Abstract This article inquiries into a categorial foundation for Franz Hinkelammert’s most renowned works, advancing the category transcendental reference, along with the notions of "body unity", "division of labor" and "reproductive rationality", as decisive to critically conceptualize an anti-fetishist poietics. To support this interpretation, we look at the analogical reading done by Hinkelammert between the Paul of Tarsus’ thought (that is, early Christianity) and Marx’s thought, especially in relation to his theory of fetishism. Drawing from these theoretical assumptions, this works ventures to situate Hinkelammert's work alongside the works of thinkers such as Enrique Dussel and Juan José Bautista, among others, who advocate for some kind of transmodern Marxism, in which the criticism of fetishization/colonization not only encompasses the capitalist system, but extends to modern civilization.
Resumen El presente trabajo indaga sobre una fundamentación categorial de las principales obras de Franz Hinkelammert, postulando la categoría referencia trascendental, junto a las nociones «unidad del cuerpo», «división del trabajo» y «racionalidad reproductiva», como decisivas para conceptualizar críticamente una propuesta poiéticaantifetichista. Para fundamentar esta interpretación se investiga sobre la lectura analógica que Hinkelammert establece entre el pensamiento de Pablo de Tarso (cristianismo primitivo) y el de Marx, especialmente de acuerdo con su teoría del fetichismo. Desde estos presupuestos teóricos se aventura en este trabajo a situar la obra de Hinkelammert junto a la de pensadores como Enrique Dussel y Juan José Bautista, entre otros, que abogan por una suerte de marxismo transmoderno, en el que la crítica a la fetichización/colonización no sólo abarca al sistema capitalista sino a la civilización moderna en su conjunto.
Resumo Este trabalho indaga sobre uma fundamentação categorial das principais obras de Franz Hinkelammert, postulando a categoria referência transcendental, juntamente com as noções "unidade do corpo", "divisão do trabalho" e "racionalidade reprodutiva", como decisivas para a conceituação crítica de uma proposta poiéticaantifetichista. Para fundamentar essa interpretação, investiga-se sobre a leitura analógica que Hinkelammert estabelece entre o pensamento de Paulo de Tarso (e seu nexo com o cristianismo primitivo) e o pensamento de Marx, em concordância, especialmente, com sua teoria do fetichismo. A partir desses pressupostos teóricos, esta pesquisa arrisca localizar a obra de Hinkelammert junto à de pensadores como Enrique Dussel e Juan José Bautista, entre outros, que defendem uma espécie de marxismo transmoderno, em que a crítica da fetichização/colonização abrange não apenas o sistema capitalista, mas a civilização moderna em conjunto.