Resumo Uma oportunidade óbvia para o design participar e aliviar o valor do patrimônio intangível tem sido, inúmeras vezes, abordada desde a integração colaborativa da produção artesanal. Aqueles que habitam um território específico e têm interesses comuns tendem a melhorar seu desenvolvimento por meio do grupo orientado para objetivos econômicos e sociais semelhantes. No entanto, os níveis de produtividade exigidos pelo mercado são frequentemente incompatíveis com a realidade do artesão e sua produção limitada, lenta e dificilmente escalável. Para atender a essas expectativas, especialmente de pessoas, artesanato e seu território, tente construir culturas colaborativas de responsabilidade, que são facilmente aceitas por um consumidor consciente e ávidas por uma identidade local enraizada no território, mas é precisamente esse valor, do território e suas distâncias, que não permitem o desenvolvimento do todo como um sistema, fragmentando o resultado e aprofundando o desenraizamento da identidade. No entanto, é plausível que o design construa e participe de modelos de redes colaborativas distribuídas virtualmente por todo o território, integrando manufatura digital e Tecnologia da Informação, sem afetar o resultado artesanal, nem a capacidade do artesão de se adaptar, flexibilidade e independência, respeitando a tradição da produção autônoma e local. ... Aqueles que habitam um território específico e têm interesses comuns tendem a melhorar seu desenvolvimento por meio de agrupamentos orientados para objetivos econômicos e sociais semelhantes, os chamados aglomerados, que são “organizações fechadas de interesses comuns que estão associadas a um território específico. por vantagens econômicas ”(Botti & Giret, 2008; Porter, 1998), que foram desenvolvidas e ampliadas com sucesso no modelo de produção em massa.
Abstract A clear opportunity for design to participate and enhance the value of intangible heritage has been, countless times, approached from the collaborative integration of artisanal production. Those who inhabit a given territory and have common interests, tend to enhance their development by grouping with others oriented to similar economic and social objectives. However, productivity levels demanded by the market are often incompatible with the reality of the craftsman and their limited, slow and hardly scalable production. To fulfill these expectations, especially of persons, the craftsmanship and its territory try to build collaborative cultures of responsibility, which are easily accepted by a consumer aware and avid of local identity rooted in the territory. But it is precisely this value, of territory and its distances, what does not allow the development of the whole system, fragmenting the result and deepening the uprooting of identity. Nevertheless, it is plausible that design builds and participates in models of collaborative networks distributed virtually in the territory, integrating digital manufacturing and Information Technology, without affecting the resulting craft, nor the capacity of adaptation, flexibility and independence of the craftsman, respecting the tradition of local and autonomous production. ...Those who inhabit a given territory and have common interests, tend to enhance their development through grouping oriented to similar economic and social objectives, the so-called clusters, which are “closed organizations of common interests associated to a specific territory by economic benefits” (Botti & Giret, 2008; Porter, 1998), that have been developed and successfully scaled within the mass production model.
Resumen Una oportunidad evidente para que el diseño participe y releve el valor del patrimonio intangible ha sido, innumerables veces, abordada desde la integración colaborativa de la producción artesanal. Quienes habitan un territorio determinado y tienen intereses comunes, tienden a potenciar su desarrollo a través de la agrupación orientada a objetivos económicos y sociales similares. Sin embargo, los niveles de productividad que exige el mercado son muchas veces incompatibles con la realidad del artesano y su producción limitada, lenta y difícilmente escalable. Para cumplir esas expectativas, especialmente de las personas, el artesanado y su territorio tratan de construir culturas colaborativas de responsabilidad, que sean fácilmente aceptadas por un consumidor consciente y ávido de la identidad local arraigada al territorio, pero es precisamente este valor, del territorio y sus distancias, el que no permite el desarrollo del conjunto como sistema, fragmentando el resultado y profundizando el desarraigo identitario. Sin embargo, es plausible que el diseño construya y participe de modelos de redes colaborativas distribuidas virtualmente en el territorio, integrando la manufactura digital y las Tecnologías de la Información, sin afectar el resultado artesanal, ni la capacidad de adaptación, flexibilidad e independencia del artesano, respetando la tradición de producción autónoma y local. ...Quienes habitan un territorio determinado y tienen intereses comunes, tienden a potenciar su desarrollo a través de la agrupación orientada a objetivos económicos y sociales similares, los llamados clusters, que son “organizaciones cerradas de intereses comunes que están asociadas a un territorio específico por ventajas económicas” (Botti & Giret, 2008; Porter, 1998), que han sido desarrollados y escalados exitosamente dentro del modelo de producción en masa.