Resumo: A endoftalmite endógena é uma patologia com incidência de 0,1 a 4%, que pode levar a complicações oculares graves e irreversíveis. Em recém-nascidos, ocorre principalmente como complicação da sepse, principalmente em bebês prematuros com baixo peso ao nascer e fatores de risco como exposição prolongada a cateteres, alimentação parenteral e intervenções cirúrgicas. A etiologia mais comum são bactérias, principalmente Pseudomonas aeruginosa. Dada a baixa frequência, consideramos este relato importante para que os médicos, ao suspeitarem de endoftalmite, possam realizar uma abordagem precoce. O tratamento varia de antibióticos intravítreos sistêmicos até vitrectomia. Apresenta-se o caso de um prematuro que, durante evolução de sepse por Pseudomonas aeruginosa, foi diagnosticado com endoftalmite. O curso da endoftalmite e o prognóstico visual são imprevisíveis, por isso consideramos importante a avaliação oftalmológica de rotina desse tipo de paciente, visto que atrasar o início do tratamento está associado a piores resultados visuais.
Summary: Endogenous endophthalmitis is a pathology with an incidence of 0.1% to 4% and it may lead to severe and irreversible ocular complications. In newborns, it mainly occurs as a complication of sepsis, especially in premature babies with low birth weight and risk factors, such as prolonged exposure to catheters, parenteral feeding, and surgical interventions. The most frequent etiology is bacterial, mainly Pseudomonas aeruginosa. Given the low frequency, we consider this report important so that physicians, when suspecting endophthalmitis, can implement early treatment. Treatment ranges from systemic or intravitreal antibiotics to vitrectomy. We present the case of a premature infant, who during sepsis to Pseudomonas aeruginosa, was diagnosed with endophthalmitis. The course of endophthalmitis and the visual prognosis are unpredictable, which is why we consider routine ophthalmic evaluation of this type of patient to be important given that delaying treatment is associated with worse visual results.
Resumen: La endoftalmitis endógena es una patología con una incidencia de 0,1% a 4%, que puede llevar a complicaciones oculares severas e irreversibles. En recién nacidos se presenta principalmente como complicación de una sepsis especialmente en prematuros con bajo peso al nacer y factores de riesgo como son la exposición prolongada a catéteres, alimentación parenteral e intervenciones quirúrgicas. La etiología más frecuente es por bacterias, principalmente Pseudomonas aeruginosa. Dada su baja frecuencia, consideramos importante este reporte para que los médicos, ante la sospecha de endoftalmitis, puedan realizar un abordaje precoz. El tratamiento consiste desde antibióticos sistémicos, intravítreos, hasta la vitrectomía. Se presenta el caso de un prematuro que en el curso de una sepsis a Pseudomonas aeruginosa, se realizó el diagnóstico de endoftalmitis. El curso de la endoftalmitis y el pronóstico visual son impredecibles, por lo que consideramos de suma importancia la valoración oftálmica rutinaria de este tipo de pacientes, dado que el retraso del inicio del tratamiento se asocia con peores resultados visuales.