RESUMEN Realizamos una reflexión institucionalista sobre la construcción del(de los) sentido(s) de la sustentabilidad como factor legitimador de las organizaciones, argumentando que la construcción polisémica del concepto es operada lingüísticamente pretendiendo legitimarse en campos organizacionales heterogéneos. Aplicamos el modelo semiótico del proceso de institucionalización al concepto de sustentabilidad, destacando su construcción lingüístico-social en dos sentidos –denotativo y connotativo–, discutiendo el paso de la naturaleza objetiva del concepto a su naturaleza mítico-racional en la que la disociación de hacer, decir y significar transmuta su contenido semántico. La sustentabilidad se entiende, entonces, como una presión institucional más a la que las organizaciones deben responder, y estas suelen hacerlo estratégicamente, a través de la aceptación, la adaptación o la contestación. Así, aunque ciertos actores busquen institucionalizar la sustentabilidad denotacionalmente, su sentido oscila connotacionalmente a medida que se difunde, ya sea por conveniencia o por falta de claridad sobre cómo operacionalizarla en las organizaciones. delde los s sentido(s heterogéneos lingüísticosocial lingüístico social denotativo connotativo connotativo– míticoracional mítico racional hacer semántico entiende entonces responder estratégicamente aceptación contestación Así denotacionalmente difunde
ABSTRACT Adopting an institutionalist perspective on the construction of the meaning(s) of sustainability for organizations, we argue that this polysemic concept is linguistically employed in diverse fields with the intent to provide legitimacy. We apply the semiotic model of the institutionalization process to the concept of sustainability, highlighting its linguistic-social construction in two ways: as denotation and connotation. We then discuss the departure from the objective nature of the concept to its mythical-rational nature in which the separation of doing, saying, and meaning transmute its semantic content. Sustainability is, then, understood as another institutional pressure to which organizations need to respond, and they usually do so strategically through acceptance, adaptation, or contestation. Thus, even if certain actors aim to institutionalize sustainability as a denotation, its connotation fluctuates due to convenience or lack of clarity on how to operationalize it in organizations. meanings s meaning(s legitimacy linguisticsocial linguistic social ways mythicalrational mythical rational doing saying content respond acceptance adaptation contestation Thus
RESUMO Empreendemos uma reflexão institucionalista sobre a construção do(s) sentido(s) de sustentabilidade enquanto fator legitimador das organizações, argumentando que a construção polissêmica do conceito é linguisticamente operada intencionando legitimação em campos organizacionais heterogêneos. Aplicamos o modelo semiótico do processo de institucionalização ao conceito de sustentabilidade, evidenciando sua construção linguístico-social de duas formas – denotacional e conotacional –, discutindo a saída da natureza objetiva do conceito para sua natureza mítico-racional na qual a dissociação do fazer, dizer e significar transmuta seu conteúdo semântico. A sustentabilidade é, então, entendida como mais uma pressão institucional à qual as organizações precisam responder, e estas geralmente o fazem de maneira estratégica, mediante aceitação, adaptação ou contestação. Assim, ainda que determinados atores busquem institucionalizar a sustentabilidade denotacionalmente, seu sentido oscila conotacionalmente conforme é difundido, seja por conveniência ou falta de clareza sobre como operacionalizá-lo nas organizações. dos s do(s sentidos sentido(s heterogêneos linguísticosocial linguístico social míticoracional mítico racional fazer semântico então responder estratégica aceitação contestação Assim denotacionalmente difundido operacionalizálo operacionalizá lo