Resumo No Chile, a inclusão escolar é um ideal que está em xeque. Nas últimas décadas, políticas de responsabilização ou responsabilização foram legitimadas como o discurso predominante nas escolas. Essas instituições escolares priorizaram a padronização dos processos educacionais e a demonstração de resultados por meio de avaliações como o Sistema de Medição da Qualidade Educacional (Simce). A presente investigação, na perspectiva analítica de Foucault, busca compreender as táticas de resistência empregadas por educadores diferenciais, atores encarregados da implementação da inclusão, diante dos mandatos de prestação de contas no cotidiano. Por meio de um estudo de caso com abordagem etnográfica, em que foram realizadas entrevistas e observações dos participantes com dois educadores diferenciais, é possível dar conta da produção de táticas coletivas e individuais para resistir aos processos de padronização do ensino e encaminhamento dos alunos com dificuldades de aprendizagem às escolas de educação especial, práticas que acabam sendo contrárias à identidade e ética desses professores.
Abstract In Chile, school inclusion is an ideal that is in check. In recent decades, accountability policies have been legitimized as the predominant discourse in schools. These institutions have prioritized the standardization of educational processes and the demonstration of results through assessments such as the System of Measurement of the Quality of Education (SIMCE). The present investigation, from a Foucauldian analytical perspective, seeks to know the resistance tactics displayed by the special education teachers, actors in charge of the implementation of inclusion, before the mandates of accountability in everyday life. Through a case study with an ethnographic approach, in which interviews and observations were conducted with two special education teachers, it is possible to realize the production of collective and individual tactics to resist the standardization processes of the teaching and referral of students with learning disabilities to special education schools, practices that turn out to be contrary to the identity and ethics of these teachers.
Resumen En Chile, la inclusión escolar es un ideal que se encuentra en jaque. En las últimas décadas, las políticas de rendición de cuentas o accountability se han legitimado como el discurso predominante en las escuelas. Estas instituciones escolares han priorizado la estandarización de los procesos educativos y la demostración de resultados por medio de evaluaciones como el Sistema de Medición de la Calidad de la Educación (Simce). La presente investigación, desde una perspectiva analítica foucaultiana, busca conocer las tácticas de resistencia que despliegan las educadoras diferenciales, actores encargados de la implementación de la inclusión, ante los mandatos de rendición de cuentas en la cotidianeidad. Por medio de un estudio de casos con enfoque etnográfico, en el que se realizaron entrevistas y observaciones participantes a dos educadoras diferenciales, se logra dar cuenta de la producción de tácticas colectivas e individuales para resistir a los procesos de estandarización de la enseñanza y de derivación de estudiantes con dificultades de aprendizaje a escuelas de educación especial, prácticas que resultan ser contrarias a la identidad y ética de estas docentes.