Abstract Introduction: This document offers an approach to the primary challenges and vulnerabilities of liberal globalization, stemming from the tensions generated by China's growing influence in strategic sectors and the relative decoupling process undertaken by Western powers. Objective: The objective is to understand how and why global supply chains, particularly those related to semiconductors, have emerged as the new geopolitical battleground between Western powers and China. Methodology: The analysis is based on a systematic review of various sources that address the current risks facing global supply chains for the development of key technologies in the competition between major powers. Conclusions: The article concludes that the geopolitics of global supply chains and the securitization of China reveal an exhausted economic globalization system undergoing transformation, which no longer appears to serve the interests of Western powers.

Resumo Introdução: O documento propõe uma abordagem aos principais desafios e vulnerabilidades da globalização liberal, em decorrência das tensões geradas pelo protagonismo chinês em setores estratégicos e o relativo processo de desacoplamento empreendido por potências ocidentais. Objetivo: O objetivo é entender como e por que as cadeias globais de suprimento, particularmente as de semicondutores, se tornaram o novo campo de batalha geopolítica entre potências ocidentais e a China. Metodologia:A análise é baseada em uma revisão sistemática de diversas fontes que abordam os riscos atuais das cadeias globais de suprimento para o desenvolvimento de tecnologias-chave na competição entre as grandes potências. Conclusões: O artigo conclui que a geopolítica das cadeias globais de suprimento e a securitização da China revelam um sistema de globalização econômica esgotado em processo de transformação, que parece não mais responder aos interesses das potências ocidentais.

Resumen Introducción: el documento plantea una aproximación a los principales desafíos y vulnerabilidades de la globalización liberal a raíz de las tensiones que ha generado el protagonismo chino en sectores estratégicos y el relativo proceso de desacoplamiento emprendido por potencias occidentales. Objetivo: el objetivo es entender cómo y por qué las cadenas globales de suministro, particularmente de los semiconductores, se han convertido en el nuevo campo de batalla geopolítica entre potencias occidentales y China. Metodología: el análisis se sustenta en una sistemática revisión documental de diversas fuentes que abordan los riesgos actuales de las cadenas de suministro globales para el desarrollo de tecnologías claves en la competencia entre las grandes potencias. Conclusiones: el artículo concluye que la geopolítica de las cadenas globales de suministro y la segurización de China evidencian un sistema de globalización económica agotado en proceso de trasformación que parece ya no responder a los intereses de las potencias occidentales.

ABSTRACT The paper scrutinizes the course of the housing financialization process in Brazil, with a focus on the pivotal role played by Caixa Econômica Federal (CEF) as the primary financier for housing production and consumption. The paper aims to elucidate the intricate interplays between the State and the Marketby meticulously systematizing data on securitized bond issuances and critically examininghowtheformerdeploys financial mechanisms and instruments to conduct its objectives in housing policy. Brazil CEF (CEF consumption policy

RESUMO O texto examina a trajetória do processo de financeirização imobiliária habitacional no Brasil, com ênfase no papel central desempenhado pela Caixa Econômica Federal (CEF), que atua como principal provedora de financiamentos para a produção e consumo de habitações. Ao sistematizar detalhadamente os dados das emissões de títulos securitizados, o artigo procura dar conta das complexas interações entre Estado e mercado, problematizando como o primeiro emprega mecanismos e instrumentos financeiros para atingir seus objetivos na política habitacional. Brasil CEF, CEF , (CEF) habitações securitizados mercado (CEF

Abstract In the face of growing restrictions against Huawei in much of ‘the West’ because of the US’ efforts to portray its 5G roll out as a security threat, most of the developing world has resisted such efforts. By drawing on Balzacq’s analytical framework - centred on the degree of congruence between the audience, the securitizing agent’s ability to construct a convincing frame of reference, the role of contextual factors, and securitization counterclaims - it is argued that 5G securitization failed in Brazil and South Africa (2019-2022). Although the contextual factors in both cases were similar (economic interests with China, Huawei’s established role and access to Covid vaccines), in South Africa, narratives of development and cost/benefit considerations overshadowed perceptions of security risk. In Brazil in contrast, some factions within the Bolsonaro government agreed to the US’ securitization frame, whilst others, citing the risk of damaging relations with Beijing and the sheer costs of replacing Huawei infrastructure, disagreed. In both cases, the contextual factors diminished Huawei as a source of risk, especially in the Brazilian case, tipping the scale in support of those seeking to maintain good relations with Beijing. West US G threat Balzacqs Balzacq s audience agents agent reference 20192022. 20192022 2019 2022 . (2019-2022) economic China Huaweis vaccines, vaccines , vaccines) costbenefit cost benefit contrast others infrastructure disagreed case 2019202 201 202 (2019-2022 201920 20 (2019-202 20192 2 (2019-20 (2019-2 (2019- (2019 (201 (20 (2 (

Abstract: This paper analyzes the qualification process of the "anti-gender convergences" in Colombia between 2016 and 2022 by applying a critical discourse analysis through which the events and discursive entanglements present in both the events that made headlines in the Colombian press and the Twitter posts of the "anti-gender" legislators are identified. The analysis shows a convergence of actors and discourses seemingly unrelated to each other, where the fight against "gender ideology" becomes a semantic umbrella to generate political antagonisms, redefining an internal enemy in post-conflict times and signifying a national securitization/racist project that represents the continuity of the project of the country's political and economic elites. Abstract antigender anti gender convergences 201 202 identified other ideology antagonisms postconflict post conflict securitizationracist securitization racist countrys country s elites 20 2

Resumen: Este artículo analiza el proceso de cualificación de las “convergencias antigénero” en Colombia entre el 2016 y el 2022. Para ello se emplea un análisis crítico del discurso a través del cual se identifican los acontecimientos y enmarañamientos discursivos presentes, tanto en hechos que se han sido noticiosos en la prensa colombiana y en las publicaciones de Twitter de congresistas “antigénero”. Del análisis se evidencia una convergencia tanto de actores como discursos que aparentemente no tiene ninguna relación entre sí y en donde la lucha contra “la ideología de género” se convierte en una sombrilla semántica para producir antagonismos políticos redelimitando un enemigo interno en época de posconflicto y para significar un proyecto nacional securitista/racista, continuidad del proyecto de las élites político-económicas del país. Resumen convergencias antigénero 201 2022 presentes antigénero. . “antigénero” género securitistaracista securitista racista securitista/racista políticoeconómicas político económicas país 20 202 “antigénero 2

Resumo: Este artigo analisa o processo de qualificação das "convergências antigênero" na Colômbia entre 2016 e 2022, aplicando uma análise crítica do discurso por meio da qual são identificados os eventos e os emaranhados discursivos presentes tanto nos eventos que foram destaque na imprensa colombiana quanto nas postagens no Twitter dos legisladores "antigênero". A análise revela uma convergência de atores e discursos que aparentemente não têm relação entre si e onde a luta contra a "ideologia de gênero" se torna um guarda-chuva semântico para gerar antagonismos políticos, redefinindo um inimigo interno em tempos pós-conflito e significando um projeto nacional de securitização/racismo que representa a continuidade do projeto das elites políticas e econômicas do país. Resumo convergências antigênero 201 2022 antigênero. . "antigênero" ideologia gênero guardachuva guarda chuva políticos pósconflito pós conflito securitizaçãoracismo securitização racismo país 20 202 "antigênero 2

Resumen En los últimos años la cuestión de las movilidades climáticas ha sido objeto de considerable discusión, no solo en los escenarios internacionales de gobernanza climática, sino también en la academia y en el ámbito más amplio de la cooperación internacional. En ese sentido, este artículo se propone hacer una revisión narrativa de la literatura existente sobre el tema, a partir de la cual identificar algunos desafíos para la agenda de investigación futura, en especial aquella ligada a la gobernanza de las movilidades humanas que, a nuestro criterio, corre el riesgo de ceder al securitismo. Por el contrario, apostamos por hacer una reflexión política de este fenómeno, y por enfatizar en la justicia migrante y climática como ejes de acción futura. discusión internacional sentido tema futura que criterio securitismo contrario fenómeno

Abstract In recent years, the issue of climate mobilities has been the subject of considerable discussion, not only in international climate governance forums, but also in academia and in the broader field of international cooperation. In this regard, this article aims to provide a narrative review of the existing literature on the subject, from which to identify some challenges for the future research agenda, especially that related to the governance of human mobility that, in our view, runs the risk of succumbing to securitarianism. Instead, we advocate for a political rather reflection on this phenomenon and for emphasizing migrant and climate justice as axes for future action. years discussion forums cooperation regard agenda view securitarianism Instead action

Abstract: This article seeks to analyze the process of in(in)securitization of health mobilities defined as "transplant tourism.” It focusses on the emergence and circulation of the "transplant tourism" category, as well as certain political uses of the concept in transplant and migration regulations in Argentina. It argues that "transplant tourism" was constructed as a problem of (in)security associated with the dangers and threats posed by certain types of mobilities to the "national order" of transplants and “international security,” because of its association with illicit forms of organ extraction and commercialization. The article uses a qualitative methodology combining the analysis of documentary sources with interviews with government officials in the Argentinean context.

Resumen: El objetivo de este artículo es analizar el proceso de (in)securitización de las movilidades por salud definidas como “turismo de trasplante”. Específicamente indaga el surgimiento y circulación de la categoría “turismo de trasplantes”, así como ciertos usos políticos del concepto en regulaciones sobre trasplante y migración en Argentina. Sostiene que el “turismo de trasplantes” fue construido como un problema de (in)seguridad asociado a los peligros y amenazas que determinadas movilidades representan para el “orden nacional” de los trasplantes y para la “seguridad internacional” a partir de su asociación con modalidades ilícitas de extracción y comercialización de órganos. El artículo adopta una metodología cualitativa que articula análisis de diversas fuentes documentales y entrevistas con funcionarias/os de gobierno del contexto argentino.

Abstract This comparative scoping review presents two cases widely considered as spaces of transit: the state of Chiapas, Mexico, and the Canary Islands archipelago, Spain. Following sampling and screening, 92 records from academic literature were included in this review. We found that this body of mostly descriptive research has largely focused on changes in migration policy, migrant routes, and border enforcement. In this, we have found a striking comparability between both cases, where increased containment, securitization, and criminalization of migration at the macro-level - and specifically in the United States and European Union - has trickled down within these micro-level spaces, putting into question the ‘transit character’ of these geographies. transit Chiapas Mexico archipelago Spain screening 9 policy routes enforcement containment securitization macrolevel macro level microlevel micro character geographies

Resumo Esta revisão de escopo comparativa apresenta dois casos amplamente considerados como espaços de trânsito: o estado de Chiapas, no México, e o arquipélago das Ilhas Canárias, na Espanha. Após a realização de uma amostra e triagem, 92 registros de literatura acadêmica foram incluídos nesta revisão bibliográfica. Descobrimos que esta produção acadêmica, maioritariamente descritiva, centrou-se em grande parte nas mudanças na política de migração, nas rotas dos migrantes e na fiscalização das fronteiras. Nesse sentido, encontramos uma comparabilidade notável entre ambos os casos, em que o aumento da contenção, da securitização e da criminalização da migração a nível macro – e especificamente nos Estados Unidos e na União Europeia – se espalhou nestes espaços a nível micro, colocando em questão o “caráter de trânsito” destas geografias. trânsito Chiapas México Canárias Espanha triagem 9 bibliográfica descritiva centrouse centrou fronteiras sentido contenção micro caráter geografias

Abstract Title 42 is an old U.S. health policy implemented in the service of immigration control in the wake of the COVID-19 pandemic. This article aims to discuss the argument about the logic behind the migratory containment strategies involved in this provision. From a documentary and bibliographic review of official data and testimonies of migrants expelled under this policy, the effects of this rule are reviewed, especially towards the populations seeking international protection, who were expelled to territories where their lives were in danger. Three ways of understanding are proposed to critically reflect on how a health policy has been implemented as a migratory restriction: the bionecropolitical governance of migrations, the global regime of security and health immunization, and the securitization of borders through constructing external threats.

Resumen El Título 42 es una vieja política sanitaria estadounidense instrumentada al servicio del control migratorio a raíz de la pandemia por el COVID-19. El objetivo de este artículo es ensayar una argumentación sobre las lógicas detrás de las estrategias de contención migratoria implicadas en esta disposición. A partir de una revisión documental y bibliográfica de datos oficiales y de testimonios de migrantes expulsados bajo este ordenamiento, se repasan los efectos que esta normativa ha tenido principalmente sobre las poblaciones solicitantes de protección internacional, mismas que fueron expulsadas a territorios donde su vida corría peligro. Para reflexionar de manera crítica en torno a cómo es que una política sanitaria ha podido ser instrumentada como restricción migratoria, se proponen tres vías de comprensión: la gobernanza bionecropolítica de las migraciones, el régimen global de seguridad e inmunización sanitaria y la securitización de las fronteras vía la construcción de amenazas externas.

Abstract This article focuses on a period of government in which a series of special domestic and international factors came together. On the one hand, the domestic context is conditioned by the deepest socio-political and economic crisis of the democratic period. On the other hand, the international context is framed by the securitization of US foreign policy since the attacks on the Twin Towers in 2001. In this context, President Fernando de la Rua resigns, as a result of the announced collapse of the convertibility plan and deep social protest. To resolve the crisis, a multi-sectoral government of national unity was formed with a parliamentary dynamic, which gave rise to Eduardo Duhalde’s transitional mandate. This government designed an emergency foreign policy with multilateral characteristics that was strongly conditioned by the historical link with the International Monetary Fund. Eventually, the situation described above was reversed, and a new development model and its correlation in foreign policy emerged.

Resumen Este artículo se focaliza en un periodo de gobierno en el cual se conjugan una serie de factores de orden doméstico e internacional particular. Por un lado, un contexto interno, condicionado por la crisis socio-política y económica más profunda del periodo democrático. Por otro lado, un contexto internacional enmarcado en la securitización de la política exterior de los Estados Unidos a partir de los atentados a las Torres Gemelas en 2001. En este marco, se produce la renuncia del presidente Fernando de la Rua, provocada por el derrumbe anunciado del plan de convertibilidad y una profunda protesta social. Para la resolución de la crisis, se conforma un gobierno de unidad nacional multisectorial con una dinámica parlamentaria, que da lugar al mandato transitorio de Eduardo Duhalde. Este gobierno, diseñó una política exterior de emergencia de características multilaterales y que tuvo un fuerte condicionamiento del vínculo histórico con el Fondo Monetario Internacional. Finalmente, se logra revertir la situación descrita e iniciar un nuevo modelo de desarrollo y su correlato en la política exterior.

Contrary to Vladimir Putin's geopolitical arguments to justify the 2022 large-scale invasion of Ukraine, the confrontation has not benefited Russia's position in the European balance of power, though it may bring significant gains to his personalist autocracy. This paper aims to shed light on the causes of Russia's military aggression by addressing the following research questions: (1) Why did Russia invade Ukraine? (2) How do wars benefit autocrats? I argue that the securitization of the West and Ukraine as existential threats to Russia has been mobilized by Putin as a paramount regime legitimation strategy, aiming to boost his popularity, justify the crackdown on critics and oppositionists, empower the security establishment and reinforce nationalism and the regime's ideological precepts, such as the the supremacy of Russian "traditional" values over Western "decadent" liberal values – reference by Kremlin ideologues to LGBTQIA+ movements and representative democracy. I draw on a multi-methods research design, including survey analysis, discourse analysis, legislative content and inferential statistics. The results show that wars can benefit autocrats in different manners. The regime's survival is also a realpolitik goal: Putin and his security establishment need a hostile West and a threatful Ukraine for self-legitimation.

Contrariamente a los argumentos geopolíticos de Vladimir Putin para justificar la invasión a gran escala de Ucrania en 2022, la confrontación no ha beneficiado la posición de Rusia en el equilibrio de poder europeo, aunque puede traer ganancias significativas a su autocracia personalista. Este artículo tiene como objetivo arrojar luz sobre las causas de la agresión militar rusa al abordar las siguientes preguntas de investigación: (1) ¿Por qué Rusia invadió Ucrania? (2) ¿Cómo benefician las guerras a los autócratas? Argumento que la securitización de Occidente y Ucrania como amenazas existenciales a Rusia ha sido movilizada por Putin como estrategia central para legitimar su régimen, con el recto de estimular su popularidad, justificar la represión de críticos y opositores, fortalecer el establishment de seguridad, además de reforzar el nacionalismo y los preceptos ideológicos del régimen, como la supremacía de los valores rusos "tradicionales" sobre los valores liberales occidentales "decadentes" – una referencia de los ideólogos del Kremlin a los movimientos LGBTQIA+ y la democracia representativa. El presente trabajo se basó en una investigación multimétodos, incluyendo análisis de encuestas, análisis de discurso, contenido legislativo y estadística inferencial. Los resultados muestran que las guerras pueden beneficiar a los autócratas de diferentes maneras. La supervivencia del régimen también es un objetivo de la realpolitik: Putin y su establishment de seguridad necesitan un Occidente hostil y una Ucrania amenazante para legitimarse.

Ao contrário dos argumentos geopolíticos de Vladimir Putin para justificar a invasão em larga escala da Ucrânia em 2022, o confronto não beneficiou a posição da Rússia no equilíbrio de poder europeu, embora possa trazer ganhos significativos para o seu regime autoritário. Este artigo almeja lançar luz sobre as causas da agressão militar russa, abordando as seguintes perguntas de pesquisa: (1) Por que a Rússia invadiu a Ucrânia? (2) Como as guerras beneficiam os autocratas? Argumento que a securitização do Ocidente e da Ucrânia como ameaças existenciais à Rússia tem sido mobilizada por Putin como estratégia central de legitimação de seu regime, visando impulsionar sua popularidade, justificar a repressão a críticos e opositores, fortalecer o establishment de segurança, além de reforçar o nacionalismo e os preceitos ideológicos do regime, como a supremacia dos valores "tradicionais" russos sobre os valores liberais "decadentes" ocidentais – referência de ideólogos do Kremlin aos movimentos LGBTQIA+ e à democracia representativa. O presente trabalho se baseou em uma pesquisa multimétodos, incluindo análise de surveys, análise de discurso, conteúdo legislativo e estatística inferencial. Os resultados mostram que guerras podem beneficiar autocratas de diferentes maneiras. A sobrevivência do regime é também um objetivo da realpolitik: Putin e seu establishment de segurança precisam de um Ocidente hostil e de uma Ucrânia ameaçadora para se autolegitimar.

Abstract This article analyses the securitization of jihadist terrorism within the context of the attacks against French territory in 2015, aiming to show how this process guaranteed the support from the parliament and the public opinion for the adoption of restrictive measures of individual rights by François Hollande’s government. The research finds that the former French president categorizes terrorism as an existential threat to France and security being a prerequisite to human rights, which gave him support for the adoption of restrictive measures.

Resumo Este artigo analisa a securitização do terrorismo jihadista no contexto dos atentados contra o território francês em 2015, com o objetivo de verificar como esse processo garantiu o apoio parlamentar e da opinião pública para a adoção de medidas restritivas de liberdades individuais pelo Governo de François Hollande. Conclui-se que o então Presidente francês classifica o terrorismo como uma ameaça existencial à França e trata a segurança como uma «condição» dos direitos humanos, garantindo assim apoio para adoção de medidas restritivas.

Resumen Este artículo expone las prácticas por las que ha habido un cambio de control a lo largo de la frontera entre los estados de Nueva York y Vermont, en Estados Unidos, y Quebec en Canadá durante y a partir de la elección de la administración de Donald Trump. Los autores afirman que durante ese periodo se dio un incremento en la detención, deportación y medidas de seguridad a ambos lados de la frontera, a pesar de las diferencias en las orientaciones políticas de los gobiernos canadiense y estadounidense. Se hace un recuento del desarrollo reciente de la teoría de la frontera, a partir del cual el artículo explora las maneras en que la frontera norte de Estados Unidos cada vez está más politizada y con mayores controles de seguridad. Las políticas antimigrantes de la administración de Trump llevaron a un rápido incremento en las cifras de quienes buscan asilo cruzando la frontera Canadá-Estados Unidos hacia Quebec de manera irregular por Roxham Road, al norte del estado de Nueva York. La intensa respuesta política a esta situación en Canadá y especialmente en Quebec ha tenido como resultado la renegociación del Acuerdo sobre Tercer País Seguro entre ambas naciones. Durante el mismo periodo, al norte de Estados Unidos hubo un aumento de vigilancia y persecución de migrantes mediante el reforzamiento de los puntos de revision internacionales cien millas al sur de la frontera territorial. El artículo demuestra cómo ambos Estados aspiran a contener los movimientos de los “indeseables”, aunque se restrinja la movilidad de determinados individuos.

Abstract This article reviews the shifting practices of control along the border New York-Vermont border in the United States and Quebec in Canada during and since the election of the Trump administration in the United States. The authors argue that this period saw an increase in detention, deportation and securitization on both sides of the border, despite the differences in the political orientations of the Canadian and U.S. governments. Drawing on recent developments in border theory, the article explores the ways in which the northern U.S. border has become increasingly politicized and securitized. The Trump administration’s anti-migrant policies led to a rapid increase in the numbers of asylum seekers crossing the Canada-U.S. border into Quebec in an irregular fashion at Roxham Road in northern New York state. The intense political response to this situation in Canada and especially Quebec eventually resulted in the renegotiation of the Safe Third Country Agreement between the two countries. In the same period, in the northern United States, there was an increase in surveillance and targeting of migrants through the enforcement of international checkpoints 100 miles south of the territorial border. The article demonstrates how both states attempted to contain the movements of “undesirables,” thus restricting the mobility of certain individuals.

Resumen Este trabajo sostiene que la gestión migratoria de Estados Unidos ha utilizado el discurso de la securitización de las migraciones para contener la migración irregular desde Centroamérica, la cual se considera “indeseable”. Esto se ha ejecutado durante tres décadas a través de diferentes biopolíticas que exteriorizan las fronteras de Estados Unidos a México, situando a México como la primera línea de “defensa” de Trump frente a la inmigración no deseada. Para esos fines, la gestión migratoria se analizará desde el marco legal biopolítico abordando la securitización de las migraciones a través de una genealogía de los discursos utilizados por Estados Unidos para exteriorizar sus fronteras a México de 1988 a 2020: migrantes como narcotraficantes, migrantes como terroristas y caravanas de migrantes como invasiones. Se concluirá que a pesar de que los migrantes y solicitantes de asilo de Centroamérica tienen suficientes razones para recibir protección internacional de Estados Unidos y México, solo tienen algunas oportunidades para obtenerla porque sus vidas se consideran desechables para estos países y otros intereses primordiales sobre sus vidas.

Abstract This paper argues that the United States’ migration management has used the discourse of the securitization of migrations to contain irregular migration from Central America, which is considered “undesirable”. This has been executed for three decades through different biopolitics which externalize US borders to Mexico, situating Mexico as Trump’s first line of “defense” on undesired immigration. For those purposes, migration management will be analyzed from the legal biopolitical framework by approaching securitization of migrations through a genealogy of the discourses used by the United States to externalize its borders to Mexico from 1988 to 2020: migrants as drug dealers, migrants as terrorists and migrant caravans as invasions. It will be concluded that even though Central American migrants and asylum seekers have enough reasons to be afforded international protection from the US and Mexico, they just have a few opportunities to obtain it because their lives are considered disposable for these countries and other interests prime over their lives.

Resumen: Este artículo tiene como objetivo reconstruir las transformaciones del proceso de securitización en la región de la Triple Frontera del Paraná desde fines de la década de 1970 hasta 2023. A partir de los estudios críticos de la seguridad y con el uso de la categoría de securitización se lleva a cabo un recorrido histórico para mostrar la construcción de la política argentina de seguridad fronteriza desde el retorno de la democracia hasta la práctica securitaria del cierre de fronteras debido a la pandemia. Mediante la adopción de una perspectiva etnográfica se incorporan hallazgos de tres estancias de trabajo de campo, el análisis documental de la normativa fronteriza argentina y regional, y el rastreo de noticias de medios de comunicación para mostrar que el proceso de securitización de las fronteras se ha ido transformando y reconfigurando según el momento histórico debido a que el miedo por las amenazas cambia a lo largo de las décadas.

Abstract: This article aims to reconstruct the transformations of the securitization process in the Paraná Tri-Border Area from the late 1970s to 2023. Based on critical security studies and with the use of the securitization category, a historical journey is carried out to show the construction of the Argentine border security policy from the return of democracy to the security practice of closing borders due to the pandemic. By adopting an ethnographic perspective, findings from three fieldwork stays, documentary analysis of Argentine and regional border regulations, and media news tracking are incorporated to show that the process of border securitization has been transforming and reconfiguring according to the historical moment because the fear of threats changes over the decades.

Resumen: La coordinación internacional para el confinamiento durante la pandemia hace patente el cambio de paradigma en la seguridad fronteriza global, un paradigma que se fue fraguando desde inicios del siglo XXI. Dicho paradigma consiste en reterritorializar el espacio público mediante la fronterización de la seguridad en la cartografía del espacio global. Se emplea la cartografía como metodología de estudios comparados para identificar las dinámicas de fronterización de la seguridad mediante el trazo y la representación de dos regiones (Estados Unidos-México y fronteras externas del espacio Schengen). Para ello se utiliza el geolocalizador del teléfono móvil. La originalidad del texto consiste en establecer la categoría analítica fronteras de la securitización como un parteaguas epistemológico que reúne una serie de acontecimientos, fenómenos, instituciones y políticas (en general una gobernanza fronteriza global) que se traducen, difieren y desplazan con la intención de invertir el concepto de seguridad fronteriza por el de fronterización de la seguridad.

Abstract: International coordination of global confinement during the pandemic is the event that made evident a paradigm shift in global border security, a paradigm that forged from the beginning of the 21st century and which consists of the reterritorialization of public space through the borderization of security in the global space cartography. I use cartography as a methodology for comparative studies to identify the dynamics of the borderization of security by mapping and representing two regions (United States-Mexico and external borders of the Schengen area). For this purpose, I utilize the geolocator of the mobile phone. The originality of the text consists in establishing the analytical category border of securitization as an epistemological watershed that brings together a series of events, phenomena, institutions, and policies (in general global border governance) that are translated, differed and displaced to invert the concept of border security by that of borderization of security.