia y evitan posibles resistencias y vergüenzas por parte de los evaluados, además de ser mínimamente invasivas. Objetivo: Desarrollar y validar ecuaciones utilizando medidas antropométricas de fácil acceso y mínimamente invasivas para la ECC en mujeres de edad avanzada. Métodos: 100 mujeres (68,1±6,15 años) asignadas aleatoriamente a dos grupos: validación (n=40; 68,1±6,15 años); estimación (n=60; 68,4±6,70 años). Se seleccionó la DXA como medida criterio, y las MA (masa corporal, estatura, pliegues cutáneos, circunferencias) como variables predictoras. Las medias se compararon mediante la prueba t de Student emparejada; las correlaciones se comprobaron mediante la prueba r de Pearson; las ecuaciones mediante Regresión Lineal Múltiple. El nivel de concordancia entre los resultados de los grupos se comprobó mediante la técnica de Bland-Altman. Resultados: Dos ecuaciones desarrolladas y probadas (E3 y E4) cumplieron los criterios de validación, ya que mostraron coeficientes de correlación adecuados (E3: r=0,73; E4: r=0,70), errores constantes bajos (E3: EC= −0,56; E4: EC=-0,90), error total (E3: ET=3,22; E4: ET=3,06) inferior al error estándar de estimación (E3: EPE=3,24; E4: EPE=3,21), lo que indica que no se observaron diferencias estadísticamente significativas entre las dos técnicas de ECC (p>0,05). La técnica de Bland-Altman mostró una buena concordancia entre los resultados de las dos técnicas. Conclusión: Se validaron dos: E3 (%Gdxa= −41,556 + 4,041(IMC) + 0,165(DcCox) − 0,440(CircCox) + 0,269(CircQuad) − 0,053(IMC)²); y E4 (%GdxaE4= 15,329 + 1,044(IMC) −1,055(CircAbra) + 0,282(CircQuad) + 0,164(DcCox) − 0,262(CircCox)). Es de destacar que el reducido número de mediciones se localizaron en zonas del cuerpo de fácil acceso y con poca exposición corporal, lo que minimiza posibles situaciones embarazosas y favorece la adherencia por parte de los ancianos. Nivel de Evidencia IV; Estudio correlacional para construir una ecuación predictiva.

RESUMO Introdução: A avaliação da composição corporal (ACC) com auxílio das medidas antropométricas (MA) é utilizado no acompanhamento do estado nutricional e de saúde das populações idosas. As MAs como variáveis preditoras, devem ser válidas, práticas e rápidas, pois favorecem a adesão e evitam possíveis resistências e constrangimento das avaliadas, além de minimamente invasivas. Objetivo: Desenvolver e validar equações utilizando medidas antropométricas de fácil acesso e minimamente invasivas, para ACC de idosas. Métodos: 100 mulheres (68,1±6,15 anos) distribuídas aleatoriamente por dois grupos: validação (n=40; 68,1±6,15 anos); estimativa (n=60; 68,4±6,70 anos). Como medida critério selecionou-se a DXA, como variáveis preditoras as MAs (massa corporal, estatura, dobras cutâneas, circunferências). As médias foram comparadas com o teste t de Student pareado; as correlações verificadas com o teste r Pearson; as equações com a Regressão Linear Múltipla. O nível de concordância entre os resultados dos grupos foi verificado com a técnica Bland-Altman. Resultados: Duas equações desenvolvidas e testadas (E3 e E4) atenderam aos critérios de validação, pois, apresentaram coeficientes de correlação adequados (E3: r=0,73; E4: r=0,70), erros constantes baixos (E3: EC= −0,56; E4: EC=-0,90), erro total (E3: ET=3,22; E4: ET=3,06) menores que o Erro Padrão de Estimativa (E3: EPE=3,24; E4: EPE=3,21), indicando não existir diferença estatisticamente significativa entre as duas técnicas de ACC observadas (p>0,05). A técnica Bland-Altman demonstrou boa concordância entre os resultados das duas técnicas. Conclusão: Duas equações foram validadas: E3 (%Gdxa= −41,556 + 4,041(IMC) + 0,165(DcCox) – 0,440(CircCox) + 0,269(CircQuad) – 0,053(IMC)²); e E4 (%GdxaE4= 15,329 + 1,044(IMC) −1,055(CircAbra) + 0,282(CircQuad) + 0,164(DcCox) – 0,262(CircCox)). Destaca-se o fato do reduzido número de medidas situarem-se em áreas corporais de fácil acesso e de pouca exposição corporal, que minimizam possíveis constrangimentos e favorecem a adesão das idosas. Nível de Evidência IV; Estudo correlacional para construção de equação preditiva.

Resumo O objetivo do artigo é apresentar curvas de crescimento de altura, peso e IMC de 95.000 jovens brasileiros com idades entre 6 e 17 anos, incluindo as cinco regiões do país, a região da Amazônia e os povos indígenas, e comparar com as referências de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS). A amostra final foi composta por 52.729 meninos e 42.731 meninas provenientes do banco de dados do “Projeto Esporte Brasil”. As informações de massa corporal e estatura foram utilizadas para derivar as curvas. O modelo aditivo generalizado para localização, escala e forma foi usado. neste estudo, apresentamos as curvas suavizadas de peso-idade, altura-idade e IMC-idade para meninos e meninas. Foram observadas diferenças entre os resultados das curvas brasileiras e as referências de crescimento da OMS. As curvas desenvolvidas serão úteis para profissionais da medicina, saúde pública, nutrição, educação física, entre outros, no que diz respeito a avaliação do crescimento físico de crianças e adolescentes brasileiros e para monitorar o estado nutricional desta população. Além disso, essas curvas permitirão a detecção de indivíduos ou subgrupos em risco de doenças e crescimento retardado, com um foco maior em fatores específicos do país.

Abstract This article aims to present growth curves for height, weight, and BMI of 95,000 Brazilian youths aged 6 to 17 years, including the five regions of the country, the Amazon region, and indigenous populations, and compare them with the World Health Organization (WHO) growth references. The final sample consisted of 52,729 boys and 42,731 girls from the “Projeto Esporte Brasil” database. Body mass and height information were used to derive the curves. The generalized additive model for location, scale, and shape was employed. In this study, we present smoothed weight-for-age, height-for-age, and BMI-for-age curves for boys and girls. Differences were observed between the results of the Brazilian curves and the WHO growth references. The developed curves will be valuable for professionals in medicine, public health, nutrition, physical education, and other related fields, regarding the assessment of physical growth in Brazilian children and adolescents and monitoring the nutritional status of this population. Additionally, these curves will facilitate the identification of individuals or subgroups at risk of diseases and delayed growth, with a greater focus on specific country-related factors.

Resumen Introducción: la cineantropometría es la ciencia actual que estudia los parámetros corporales en relación con su funcionamiento (por ejemplo, composición corporal, proporcionalidad, somatotipo, etc.), con normas, técnicas y criterios establecidos. Objetivo: relacionar el perfil antropométrico, la atención y la resolución de problemas en estudiantes de educación superior en el ámbito de actividad física de Chile. Método: enfoque cuantitativo-correlacional, diseño no experimental y de corte transversal. Resultados: no existe una relación significativa entre la composición corporal (masas corporales) y las pruebas cognitivas (atención y Raven). En relación con los datos antropométricos (composición corporal), no se observaron diferencias significativas entre ambos sexos para ningún parámetro. Conclusión: se deduce que los resultados de los factores cognitivos pueden estar asociados a otras variables, y no específicamente a las variables que pueden afectar los parámetros antropométricos. Estos temas son muy interesantes para próximos estudios, por lo que se sugiere seguir estudiando las habilidades cognitivas con otras variables.

Abstract Introduction: kinanthropometry is the current science that studies body parameters in relation to its functioning (such as body composition, proportionality, somatotype, etc.), with established norms, techniques and criteria. Objective: to relate anthropometric profile, attention and problem solving in higher education students in the field of physical activity in Chile. Method: quantitative-correlational approach, with non-experimental and cross-sectional design. Results: there is no significant relationship between body composition (body masses) and cognitive tests (attention and Raven). Regarding anthropometric data (body composition), no significant differences were observed between the sexes for any parameter. Conclusion: it can be deduced that the results of the cognitive factors may be associated with other variables, and not specifically with the variables that may affect anthropometric parameters. These are very interesting topics for future studies, so it is suggested to continue studying cognitive abilities with other variables.

Resumen Introducción: la prevención de enfermedades cardiometabólicas es actualmente una prioridad por su relación con las complicaciones de la COVID-19. Los estilos de vida poco saludables son la piedra angular de la obesidad y el riesgo cardiometabólico. Objetivo: examinar la asociación entre dieta y actividad física con la grasa corporal en adolescentes mexicanos. Métodos: el estudio fue transversal. Los datos incluyeron variables sociodemográficas; mediciones de presión arterial y antropometría; ingesta de alimentos y nutrimentos con recordatorios de 24 horas; y actividades físicas con el cuestionario internacional de actividad física (IPAQ). Se utilizo análisis univariado y los modelos múltiples se construyeron mediante selección paso a paso hacia adelante (p ≤ 0.05 y plausibilidad biológica). Resultados: participaron n = 230 estudiantes, 18,5 ± 0,4 años y 54,8 % hombres. Se obtuvieron tres modelos asociados a la grasa corporal. En el primero, los ácidos grasos saturados (β = 0,30, p = 0,028) se asociaron significativamente de forma positiva, y la actividad física vigorosa significativamente de forma negativa como factor protector (β = -0,007, p = 0,023). En el segundo, la grasa total (β = 0,17, p = 0,005) se asoció positivamente y la actividad física vigorosa, negativamente (β = -0,007, p = 0,023). El tercer modelo incluyó frutas y verduras (β = -5,49, p = 0,092) y actividad física vigorosa (β = -0,006, p = 0,058) como factores protectores. Conclusiones: la ingesta dietética de grasas totales y saturadas y la actividad física vigorosa se asociaron significativamente con la grasa corporal, mientras que las frutas y verduras tendieron a ser significativas. Se necesitan programas comunitarios que promuevan la ingesta de alimentos protectores y la reducción de alimentos de riesgo, y fomenten la actividad física vigorosa en adolescentes.

Abstract Introduction: the prevention of cardiometabolic diseases is currently a priority due to its relationship with COVID-19 complications. Unhealthy lifestyles, like inadequate diet and physical inactivity, are the cornerstone for obesity and cardiometabolic risk. Objective: to examine the association between diet and physical activity with body fat in Mexican adolescents. Methods: the study was cross-sectional. Data included socio-demographic variables, health history and smoking habit obtained through questionnaires; blood pressure and anthropometry measurements; food and nutrient intake through 24-hour recalls; and physical activities through the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Univariate analyses were used and multiple models were built by stepwise forward selection (p ≤ 0.05 and biological plausibility). Results: participants were n = 230 students, 18.5 ± 0.4 years and 54.8 % men. Three models associated with body fat were obtained. In the first model, saturated fatty acids (β = 0.30, p = 0.028) were significant positive associated, while vigorous physical activity was significant negative associated as a protective factor (β = -0.007, p = 0.023). In the second model, total fat (β = 0.17, p = 0.005) was significant positive associated, and vigorous physical activity was significant negative associated (β = -0.007, p = 0.023). The third model included fruits and vegetables (β = -5.49, p = 0.092) and vigorous physical activity (β = -0.006, p = 0.058) as protective factors. Conclusions: dietary intake of total fat and saturated fatty acids, and vigorous physical activity, were significantly associated with body fat, while fruits and vegetables trended toward significance, in Mexican adolescents. Community-based programs that promote intake of protective foods and reduction of risky foods, and encourage vigorous physical activity, are needed in adolescents.

BACKGROUND. Malnutrition in children with cancer is a common problem, especially in developing countries. Determination of nutritional status on admission and during treatment is crucial to reduce morbidity and mortality. OBJECTIVES. This study reports the prevalence of malnutrition in children with cancer and its impact on outcomes. METHODS. A retrospective study identified newly diagnosed children with cancer between January 2017 and June 2018 at Inkosi Albert Luthuli Central Hospital (IALCH), an academic hospital in South Africa (SA). The cohort comprised 139 patients. Demographic, anthropometric and outcome data were collected from the hospital electronic database. World Health Organization (WHO) criteria were applied to classify nutritional status. The impact of nutritional status on mortality, length of hospital stay and infection status in the first year was assessed. RESULTS. The prevalence of malnutrition in our cohort of 139 patients was 31.7% (17.3% wasted, 7.2% stunted and 7.2% wasted and stunted). There was a higher incidence of wasting in children with solid tumours than in those with haematological malignancies, but this was not statistically significant (21.2% v. 7.7%, respectively, p-value 0.242). No significant difference in early mortality, length of hospital stay or rate of infection was noted in malnourished patients compared with well-nourished patients. CONCLUSION. The prevalence of malnutrition in our cohort with cancer was high but not associated with an increased risk of mortality, hospital stay or infection. A larger sample size using a combination of arm- and weight/height-based anthropometry is recommended to confirm these findings.

Abstract Objective: Anthropometric and dietary characterization of elderly Venezuelans according to their socioeconomic stratification, determining their nutritional adequacy based on national references. Materials and methods: Through the Graffar technique, 484 older adults were categorized socioeconomically; evaluating their intake pattern through the combined technique of R24H and FCCA, to compare it qualitatively with the weighted reference values of Venezuelan macro and micronutrients. Results: 35.3% (n=171) had deficits and no obesity was reported in the group. Only the 60-69 age subgroup demonstrated an energy profile adjusted to national references; those older than 70 years averaged a diet of insufficient energy and protein. All age subgroups showed inadequacy for Ca, Mg, Zn and vitamins A and C. The inadequacy was described more extensively in the same proportion as age increased. The most energy-poor diets proved to be those with the least dietary diversity. Conclusions: The current food-nutritional vulnerability of this population group is widely shown, especially in the lower social strata and educational levels.

Resumen Objetivo: Caracterización antropométrica y alimentaria de personas adultas mayores venezolanas según su estratificación socioeconómica, determinando su adecuación nutricional en función a las referencias nacionales. Materiales y métodos: A través de la técnica de Graffar se categorizaron socioeconómicamente 484 personas adultas mayores; evaluando su patrón de consumo a través de la técnica combinada de R24H y FCCA, para compararlo cualitativamente con los valores de referencia ponderados de macro y micronutrientes venezolanos. Resultados: El 35.3% (n=171) cursaban con déficit y no se reportó obesidad en el grupo. Solo el subgrupo etario de 60-69 años demostró un perfil energético ajustado a las referencias nacionales; los mayores de 70 años promediaron una dieta de insuficiencia energética y proteica. Todos los subgrupos etarios mostraron inadecuación para Ca, Mg, Zn y vitaminas A y C. La inadecuación se describió más amplia en la misma proporción que se incrementaba la edad. Las dietas más pobres en energía demostraron ser las de menor diversidad dietética. Conclusiones: Se muestra ampliamente la vulnerabilidad alimentaria-nutricional actual de este grupo de población, especialmente en los estratos sociales y niveles educativos más bajos.

Resumen La determinación de la composición corporal se realiza a través de métodos de medición que requieren el uso de equipos especializados de difícil adquisición y manipulación. Por esta razón, diferentes autores han desarrollado modelos matemáticos para su cálculo. El objetivo de esta revisión fue analizar los trabajos realizados en modelos matemáticos para la determinación de variables de composición corporal a partir de medidas antropométricas, respondiendo las siguientes preguntas: ¿cuál es la variable corporal que el modelo predice?, ¿cuáles son las variables de entrada para el desarrollo del modelo?, ¿cómo es la tipificación de pacientes en cada modelo?, ¿qué método de análisis de datos es utilizado? y ¿cómo se evaluó el modelo? Se limitó la búsqueda a las revistas que se encuentran en los repositorios de las áreas de Medicina, Enfermería, Bioquímica, Biología, Salud, Farmacología, Inmunología, Ingeniería y Matemáticas. Se encontraron 424 artículos que se redujeron a 30 al aplicar el proceso de revisión sistemática de literatura. Se observa que los estudios analizados se orientan a la predicción de variables relacionadas con la masa grasa corporal. Los resultados de evaluación encontrados para masa libre de grasa, masa grasa y tasa metabólica basal difieren dependiendo de la técnica de comparación y los segmentos corporales analizados. La evaluación se basa principalmente en correlación intraclase, correlación de Pearson y el coeficiente de determinación (r2) y se denota una buena correlación para la población objeto de estudio.

Abstract The body composition determination is carried out through measurement methods that require the use of specialized equipment that is difficult to acquire and manipulate. Therefore, different authors have developed mathematical models for its calculation. The target of this review was to analyze the work carried out on mathematical models of body composition variables from different anthropometric measurements, answering the following questions: what is the corporal variable that the model predicts?, what are the input variables for model development?, how is the patients typification in each model?, what data analysis method has been used?, and how has been the model evaluated? The search was limited to journals found in repositories in the areas of Medicine, Nursing, Biochemistry, Biology, Health, Pharmacology, Immunology, Engineering, and Mathematics. Four hundred and twenty-four articles were found, which were reduced to 30 by applying the systematic literature review process. The analyzed studies are oriented to the prediction of variables related to body fat mass. The evaluation results found for fat-free mass, fat mass and metabolic rate differ according to the comparison technique and the body segments analyzed. The evaluation is mainly based on the intraclass correlation, the Pearson correlation and the coefficient of determination (r2), and they present a good correlation for the population under study.

Abstract Introduction: recent studies have suggested the use of neck circumference as a parameter capable of identifying risks of cardiometabolic complications and the accumulation of truncal fat caused by both antiretroviral therapy and the lifestyle of people with the human immunodeficiency virus (HIV). Objective: to investigate the relationship between neck circumference and anthropometric indicators and to assess cardiometabolic risk and truncal obesity through proposed cut-off points. Methods: cross-sectional study including 233 people with HIV. Demographic, socioeconomic, lifestyle and clinical data were collected using a structured questionnaire. The anthropometric evaluation included: weight, height, body mass index (BMI) measurements; waist (WC), neck (NC), arm and arm muscle circumferences; triceps and subscapular skinfolds and their sum. ROC curves were constructed to determine the accuracy of NC in predicting cardiometabolic risk in people living with HIV. Results: the sample was 57.5 % male, with a mean age of 38.4 years (95 % CI: 37.2-39.7 years). NC showed a positive and significant correlation with all anthropometric variables analyzed (p < 0.05), and a higher correlation strength with WC and BMI. The NC cut-off point selected as a predictor of risk of cardiac metabolic complications and truncal obesity in women was ≥ 32.4 cm, considering both WC and BMI. For men, the NC cut-off points were different when considering WC (≥ 39.6 cm) and BMI (≥ 38.1 cm) as a reference. It is worth noting that NC performed well in ROC curve analysis for men, while in women it was a poor performance. Conclusion: NC proved to be a promising indicator in the assessment of nutrition and health of people living with HIV, especially in men.

Resumen Introducción: estudios recientes han sugerido el uso de la circunferencia del cuello como parámetro capaz de identificar los riesgos de complicaciones cardiometabólicas y la acumulación de grasa troncal causados tanto por la terapia antirretroviral como por el estilo de vida de las personas con el virus de la inmunodeficiencia humana (VIH). Objetivo: investigar la relación entre la circunferencia del cuello y los indicadores antropométricos y evaluar el riesgo cardiometabólico y la obesidad troncal a través de los puntos de corte propuestos. Métodos: estudio transversal que incluyó a 233 personas con VIH. Se recogieron datos demográficos, socioeconómicos, de estilo de vida y clínicos mediante un cuestionario estructurado. La evaluación antropométrica incluyó: medidas de peso, altura, índice de masa corporal (IMC); circunferencias de cintura (CC), cuello (CN), brazo (CA) y músculo del brazo (MCB); pliegues cutáneos del tríceps y subescapular y su suma. Se construyeron curvas ROC para determinar la precisión de la CN en la predicción del riesgo cardiometabólico en personas que viven con el VIH. Resultados: el 57,5 % de la muestra eran varones, con una edad media de 38,4 años (IC 95 %: 37,2-39,7 años). La CN mostró una correlación positiva y significativa (p < 0,05) con todas las variables antropométricas analizadas, y una mayor fuerza de correlación con la CC y el IMC. El punto de corte de la CN seleccionado como predictor de riesgo de complicaciones metabólicas cardiacas y obesidad troncular en mujeres fue ≥ 32,4 cm, considerando tanto la CC como el IMC. En el caso de los hombres, los puntos de corte de la CN fueron diferentes al considerar como referencia la CC (≥ 39,6 cm) y el IMC (≥ 38,1 cm). Cabe destacar que la CN obtuvo buenos resultados en el análisis de la curva ROC en el caso de los hombres, mientras que en el de las mujeres fue deficiente. Conclusión: la CN demostró ser un indicador prometedor en la evaluación de la nutrición y la salud de las personas que viven con el VIH, especialmente en los hombres.

Resumen: El síndrome de Turner es un trastorno genético que se presenta en mujeres con ausencia parcial o completa de un cromosoma X. Objetivo: Describir las características clínicas, paraclínicas y genotípicas de las pacientes con síndrome de Turner atendidas en tres instituciones de salud de Medellín. Pacientes y Método: Estudio descriptivo retrospectivo. Se incluyeron 97 pacientes con síndrome de Turner (< 18 años) confirmado por cariotipo entre 2011 y 2018. Se excluyeron pacientes cuyo cariotipo no cumplía la especificación del Colegio Americano de Genética Médica. Se recolectaron variables sociodemográficas, nutricionales, características fenotípicas y exámenes de laboratorio. Se realizó un análisis descriptivo en SPSS versión 20. Resultados: La edad al diagnóstico fue de 8,5 años (RIC 4-12). La principal manifestación clínica fue la talla baja (90%). Presentaron malformaciones cardiovasculares (35%), malformaciones renales (26%), trastornos auditivos destacándose la hipoacusia (33%), trastornos neuropsiquiátricos (44%). El cariotipo más frecuente fue 45,X (51%) seguido de 45,X/46,XX (14%). Las pacientes con cariotipo 45,X tuvieron las manifestaciones clínicas más clásicas. Las mayores de 5 años presentaron mayor proporción de exceso de peso. Se encontró dislipidemia en 62% e hipotiroidismo en 22%. El 70% de las pacientes mayores de 11 años recibieron inducción puberal; el 23% presentaron pubertad espontánea y de ellas el 44% requirieron mantenimiento hormonal. El 86% recibieron somatropina. Conclusiones: Las pacientes con síndrome de Turner de nuestro estudio presentaron alta frecuencia de talla baja y comorbilidades cardiovasculares, renales, auditivas, endocrinas y neuropsiquiátricas. El diagnóstico fue tardío, debido a la falta de sospecha clínica por su presentación variable.

Abstract: Turner syndrome is a genetic disorder that occurs in women with partial or complete absence of an X chromosome. Objective: To describe the clinical, laboratory, and genotypic characteristics of patients with Turner syndrome, treated at three health institutions in Medellin. Patients and Method: A retrospective study was carried out. A total of 97 patients with Turner syndrome (< 18 years) confirmed by karyotype between 2011 and 2018 were included. Patients whose karyotype did not meet the specification of the American College of Medical Genetics were excluded. Data on sociodemographic details, nutritional variables, phenotypic characteristics, and laboratory tests were collected. A descriptive analysis was performed in SPSS software version 20. Results: Median age at diagnosis was 8.5 years (IQR 4-12). The main clinical characteristic was short stature (90%). Additionally, they presented cardiovascular malformations (35%), renal alterations (26%), hearing disorders, mainly hypoacusis (33%), and neuropsychiatric disorders (44%). The most frequent karyotype was 45,X (51%) followed by 45,X/46,XX (14%). The patients with 45,X karyotype had the most classic clinical characteristics. Patients > 5 years old had a higher proportion of weight excess than the general population. Dyslipidemia was found in 62% and hypothyroidism in 22%. 70% of patients > 11 years received pubertal induction; 23% presented spontaneous puberty and 44% of them required hormonal maintenance. 86% received somatropin. Conclusion: The patients with Turner syndrome in our study presented a high frequency of short stature and cardiovascular, renal, hearing, endocrine, and neuropsychiatric comorbidities. The diagnosis was delayed due to the lack of clinical suspicion given its variable presentation.

Resumen: Los niños con enfermedades respiratorias crónicas (ERC) tienen alto riesgo de deficiencia de vitamina D, la cual puede agravarse en aquellos hospitalizados de forma prolongada, grupo en que se desconoce su prevalencia. Objetivo: determinar el estado de vitamina D en niños con ERC hospitalizados de forma prolongada y explorar factores de riesgo. Pacientes y Método: Estudio transversal realizado en niños con ERC del Hospital Josefina Martínez, presentes entre septiembre y diciembre de 2012. Se registraron datos demográficos, tiempo de hospitalización, antropometría, exposición solar, suplementación y aporte dietario de vitamina D. Se midió 25-Hidroxivitamina D (25(OH)D) en ng/mL, y se definió: suficiencia (> 30), insuficiencia (20 a 30) y deficiencia (< 20). Resultados: Se estudiaron 41 pacientes, 56,1% hombres, con edad mediana de 31 meses (rango: 5 a 146). 51,2% tenía además enfermedad neurológica, 61% eutróficos y 58,5% sin exposición solar. 90,2% recibía suplementación de vitamina D: 65,8% con 400 y 24,4% con 800 UI/día. La concentración promedio de 25(OH)D fue 31,02 ± 6,82 ng/mL. 61% tenía suficiencia, 34,1% insuficiencia y 4,9% deficiencia de vitamina D. Los pacientes que recibían 800 UI/día de Vitamina D tuvieron mayor 25(OH)D que aquellos con menor dosis (p = 0,032), sin existir asociación entre 25(OH)D y sexo, edad, estado nutricional, función motora, exposición solar, uso de anticonvulsivantes ni tiempo de hospitalización. Conclusión: Esta muestra de niños con ERC y hospitalización prolongada presentó alta frecuencia de estado sub-óptimo de vitamina D a pesar de recibir suplementación preventiva, lo cual justifica su adecuada monitorización y dosificación.

Abstract: Children with chronic respiratory diseases (CRD) are at high risk of vitamin D deficiency, which can be aggravated in those hospitalized for prolonged periods, a group with unknown prevalence. Objective: to determine the vitamin D status and the risk factors in children with CRD hospitalized for prolonged periods. Patients and Method: Cross-sectional study carried out at the Hospital Josefina Martinez from September to December 2012, in children with CRD. We registered demographic and anthropometry data, hospital length of stay, sun exposure, supplementation, and dietary intake of vitamin D. 25-Hydroxyvitamin D (25(OH)D) was measured in ng/mL, defining as sufficiency (> 30), insufficiency (20-30), and deficiency (< 20). Results: 41 patients were studied, 56.1% were boys, with a median age of 31 months (range 5 to 146). 51.2% had a neurological disease, 61.0% were eutrophic, and 58.5% had no sun exposure. Most of the patients (90.2%) received vitamin D supplementation: 65.8% received 400 IU/day and 24.4% received 800. The mean concentration of 25(OH)D was 31.02 ± 6.82 ng/mL, therefore, 61% had sufficiency, 34.1% insufficiency, and 4.9% deficiency. Patients receiving 800 IU/day had higher 25(OH)D concentrations than those with lower doses (p = 0.032), showing no association between 25(OH)D and sex, age, nutritional status, motor function, sun exposure, length of stay, or anticonvulsants use. Conclusion: This group of children with CRD and prolonged hospitalization had a high prevalence of suboptimal vitamin D status, despite receiving preventive supplementation, thus justifying an adequate monitoring and dosage adjustment.

Abstract Objective This study aimed to perform an imaging evaluation to prove the existence or not of symmetry between the clavicles of healthy subjects from Curitiba, Paraná, Brazil, and identify potential factors influencing the clavicular length. Method The study analyzed chest computed tomography (CT) scans of 211 patients with no clavicular fracture or malformations (100 women and 111 men). We measured the greatest clavicular diagonal on both sides, and the software automatically generated the maximum distance in millimeters. Relative and absolute frequencies described qualitative variables and mean values; quantitative variables used a 95% confidence interval. Value comparisons employed the student's t-test, and correlations determinations used Pearson's correlation coefficient. The significance level adopted was 5%. Results There was a significant difference between the clavicular length (right clavicle, 143.58 mm; left clavicle, 145.72 mm; p = 0.037), indicating asymmetry. On average, the left clavicle was 3.71 mm larger. Asymmetry was significant for both men and women (p < 0.001). The average difference was 4.13 mm for men and 3.23 mm for women. Seventy-three percent of the sample had < 5 mm of asymmetry, 23.7% had 5 to 10 mm, and 3.3% had > 10 mm of asymmetry. Conclusion The studied population did not present clavicular symmetry. On average, the left clavicle was longer than the right clavicle, with differences of 3.71 mm in the general sample, 3.23 mm in women, and 4.13 mm in men. The only significant factor was gender since men presented longer clavicles and higher differences than women.

Resumo Objetivo Realizar avaliação imagiológica com intuito de comprovar a existência ou não de simetria entre as clavículas de indivíduos saudáveis da cidade de Curitiba/PR, aliada à identificação de possíveis fatores de influência no comprimento clavicular. Método Foram analisadas tomografias computadorizadas de tórax de 211 pacientes sem fratura ou malformações na clavícula (100 mulheres e 111 homens). A maior diagonal clavicular foi medida em ambos os lados e o software gerou automaticamente a máxima distância em milímetros. Foram utilizadas frequências relativas e absolutas para descrever variáveis qualitativas e a média e intervalo de 95% de confiança para as quantitativas. As comparações foram feitas com o teste t de Student e correlações calculadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados Verificou-se diferença significativa entre o comprimento das clavículas (direita 143.58mm e esquerda 145.72mm, p = 0.037), indicando assimetria. Em média, o lado esquerdo é 3.71mm maior. A assimetria foi significativa tanto para homens quanto para mulheres (p < 0.001). A diferença média foi de 4.13mm para homens e 3.23mm para mulheres. 73% da amostra apresentou <5mm de diferença, enquanto 23.7% apresentou 5-10mm e 3.3% apresentou >10mm de assimetria. Conclusão Não foi possível encontrar simetria nas clavículas da população de Curitiba/PR. Em média, a clavícula esquerda é maior que a direita, com diferenças de 3.71mm na amostra geral, 3.23mm para mulheres e 4.13mm para homens. O único fator significativo foi o sexo, com homens tendo maiores comprimentos claviculares e maiores diferenças em comparação às mulheres.

Resumo Este estudo transversal teve como objetivo avaliar a associação entre consumo alimentar (carnes, peixe e frutas e hortaliças), indicadores antropométricos (índice de massa corporal, circunferência da cintura e relação cintura/estatura) e fragilidade; e verificar se essas associações variam com o edentulismo. Usamos dados de 8.629 participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) (2015-16). A fragilidade foi definida por perda de peso não intencional, fraqueza, baixa velocidade da marcha, exaustão e baixa atividade física. As análises estatísticas incluíram regressão logística multinomial. Dos participantes, 9% eram frágeis e 54% pré-frágeis. O consumo não regular de carnes foi positivamente associado à pré-fragilidade e fragilidade. O consumo não regular de peixe e o baixo peso foram associados apenas à fragilidade. Modelos com interações revelaram uma interação marginal entre consumo de carnes e edentulismo (p-valor = 0,051). Após estratificação, o consumo não regular de carnes permaneceu associado à fragilidade apenas em indivíduos edêntulos (OR = 1,97; IC95% 1,27-3,04). Nossos resultados destacam a importância da avaliação nutricional, saúde bucal e políticas públicas de promoção da saúde para evitar, retardar e/ou reverter a fragilidade em adultos mais velhos.

Abstract This cross-sectional study aimed to evaluate the association between food consumption (meat, fish, and fruits and vegetables), anthropometric indicators (body mass index, waist circumference, and waist-to-height ratio), and frailty; and to verify whether these associations vary with edentulism. We used data from 8,629 participants of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil) (2015-16). Frailty was defined by unintentional weight loss, weakness, slow walking speed, exhaustion, and low physical activity. Statistical analyses included multinomial logistic regression. Of the participants, 9% were frail and 54% pre-frail. Non-regular meat consumption was positively associated with pre-frailty and frailty. Non-regular fish consumption, and underweight were associated only with frailty. Models with interactions reveled a marginal interaction between meat consumption and edentulism (p-value = 0.051). After stratification, non-regular meat consumption remained associated with frailty only in edentulous individuals (OR = 1.97; 95%CI 1.27-3.04). Our results highlight the importance of nutritional assessment, oral health, and public health-promoting policies to avoid, delay and/or reverse frailty in older adults.