Resumen: La Estructura de las revoluciones científicas de Thomas Kuhn es un clásico de la filosofía de la ciencia. En asociación con otros trabajos del autor, ha sido ampliamente explorado durante las últimas décadas, tanto en el ámbito epistemológico como educativo. Kuhn, físico, filósofo e historiador de la ciencia, esbozó una concepción de la ciencia que se oponía al positivismo lógico y la historiografía tradicional. Sin embargo, recibió críticas claras y, en ocasiones, severas de su comprensión de la ciencia. En este sentido, tratando de comprender, brevemente, el progreso científico a través de revoluciones en la perspectiva kuhniana, este ensaio teórico explica algunos malentendidos relacionados con el concepto de inconmensurabilidad, con el fin de discutir su concepción de revolución científica y pasa por el (supuesto) relativismo Estructura. Además, pensando en las implicaciones para la docencia y la formación docente, propone una discusión sobre el problema del relativismo, tan pertinente hoy en día, sobre todo cuando la ciencia vive su incredulidad. De hecho, un rescate kuhniano puede colaborar para reflexiones sobre la ciencia, contribuyendo a la formación de sujetos más críticos científica y epistemológicamente.
Abstract: Thomas Kuhn’s Structure of Scientific Revolutions is a classic in the philosophy of science. In association with other works by the author, it has been widely explored over the past decades, both in epistemological and educational terms. Kuhn, a physicist, philosopher, and historian of science, traced a conception of science that opposes logical positivism and traditional historiography. Nevertheless, he received distinct and, at times, severe criticism of his understanding of science. In this sense, seeking to succinctly understand scientific progress through revolutions in the Kuhnian perspective, this article explains some misunderstandings related to the concept of incommensurability, in order to discuss its conception of scientific revolution and how it permeates the (supposed) relativism of the structure. In addition, thinking about implications for teaching and teacher training, he proposes a discussion on the problem of relativism, which is so pertinent today, especially when science experiences its own disbelief. In effect, a Kuhnian rescue can contribute to reflections on science, contributing to the formation of more scientifically and epistemologically critical subjects.
Resumo: A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Kuhn, é um clássico da filosofia da ciência. Em associação com outras obras do autor, ela tem sido amplamente explorada ao longo das últimas décadas, tanto no âmbito epistemológico quanto educacional. Kuhn - físico, filósofo e historiador da ciência - traçou uma concepção de ciência que se opôs ao positivismo lógico e à historiografia tradicional. Não obstante, ele recebeu distintas e, por vezes, severas críticas ao seu entendimento de ciência. Nesse sentido, procurando compreender, sucintamente, o progresso científico por meio de revoluções na perspectiva kuhniana, este ensaio teórico explicita alguns mal-entendidos relacionados ao conceito de incomensurabilidade, a fim de discutir a sua concepção de revolução científica e perpassa pelo (suposto) relativismo da Estrutura. Além disso, pensando em implicações para o ensino e à formação de professores, propõe uma discussão acerca do problema do relativismo, tão pertinente na atualidade, sobretudo quando a ciência vive sua descrença. Com efeito, um resgate kuhniano pode colaborar para reflexões sobre a ciência, contribuindo para a formação de sujeitos mais críticos científica e epistemologicamente.