Abstract The central concern of this article was to understand the life trajectories experienced intersectionally by women based on the concept of assemblage thinking in the production of their respective geographical contexts, specifically the reality of those who lived/live with the Human Immunodeficiency Virus/Acquired Immunodeficiency Syndrome (HIV/AIDS) in Presidente Prudente - SP, Brazil. For this study, the methodological articulation between Life History and Discourse Analysis (DA) was chosen, based on the production and analysis of qualitative data (childhood, youth, adulthood). This made it possible to interpret the meanings and connections produced by the research participants through the complex realities of space-time, content and agency shown in the narratives. The women who took part in the research dealt and interacted with different agents under the conformity produced by/within the geographical context, which showed constant changes in their fields of possibilities by highlighting their main events and turning points. This understanding makes us believe in the potential of using assemblage thinking and the geographical context as contributions to Geography, especially in fields committed to subjects, their cultures, bodies and their intersectionalities that allow us to read movement, the continuity of life, the new, the still unknown.
Resumo A preocupação central deste artigo foi compreender as trajetórias de vidas experienciadas interseccionalmente por mulheres a partir do conceito de assemblage thinking na produção de seus respectivos contextos geográficos, especificamente, a realidade daquelas que viveram/vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS) em Presidente Prudente - SP, Brasil. Para este estudo foi elencada a articulação metodológica entre a História de Vida e a Análise do Discurso (AD) pautada na produção e análise dos dados qualitativos (infância, juventude, vida adulta). Isso permitiu a interpretação dos sentidos e conexões produzidos pelas participantes da pesquisa mediante as complexas realidades de espaço-tempo, de conteúdo e de agência evidenciadas nas narrativas. As mulheres participantes da pesquisa, lidaram e interagiram com distintos agentes sob a conformidade produzida com/no o contexto geográfico, o que evidenciou modificações constantes em seus campos de possibilidades mediante o destaque de seus principais acontecimentos e pontos de inflexão. Tal entendimento nos faz crer na potencialidade do emprego da assemblage thinking e do contexto geográfico enquanto contribuições para a Geografia, sobretudo, nos campos comprometidos com os sujeitos, suas culturas, corpos e suas interseccionalidades que permitem a leitura do movimento, da continuidade da vida, do novo, do ainda desconhecido.
Resumen La preocupación central de este artículo fue comprender las trayectorias de vida vividas interseccionalmente por mujeres a partir del concepto de pensamiento ensamblador en la producción de sus respectivos contextos geográficos, específicamente la realidad de las que vivieron/viven con el Virus de Inmunodeficiencia Humana/Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (VIH/SIDA) en Presidente Prudente - SP, Brasil. Para este estudio, se optó por la articulación metodológica entre Historia de Vida y Análisis del Discurso (AD), a partir de la producción y análisis de datos cualitativos (infancia, juventud, adultez). Esto permitió interpretar los significados y conexiones producidos por las participantes en la investigación a través de las realidades complejas de espacio-tiempo, contenido y agencia mostradas en las narrativas. Las mujeres que participaron en la investigación trataron e interactuaron con diferentes agentes bajo la conformidad producida por/en el contexto geográfico, que mostró cambios constantes en sus campos de posibilidades destacando sus principales acontecimientos y puntos de inflexión. Esta comprensión nos hace creer en el potencial de la utilización del pensamiento ensamblador y del contexto geográfico como aportes a la Geografía, especialmente en campos comprometidos con los sujetos, sus culturas, cuerpos y sus interseccionalidades que nos permiten leer el movimiento, la continuidad de la vida, lo nuevo, lo aún desconocido.