Riassunto: Questo saggio si occupa della tesi contemporanea della sopravvenienza psicofisica e della sua applicazione nell’interpretazione dell’ilomorfismo psicologico di Aristotele. Si dimostrerà che la tesi della sopravvenienza, nelle sue diverse versioni, non è in grado di rendere conto dell’unità essenziale dell’anima e del sinolo psicofisico. Verranno forniti argomenti sulla base della discussione di Aristotele della dottrina dell’anima come harmonia del corpo (de An. I 4) e più in generale sulle sue affermazioni metodologiche in merito alla definizione dell’anima e delle sue affezioni (de An. I 1). Riassunto nellinterpretazione nell interpretazione dellilomorfismo dell ilomorfismo versioni dellunità unità dellanima anima psicofisico de An 4 1. 1 . 1)

Abstract: This paper addresses the contemporary thesis of psychophysical supervenience and its application to the interpretation of Aristotle’s psychological hylomorphism. It will be shown that the supervenience thesis, in its different versions, fails to explain the essential unity of the soul and of the psychophysical compound. Arguments will be provided on the basis of Aristotle’s discussion of the harmony theory of the soul (de An. I 4) and more generally on his methodological claims on the definition of the soul and of its affections (de An. I 1). Abstract Aristotles Aristotle s hylomorphism versions compound de An 4 1. 1 . 1)

Abstract Nomological Humeanism has developed into a research program encompassing several variations on a single theme, namely, the view that laws are statements about regularities that we find in nature. After briefly revisiting an early form of nomological Humeanism in Hume’s critique of the idea of necessary connection, this article critically examines Lewis’ two-fold approach based on Humean supervenience and the best system account. We shall point out three limits of nomological Humeanism, which are widely recognized in the literature: its inadequacy in view of physical theories, its explanatory circularity, and its purported anthropomorphism, all of which advocates of nomological Humeanism have attempted to overcome Humeanism (Jaag y Loew 2020, Loewer 2004y Massimi 2018). Lastly, we will argue that nomological Humeanism fails to provide a suitable notion of modality for laws of nature. This latter issue continues to represent a live challenge for empiricism in the philosophy of physical laws.

Resumen El humeanismo nomológico ha llegado a constituir un programa de investigación que acoge numerosas variaciones sobre un mismo tema, a saber, la idea de que las leyes son enunciados acerca de regularidades que observamos en la naturaleza. Luego de revisar la formulación inicial del humeanismo nomológico en la crítica de Hume a la idea de conexión necesaria, el presente trabajo examina la reformulación lewisiana basada en la superveniencia humeana y la teoría del mejor sistema. Examinaremos, a este respecto, tres límites que la literatura ha identificado en la propuesta humeana: su falta de sustento en las teorías físicas, su circularidad explicativa y su antropomorfismo, tres problemas que han intentado ser superados por versiones recientes del humeanismo (Jaag y Loew 2020, Loewer 2004 y Massimi 2018). Finalmente, sostendremos que el humeanismo nomológico falla al no dar cuenta de una noción adecuada de modalidad para las leyes de la naturaleza. Este último sigue siendo un desafío actual para el empirismo en filosofía de leyes físicas.

Resumo O artigo apresenta e discute as tentativas mais influentes de caracterizar o fisicalismo sem postular relações de identidade entre o que é físico e o que é prima facie não físico. A primeira seção trata da possível crítica de que essas tentativas são equivocadas, porque contradizem o bordão fisicalista “tudo o que existe é físico”. Na segunda seção, elucido as diferentes formulações da tese fisicalista da superveniência, e argumento que nenhuma delas consiste em uma caracterização adequada do fisicalismo. Três razões são oferecidas em favor dessa conclusão: sua compatibilidade com formas de dualismo (ou pluralismo); o fato de que a relação de superveniência é mantida sem explicação; e o argumento de Kim da exclusão causal, segundo o qual entidades meramente supervenientes (i.e., aquelas que não estão em relações de identidade com entidades estritamente físicas) devem ser epifenomenais. A terceira seção apresenta os aspectos gerais de outra tentativa de caracterizar o fisicalismo independente da identidade, a saber, o fisicalismo de realização. De acordo com essa posição, ocorrências de tipos prima facie não físicos são realizadas por ocorrências de tipos físicos quando estes executam os papéis funcionais que especificam a natureza dos primeiros. A terceira seção também revela como o fisicalismo de realização lida com as objeções que tornam as teses fisicalistas da superveniência inadequadas para a caracterização do fisicalismo.

Abstract This paper presents and discusses the most influential attempts to characterize physicalism without postulating relations of identity between the physical and the prima facie non-physical. The first section deals with a possible criticism that these attempts are misguided, since they contradict the physicalist slogan “everything there is physical.” In the second section, I elucidate the different formulations of the physicalist supervenience claim, and argue that none of them consists in an adequate characterization of physicalism. Three reasons are given in favor of this conclusion: their compatibility with forms of dualism (or pluralism); the fact that the supervenience relation is left unexplained; and Kim’s causal exclusion argument, which asserts that merely supervenient entities (i.e., ones that are not in identity relations with strictly physical entities) must be epiphenomenal. The third section presents the general features of another identity-independent attempt to characterize physicalism, namely realization physicalism. According to this view, tokens of prima facie non-physical types are realized by tokens of strictly physical types performing functional roles that specify the nature of the former. The third section also shows how realization physicalism deals with the objections that make physicalist supervenience claims inadequate for characterizing physicalism.

Resumo O presente artigo versa sobre as diferenças fundamentais entre o pensamento de Roberto Lyra Filho e de Márcio Bilharinho Naves, duas figuras insignes do pensamento jurídico marxista no Brasil. Esses dois pensadores representam posicionamentos que se considerou serem totalmente divergentes. O primeiro deles defende o que se denominou por tese da superveniência do direito. Essa hipótese é a consideração segundo a qual o direito prevaleceria mesmo ao fim do sistema produtivo capitalista. Isso porque Lyra Filho considerou o direito como instrumento fundamental no processo de luta social e na conquista histórica de direitos. Não existiria apenas uma espécie de direito, o direito burguês. O fenômeno jurídico estaria para além de suas formas historicamente impostas pelas classes dominantes. Outras configurações do direito, assim, seriam possíveis. Por sua vez, Naves associa o direito à forma mercadoria e à universalização do circuito de trocas. A universalização da circulação mercantil somente foi possível com o estabelecimento pleno do capitalismo, o direito, que está intrinsicamente ligado a esse circuito, como seu guardião, somente se estabeleceria plenamente com a consolidação do modo de produção burguês. Não teria existido direito antes e não existirá direito posterior ao capitalismo. Esse posicionamento, por sua vez, denominou-se como tese da não superveniência do direito. Diante desse contexto teórico, conclui-se que o que constitui a diferença fundamental entre um posicionamento e outro (superveniência e não superveniência) é uma certa consideração a respeito da dialética. No caso de Lyra Filho, representada pela ligação entre marxismo e hegelianismo, que produziu uma visão continuísta do fenômeno jurídico e em Naves pela consideração da dialética como uma ruptura avessa a qualquer espécie de continuidade e que nega autoridade às considerações hegelianas.

Abstract This article deals with the fundamental differences between the thought of Roberto Lyra Filho and Márcio Bilharinho Naves, two distinguished figures of Marxist legal thought in Brazil. These two thinkers represent positions that were considered to be totally divergent. The former defends what was called by the supervenience of law thesis. This hypothesis is the consideration that law would prevail even at the end of the capitalist productive system. This is because Lyra Filho considered the law as a fundamental instrument in the process of social struggle and the historical conquest of rights. There would not be just one kind of law, bourgeois law. The legal phenomenon would extend beyond its historical boundaries imposed by the ruling classes. Other law configurations would, thus, be possible. In turn, Naves associates the right to the commodity form and the universalization of the exchange circuit. As the universalization of the commercial circulation was possible only with the full establishment of capitalism, the law, which is intrinsically linked to this circuit, as its guardian, would only be fully established with the existence of the consolidation of capitalist mode of production. There was no right before and there will be no right after capitalism. This position, in turn, was called the thesis of non-supervenience of law. Given this theoretical context, it is concluded that what constitutes the fundamental difference between one viewpoint and another (supervenience and non-supervenience) is a certain consideration about dialectics. In the case of Lyra Filho represented by the link between Marxism and Hegelianism that produced a continuist view of the legal phenomenon and in Naves by the consideration of dialectic as a rupture averse to any kind of continuity and denying authority to Hegelian considerations.

Resumo Longe de pretender esgotar possíveis semelhanças entre Nietzsche e Quine, o texto que se segue tenciona mostrar, mediante comparações paradigmáticas e admissíveis convergências metodológicas, como ambos os autores, lançando mão de hipóteses naturalistas para interpretar o conhecimento e a estética, respectivamente, tornam possível pensar num naturalismo menos confinante e mais inventivo, livre dos prejuízos do cientificismo e mais condizente com a sensibilidade artística em geral.

Abstract Far from intending to exhaust all the possible similarities between Nietzsche and Quine, the following text aims at showing, through paradigmatic comparisons and admissible methodological convergences, how both authors - by making naturalistic assumptions to interpret knowledge and aesthetics respectively - allow us to think of a less confining and more creative naturalism, free from the prejudices of scientism and more compatible with the artistic sensibility in general.

Abstract Computer models and simulations have provided enormous benefits to researchers in the natural and social sciences, as well as many areas of philosophy. However, to date, there has been little attempt to use computer models in the development and evaluation of metaphysical theories. This is a shame, as there are good reasons for believing that metaphysics could benefit just as much from this practice as other disciplines. In this paper I assess the possibilities and limitations of using computer models in metaphysics. I outline the way in which different kinds of model could be useful for different areas of metaphysics, and I illustrate in more detail how agent-based models specifically could be used to model two well-known theories of laws: David Lewis’s "Best System Account" and David Armstrong's "Nomic Necessitation" view. Some logically possible processes cannot be simulated on a standard computing device. I finish by assessing how much of a threat this is to the prospect of metaphysical modeling in general.

ABSTRACT Moral Naturalism is the view that moral judgments aim at describing moral facts and that these are ordinary garden-variety natural facts. Moral Naturalism has trouble accounting for the intuition that we cannot outsource moral judgments, i.e., we cannot ground a moral conviction that p on the fact that a reliable moral adviser holds that p. There have been, however, several attempts to explain this intuition away or to discredit the intuition pumps that bring it forward. I argue that moral naturalists are not in a position to deny this intuition. Moral Naturalism embodies a conception of the minimal conditions for someone to qualify as capable of making moral judgments; among these conditions is the acknowledgment of the supervenience of the moral on the non-moral; given the naturalist's conception of what it takes for someone to be capable of moral judgment, if we allow agents to outsource their moral judgments we come to situations in which the convictions of moral agents do not comply with the acknowledgment of moral supervenience. The naturalist must, therefore, deny the possibility of moral outsourcing. Moral Naturalism, then, faces the problem of making sense of the ban on moral outsourcing.

Resumo: Interpretando resultados de estudos neurocientíficos contemporâneos, apresento, em linhas gerais, uma abordagem fisicalista não-reducionista da relação mente-cérebro, a partir da qual a crítica de ininteligibilidade atribuída à noção de causação mental é considerada. Assumindo que uma crítica paradigmática à noção de causação mental é aquela apresentada por Jaegwon Kim, em suas reflexões sobre a teoria da superveniência mente-corpo, considero criticamente o seu argumento, oferecendo uma concepção geral a respeito da relação mente-cérebro, a qual acredito tornar a noção de causação mental inteligível. Penso que o principal problema do argumento de Kim se relaciona à formulação da questão da causação mental por ele aceita. Por exemplo, ao perguntar "como os eventos mentais, sendo propriedades não-físicas do cérebro, podem agir causalmente sobre a estrutura e funcionamento do cérebro?" a mente está sendo considerada não como uma propriedade do cérebro, mas como uma substância cartesiana. Entendo que, em vez de perguntar "como a mente age causalmente sobre o cérebro?", como se a mente fosse algo dele separada e independente, seria mais conforme a uma concepção fisicalista não-reducionista perguntar "como o cérebro, guiado por sua mente, pode agir causalmente sobre si mesmo?" Para justificar essa formulação do problema da causação mental, proponho uma "abordagem dupla face" da relação mente-cérebro, segundo a qual a consciência é a propriedade essencial da mente, sendo a mente inseparável do cérebro, embora a ele irredutível, e a estrutura e funcionamento do cérebro dependente numa certa medida da existência da mente. Isso significa, em termos gerais, que a mente consciente resulta da estrutura e funcionamento do cérebro - "mente consciente como cérebro" -, e que o cérebro, usando a mente consciente como um guia para sua ação, interage com seu corpo e com o ambiente físico e sociocultural circundante, construindo e sendo construído por ambos - "cérebro como mente consciente".

Abstract: Interpreting results of contemporary neuroscientif studies, I present a non-reductive physicalist account of mind-brain relationship from which the criticism of unintelligibility ascribed to the notion of mental causation is considered. Assuming that a paradigmatic criticism addressed to the notion of mental causation is that presented by Jaegwon Kim’s analysis on the theory of mind-body supervenience, I present his argument arguing that it encompasses a formulation of the problem of mental causation, which leads to difficulties by him pointed. To ask "how mental events, being a non-physical property of the brain, could act causally on brain structure and functioning?", is not to treat the mind as a property of the brain, but as a Cartesian substance. I argue that, rather than asking "how does mind could act causally on the brain?", as if the mind were something apart and independent of the brain, it would be more in line with a non-reductive physicalist view to ask "how the brain, guided by its mind, could act causally on itself?". To justify this last formulation of the problem of mental causation, I propose a "double face view", which consists in considering the consciousness as the essential property of the mind, and mind and brain as inseparable, dependent and irreducible faces. It means, in general terms, that the conscious mind is the result of brain structure and activity - "conscious mind as brain" - and that the brain, using its conscious mind as a guide to its actions, interacts with its body, and with the physical and sociocultural environment, constructing and being constructed by both - "brain as conscious mind".

This paper explains the main theses of functionalism about mental states. This view is taken as a response addressed to the metaphysical aspect of the mind-body problem. Thus it is said what distinguishes functional properties as second-order properties, and how to understand supervenience and multiple realizability. The paper applies these ideas to machine functionalism and analytic functionalism, the two main versions of functionalism

El presente trabajo explica y articula la tesis funcionalista sobre los estados mentales. La clasifica como una respuesta al problema mente- cuerpo en su aspecto metafísico. Señala en qué radica la particularidad de las propiedades funcionales en tanto propiedades de segundo orden y muestra el modo de conjugar las tesis de la superveniencia y la realización múltiple. Aplica finalmente todas estas ideas a la presentación del funcionalismo de máquina y del funcionalismo analítico, que son las dos versiones más influyentes del funcionalismo

Abstract The debate between reductionist and non-reductionist accounts of chance is presented, and the dialectical burdens acquired by each side of the debate are identified: the motivation problem and the explanation problem. It is argued that, while the motivation problem presents no challenge to non-reductionists, reductionists are unable successfully to answer it. Contrary to what has been suggested, both sides share the burden of the explanation problem. It is argued that non-reductionists can successfully answer it, whereas reductionists are unable to make the corresponding claim. Hence, the non-reductionist side has an important dialectical advantage.

Resumen Se presenta el debate entre reduccionismo y no reduccionismo respecto de la probabilidad objetiva y se identifican las cargas dialécticas adquiridas por cada posición: el problema de la motivación y el problema de la explicación. Se argumenta que, mientras que el problema de la motivación no presenta ningún desafío para los no reduccionistas, los reduccionistas no son capaces de responderlo exitosamente. Contrariamente a lo que se ha sugerido, ambos lados comparten el problema de la explicación. Se argumenta que los no reduccionistas pueden responderlo exitosamente, mientras que los reduccionistas no son capaces de hacerlo. Por lo tanto, el lado no reduccionista tiene una ventaja dialéctica importante.

The metaphysics of Humean Supervenience has been attacked by two explicitly anti-Humean alternatives: Nomic Realism and Dispositional Essentialism. Each one of these alternatives offers an ontological explanation of the actual distribution of first-order instantiations. They both claim, against the Humean, that this distribution is not a metaphysical accident. In this paper, I argue that the explanations offered by them are illusory.

La metafísica de la Superveniencia Humeana ha sido atacada por dos alternativas explícitamente anti-Humeanas: el Realismo Nómico y el Esencialismo Disposicional. Cada una de estas alternativas ofrece una explicación ontológica de la actual distribución de instanciaciones de primer orden. Ambas sostienen, contra el Humeano, que esta distribución no es un accidente metafísico. En este artículo argumento que las explicaciones ofrecidas por ellas son ilusorias.

In the last half century, there were several attempts to adopt the notion of supervenience in order to shed light on the claim of generality that is involved in aesthetic judgments. In this paper I will show the difficulties brought up by the transposition of the notion of supervenience from other areas of philosophy to the philosophy of art and I will also show the intrinsic difficulties of this project. First, I will revise the origins of the notion of supervenience in contemporary ethics and philosophy of mind, as well as the theoretical framework in which this notion was first introduced. Second, I will revise the arguments for and against aesthetic supervenience in the field of analytic philosophy of art. In the rest of this work, I will try to argue against the viability of applying this notion to the relationship between aesthetic and nonaesthetic properties. I will point out the difficulties of identifying the base properties of such relationship, and then the difficulties of identifying the supervenient properties. In this way I will show that there are good reasons to argue that it will not be fruitful to use the notion of supervenience in order to understand the peculiarities of aesthetic judgments. Finally, I will point out a number of additional difficulties for the thesis of aesthetic supervenience which do not seem able to be satisfactorily solved.

En el último medio siglo se ha intentado adoptar la noción de superveniencia para echar luz sobre la pretensión de generalidad que hay involucrada en el juicio estético. En este trabajo voy a mostrar las dificultades que genera esta transposición de la noción de superveniencia desde otros ámbitos de la filosofía a la filosofía del arte. Voy a mostrar también las dificultades que conlleva este proyecto. En primer lugar, repasaré los orígenes de la noción de superveniencia en la ética y la filosofía de la mente contemporáneas, así como el marco teórico dentro del cual esta noción fue introducida. En segundo lugar, revisaré los argumentos a favor y en contra de la superveniencia estética que se han sucedido en el ámbito de la filosofía analítica del arte. En el resto del trabajo intentaré argumentar en contra de la viabilidad de aplicar la noción de superveniencia a la relación entre las propiedades estéticas y las no-estéticas de un objeto. Señalaré primero las dificultades para identificar las propiedades que deberían considerarse la base de tal relación, y luego las dificultades para identificar las propiedades supervenientes. De esta manera, mostraré que hay buenas razones para sostener que no es fructífero utilizar la noción de superveniencia para avanzar en la comprensión de la peculiaridad del juicio estético. Finalmente, mencionaré una serie de dificultades adicionales para la tesis de la superveniencia estética que no parecen poder resolverse satisfactoriamente.

I present and defend here a thesis named vehicleless externalism for conceptual mental episodes. According to it, the constitutive relations there are between the production of conceptual mental episodes by an individual and the inclusion of this individual in social discursive practices make it non-necessary to equate, even partially, conceptual mental episodes with the occurrence of physical events inside of that individual. Conceptual mental episodes do not have subpersonal vehicles; they have owners: persons in interpretational practices. That thesis is grounded on inferentialism and on the endorsement of the idea that "meaning is normative". After having recapitulated this heritage and after having presented that thesis, the paper especially attempts to articulate how, in that framework, we may then positively conceive the relations there are between conceptual mental episodes, intracranial events and inferential behaviour.

"The First Person" is the paper where G. E. M. Anscombe supports the thesis that "I" is not a referring word. Mainly I deal with her argument against the indexical view of "I" from the scenario of the "A" user, who refers to himself as the person who is under the special observation of the "A" user. On the one hand, I put forward that a use of "A" might have a guaranteed reference in a semantic sense: a referential use of "A" as a definite description guarantees the one reference to oneself. On the other hand, the indexical view is left untouched: the reference of "A" is not fixed by the self-reference rule, and thus "I" and "A" are not indistinguishable referring words. Also I explore the idea that unlike "A", "I" has a guaranteed reference in an epistemic sense, being immune to error through misidentification.

"The First Person" es el artículo en el que G. E. M. Anscombe sostiene la tesis de que "yo" no es una palabra referencial. Discuto, principalmente, su argumento contra la concepción indéxica de "yo" a partir del caso del usuario de "A", quien refiere a él mismo como la persona que cae bajo la observación especial del usuario de "A". Por un lado, propongo que un uso de "A" podría tener una referencia garantizada en un sentido semántico: un uso referencial de "A" como una descripción definida garantiza la referencia única a uno mismo. Por otro lado, la concepción indéxica queda intacta: la referencia de "A" no es fijada por la regla de autorreferencia, y de este modo "yo" y "A" no son palabras referencialmente indistinguibles. También examino la idea de que, a diferencia de "A", "yo" tiene una referencia garantizada en un sentido epistémico, siendo inmune a un error de identificación.

O presente trabalho tem como propósito situar o problema da causação mental dentro do debate contemporâneo em filosofia da mente. A partir dos trabalhos de autores como Smart, Putnam, Davidson e, principalmente Kim, delinearemos as mais importantes tentativas de solução do problema desde fins da década de cinqüenta. Defenderemos que a teoria da identidade, o funcionalismo e o monismo anômalo não se mostraram alternativas viáveis para o amelhoramento de nosso entendimento de como propriedades, ou tipos, mentais podem ter poder causal em um mundo físico. Concluiremos, por fim, que nem mesmo a superveniência mente-corpo, assim como indicado nos mais recentes trabalhos de Kim, foi capaz de oferecer uma saída satisfatória ao problema, colocando-nos assim diante de um impasse: abraçamos um projeto reducionista ou aceitamos o epifenomenismo do mental. Não apresentaremos uma defesa do projeto reducionista, porém sugeriremos que este nos parece menos problemático do que a alternativa epifenomenista.

This paper aims at generally situating the issue of mental causation in the contemporary debate in the philosophy of mind. From the work of authors such as Smart, Putnam, Davidson and, more importantly, Kim, I shall try to delineate what came to be known, since the fifties, as the main efforts to solve the problem of mental causation. In consonance with Kim's work, I shall claim that the type-type identity theory, functionalism, and anomalous monism, in general, are not easily understood as viable positions to increase our understanding of how mental properties, or types, may be seen to have causal potency in a physical world. I shall conclude that since the relation of supervenience does not offer us a legitimate solution to the problem, as indicated by Kim's most recent work, we are left with two stunning options: mind-body reductionism or epiphenomenalism. I shall choose none, although I suggest reductionism to be less problematic.