ABSTRACT Introduction: Tibial fractures are frequent injuries. In children there is a greater healing capacity due to the greater thickness and better vascularization of their periosteum. As a result, most of them can be successfully treated non-surgically. Functional treatment for these fractures is described, following the principles developed by Sarmiento. Given the lack of current evidence on functional treatment in this age group, we analyzed a series of cases treated following this method. Materials and methods: We included patients who met the inclusion and exclusion criteria, treated by functional treatment following the principles developed by Sarmiento. They were evaluated clinically and radiographically. The technique was evaluated by recording times for each period in this age group, as well as the satisfaction with the treatment of the patients and parents and/or guardians. All related complications were documented. Results: We evaluated a total of 15 patients, with at least 6 months of follow-up. The average age was 11.7 years. All fractures consolidated, the average time to consolidation was 7.6 weeks. The acute period of 3.4 weeks and the functional period of 4.2 weeks average respectively. All fractures healed with acceptable reduction. There was 100% satisfaction of both patients and parents or guardians with the treatment implemented. Two patients presented minor complications. Conclusion: Functional treatment for leg fractures in children between 10 and 15 years of age is a safe, reproducible technique, with good functional results, which allows both patients and their caregivers great independence during the healing period.
RESUMO Introdução: As fracturas da tíbia são lesões comuns. Nas crianças existe uma maior capacidade de cicatrização devido à maior espessura e melhor vascularização do periósteo. Como resultado, a maioria pode ser tratada com sucesso de forma não cirúrgica. É descrito o tratamento funcional destas fracturas, seguindo os princípios desenvolvidos por Sarmiento. Dada a falta de evidência atual sobre o tratamento funcional neste grupo etário, procedeu-se à análise de uma série de casos tratados por este método. Material e métodos: Foram incluídos pacientes que preencheram os critérios de inclusão e exclusão, tratados por tratamento funcional seguindo os princípios desenvolvidos por Sarmiento. Foram avaliados clínica e radiograficamente. A técnica foi avaliada através do registro dos tempos para cada período nessa faixa etária, bem como a satisfação com o tratamento por parte dos pacientes e dos pais e/ou responsáveis. Todas as complicações relacionadas foram documentadas. Resultados: Avaliámos um total de 15 doentes, com pelo menos 6 meses de seguimento. A idade média foi de 11,7 anos. Todas as fracturas cicatrizaram, sendo o tempo médio de cicatrização de 7,6 semanas. O período agudo foi de 3,4 semanas e o período funcional de 4,2 semanas, em média, respetivamente. Todas as fracturas foram curadas com uma redução aceitável. Os doentes e os pais/encarregados de educação ficaram 100% satisfeitos com o tratamento efectuado. Dois doentes tiveram complicações ligeiras. Conclusão: O tratamento funcional das fracturas da perna em crianças com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos é uma técnica segura, reprodutível e com bons resultados funcionais, que permite aos doentes e aos seus cuidadores uma grande independência durante o período de cura.
RESUMEN Introducción: Las fracturas de tibia son lesiones frecuentes. En los niños existe una mayor capacidad de curación debido al mayor grosor y mejor vascularización que presenta su periostio. Como resultado, la mayoría pueden tratarse de manera exitosa de forma no quirúrgica. Está descrito el tratamiento funcional para estas fracturas, siguiendo los principios desarrollados por Sarmiento. Dada la falta de evidencia actual acerca del tratamiento funcional en este grupo etario, realizamos el análisis del mismo mediante una serie de casos tratados siguiendo este método. Materiales y métodos: Se incluyeron pacientes que cumplieron con los criterios de inclusión y exclusión, tratados mediante tratamiento funcional siguiendo los principios desarrollados por Sarmiento. Se evaluaron clínica y radiográficamente. Se evaluó la técnica registrando tiempos para cada período en este grupo etario, así como la satisfacción con el tratamiento de los pacientes y padres y/o tutores. Todas las complicaciones relacionadas fueron documentadas. Resultados: Evaluamos un total de 15 pacientes, con al menos 6 meses de seguimiento. La edad promedio fue de 11.7 años. Todas las fracturas consolidaron, el tiempo promedio hasta la consolidación fue de 7.6 semanas. El período agudo de 3.4 semanas y el período funcional de 4.2 semanas promedio respectivamente. Todas las fracturas consolidaron con una reducción aceptable. Existió un 100% de satisfacción tanto de los pacientes como de los padres ó tutores con el tratamiento implementado. Dos pacientes presentaron complicaciones menores. Conclusión: El tratamiento funcional para las fracturas de pierna en niños entre 10 y 15 años es una técnica segura, reproducible, con buenos resultados funcionales, que le permite tanto a los pacientes y a sus cuidadores gran independencia durante el período de curación.