With 20 years of implementation in Brazil, the Mobile Emergency Care Service (SAMU 192), reaches 85% of the population, with emergency regulation centers (ERC) and mobile resources (MR), manned by teams of Basic Support of Life Support (BLS) and Advanced Life Support (ALS). Objective: To describe and analyze the SAMU 192 workforce, according to professional categories, operational capacity, and attribution of production of procedures in the period from 2015 to 2019. Method: Census, observational, descriptive, and exploratory study that uses data from the ERC quantity and MR, associated with official public data on the workforce and its approved production, extracted from national registry systems of the Unified Health System. Dimensioning projection models were developed to quantify operational capacity from the existing workforce, according to minimum team composition, working hours patterns and operating models. Results: The SAMU 192 workforce grew by 14.3% (MR 17.2% and ERC 3.4%), reaching 41,490 professionals in 2019. At ERC, professionals in final activities grew above 14.4%, while administrative occupations and other higher education professions grew by 61.1% and 59.0%, respectively. In basic MR, nursing technicians and assistants account for more than 51% of the total force, while drivers account for 42.4%. The participation of nurses and doctors grew by 27.4% and 29.8%, respectively. The sizing models revealed that BLS professionals (30 hours/week) would be able to operate up to 67.0% of MR. In the ALS, the number of nurses projects operational capacity above 100%, while the number of doctors (24 hours/week) projects operation of up to 36.5% of the MR, reaching 64.2% in models with 40 hours per week. Nursing technicians were responsible for up to 81.2% of attendances and 75.6% of BLS transports. In the ALS, a team formed by “doctor and nurse” performed up to 69% of emergency and transport care, with a downward trend. More than 30% of care and 28% of transport are attributed to nurses in advanced RM, in the absence of doctors, with a tendency to increase, a phenomenon also observable in aeromedical units and ALS vessels. Conclusion: There was a growth in the number of professionals working in SAMU 192, however, the projections showed the insufficiency in the quantity for the operation of all RM and reflected trends such as the remarkable activity of nursing professionals in emergency care and transport. The insufficiency of the regulations that structure the model and the absence of minimum operating indicators may be at the root of the challenges of insufficient professionals.
Con 20 años de implantación en Brasil, el Servicio de Atención Móvil de Emergência (SAMU 192) llega al 85% de la población, con centros de regulación de emergencia (CRU) y recursos móviles (RM), atendidos por equipos de Soporte Vital Básico (SVB) y Avanzado Soporte Vital (ELA). Objetivo: Describir y analizar la plantilla del SAMU 192, según categorías profesionales, capacidad operativa y atribución de producción de procedimientos en el período de 2015 a 2019. Método: Estudio censal, observacional, descriptivo y exploratorio que utiliza datos de la cantidad y RM, asociado a los datos públicos oficiais sobre la fuerza de trabajo y su producción, extraídos de los sistemas catastrales nacionales del Sistema Único de Salud. Se desarrollaron modelos de proyección de dimensionamiento para cuantificar la capacidad operativa de la fuerza laboral existente, de acuerdo con la composición mínima del equipo, los patrones de jornada laboral y los modelos operativos. Resultados: La plantilla del SAMU 192 creció un 14,3% (RM 17,2% e CRU 3,4%), llegando a 41.490 profesionales em 2019. En el CRU, los profesionales en actividades finales crecieron por encima del 14,4%, mientras que las ocupaciones administrativas y otras profesiones de educación superior no previstas en la normativa creció un 61,1% y un 59,0%, respectivamente. En BLS RM, los técnicos y auxiliares de enfermería representan más del 51% de la fuerza total, mientras que los condutores representam el 42,4%. La participación de enfermeros y médicos creció un 27,4% y un 29,8%, respectivamente. Los modelos de dimensionamiento revelaron que los profesionales de BLS (30 horas/semana) podrían operar hasta el 67,0% de RM. En el ALS, el número de enfermeros proyecta capacidad operativa superior al 100%, mientras que el número de médicos (24 horas/semana) proyecta funcionamiento de hasta el 36,5% de la RM, alcanzando el 64,2% en modelos con 40 horas semanais. Los técnicos de enfermería fueron responsables por hasta el 81,2% de las atenciones y el 75,6% de los transportes del SVB. En el SAV, un equipo formado por médico y enfermera realizaba hasta el 69% de las atenciones de urgencia y transporte, con tendencia a la baja. Más del 30% de los cuidados y el 28% del transporte son atribuidos a enfermeros en ALS MR, en ausencia de médicos, con tendencia al aumento, fenómeno también observável en unidades aeromédicas y buques ALS. Conclusión: hubo un crecimiento en el número de profesionales que actúan en el SAMU 192, sin embargo, las proyecciones mostraron la insuficiencia en la cantidad para la operación de todos los RM y reflejaron tendencias como la notável actividad de los profesionales de enfermería en la atención de emergência y el transporte. La insuficiencia de las normas que estructuran el modelo y la ausencia de indicadores mínimos operativos pueden estar en la raíz de los desafíos de insuficiencia de profesionales.
Com 20 anos de implementação no Brasil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) chega a 85% da população, com centrais de regulação das urgências (CRU) e recursos móveis (RM), equipes de Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV). Objetivo: Descrever e analisar a força de trabalho do SAMU 192, segundo as categorias profissionais, capacidade operacional e atribuição de produção de procedimentos no período de 2015 a 2019. Método: Estudo censitário, observacional, descritivo e exploratório que utiliza dados do quantitativo de CRU e RM, associados aos dados públicos oficiais sobre a força de trabalho e sua produção, extraídos de sistemas de cadastro nacional do Sistema Único de Saúde. Foram desenvolvidos modelos de projeção de dimensionamento para quantificar a capacidade operacional a partir da força de trabalho existente, segunda composição de equipes mínimas, padrões de carga horária e modelos de operação. Resultados: A força de trabalho do SAMU 192 cresceu 14,3%, (RM 17,2% e CRU 3,4%), chegando a 41.490 profissionais em 2019. Na CRU, os profissionais nas atividades finais cresceram acima de 14,4%, enquanto as ocupações administrativas e as demais profissões de nível superior não previstas na regulamentação cresceram respectivamente 61,1% e 59,0%. Na RM de SBV, técnicos e auxiliares de enfermagem são mais de 51% do total da força, enquanto os condutores, alcançam 42,4%. A participação de enfermeiros e médicos cresceu respectivamente 27,4% e 29,8%. Os modelos de dimensionamento revelaram que os profissionais de SBV (30 horas/semana), foram capazes de operar até 67,0% da RM. No SAV, o quantitativo de enfermeiros projetam capacidade operacional acima de 100%, enquanto o de médicos (24 horas/semana), projeta operação de até 36,5% da RM, podendo chegar a 64,2% em modelos com 40h semanais. Técnicos de enfermagem foram responsáveis por até 81,2% os atendimentos e 75,6% dos transportes de SBV. No SAV, a equipe formada por médico e enfermeiro realiza até 69% dos atendimentos de emergência e transportes, com tendência de queda. Aos enfermeiros em RM de SAV, na ausência de médicos, são atribuídos mais de 30% dos atendimentos e 28% dos transportes, com tendência de elevação, fenômeno observável também em unidades aeromédicas e embarcações de SAV. Conclusão: Houve crescimento do conjunto de profissionais que atuam no SAMU 192, todavia, como projeções demonstraram a insuficiência no quantitativo para a operação de todos os RM eam tendências como a marcante atividade dos profissionais de enfermagem nos atendimentos de urgência e transportes. A insuficiência das normativas que estruturam o modelo e a ausência de indicadores mínimos de operação, pode estar na raiz dos desafios da insuficiência de profissionais.