Resumen Se propone abordar la configuración de la temporalidad en nueve poemas que componen O tempo denso, escritos por Vera Lúcia de Oliveira (2022) durante el período de la pandemia de Covid-19, a saber: “é um tempo parado”; “lidar com o silêncio é ligá-lo a um poste de luz”; “há tempo sem dentro”; “o tempo parado pinga”; “seu pulso tinha dentro o ponteiro”; “quarentena”; “o relógio afere o que não existe”; “esse tempo despenca sobre nós”; y “fendia a noite com a lâmpada”. El objetivo es comprender la relación entre el sujeto lírico y este momento de interioridad, un volverse a uno mismo, provocado por el aislamiento social. Además de poeta, la autora es profesora de Literatura Portuguesa y Brasileña en el Departamento de Letras de la Università degli Studi di Perugia, Italia. Al traer el tema de la vida cotidiana, se puede ver el entrelazamiento de diferentes planos temporales, en los cuales el sujeto lírico produce conocimiento sobre la existencia en la búsqueda ininterrumpida del conocimiento de sí mismo. Abordar el concepto de tiempo siempre ha sido un arduo trabajo que filósofos como Platón, Aristóteles y San Agustín afrontaron con valentía. Entre los contemporáneos, se destaca Paul Ricoeur (1994), para quien la experiencia temporal presenta varias aporías que sólo se resuelven en el nivel de la subjetividad. Así, es posible observar que los poemas de Vera Lúcia de Oliveira (2022) sobre la temporalidad constitutiva del hombre sistematizarán los conflictos inherentes a una cotidianidad aburrida y devastadora impuesta por el período pandémico. denso 2022 (2022 Covid19, Covid19 Covid 19, 19 Covid-19 saber parado” lidar ligálo ligá lo luz luz” há dentro” pinga pinga” seu ponteiro ponteiro” quarentena “quarentena” existe existe” esse nós nós” fendia lâmpada. lâmpada . lâmpada” interioridad mismo social poeta Perugia Italia cotidiana temporales Platón valentía contemporáneos 1994, 1994 , (1994) subjetividad Así pandémico 202 (202 Covid1 1 Covid-1 “quarentena 199 (1994 20 (20 Covid- (199 2 (2 (19 ( (1
Resumo Propõe-se abordar a configuração da temporalidade em nove poemas que integram “O tempo denso”, escritos por Vera Lúcia de Oliveira (2022) durante o período da pandemia de COVID-19: “É um tempo parado”; “Lidar com o silêncio é ligá-lo a um poste de luz”; “Há tempo sem dentro”; “O tempo parado pinga”; “Seu pulso tinha dentro o ponteiro”; “Quarentena”; “O relógio afere o que não existe”; “Esse tempo despenca sobre nós”; e “Fendia a noite com a lâmpada”. Busca-se compreender a relação do sujeito lírico com esse momento de interioridade, um voltar-se a si mesmo, suscitado pelo isolamento social. Além de poeta, a autora é docente de Literatura Portuguesa e Brasileira no Departamento de Letras da Università degli Studi di Perugia, na Itália. Ao trazer a temática do cotidiano, percebe-se o entrecruzamento de diversos planos temporais, nos quais o sujeito lírico produz saber sobre a existência na procura ininterrupta pelo conhecimento de si. A abordagem do conceito de tempo sempre foi um trabalho árduo que filósofos como Platão, Aristóteles e Santo Agostinho encararam bravamente. Entre os contemporâneos, destaca-se Paul Ricoeur (1994), para quem a experiência temporal apresenta diversas aporias que só se resolvem no plano da subjetividade. Assim, é possível observar que os poemas de Vera Lúcia de Oliveira (2022) sobre a temporalidade constitutiva do homem sistematizam os conflitos inerentes a um cotidiano maçante e massacrante imposto pelo período pandêmico. Propõese Propõe O denso, denso , denso” 2022 (2022 COVID19 COVID 19 COVID-19 É parado” Lidar ligálo ligá lo luz luz” Há dentro” pinga pinga” Seu ponteiro ponteiro” Quarentena “Quarentena” existe existe” Esse nós nós” Fendia lâmpada. lâmpada . lâmpada” Buscase Busca interioridade voltarse voltar mesmo social poeta Perugia Itália percebese percebe temporais Platão bravamente contemporâneos destacase destaca 1994, 1994 (1994) subjetividade Assim pandêmico 202 (202 COVID1 1 COVID-1 “Quarentena 199 (1994 20 (20 COVID- (199 2 (2 (19 ( (1
Abstract The article analyzed the configuration of temporality in nine poems that integrate O tempo denso, written by Vera Lúcia de Oliveira (2022) during the Covid-19 pandemic, denominated: “é um tempo parado;” “lidar com o silêncio é ligá-lo a um poste de luz;” “há tempo sem dentro;” “o tempo parado pinga;” “seu pulso tinha dentro o ponteiro;” “quarentena;” “o relógio afere o que não existe;” “esse tempo despenca sobre nós;” and “fendia a noite com a lâmpada.” It is intended to understand the relationship of the lyrical self with this moment of interiority, a turning to itself, raised by social isolation. Besides being a poet, the writer is a teacher of Portuguese and Brazilian Literature at the Department of Letters of Università degli Studi di Perugia, Italy. By bringing the theme of everyday life and the intersection of several temporal planes, the lyrical self produces knowledge about existence in the uninterrupted search for self-knowledge. The approach to the concept of time has always been a challenging topic, bravely addressed by philosophers such as Plato, Aristotle, and Saint Augustine. Among contemporary thinkers, Paul Ricoeur (1994) argues that the temporal experience presents several aporias that are only solved on the level of subjectivity. Thus, it is possible to observe that the poems of Vera Lúcia de Oliveira (2022) on the constitutive temporality of man will systematize the conflicts of a difficult daily life imposed by the pandemic period. denso 2022 (2022 Covid19 Covid 19 Covid-1 denominated parado; lidar ligálo ligá lo luz luz; há dentro; pinga pinga; seu ponteiro ponteiro; quarentena “quarentena; existe existe; esse nós nós; fendia lâmpada. lâmpada interiority itself isolation poet Perugia Italy planes selfknowledge. selfknowledge knowledge. self-knowledge topic Plato Aristotle Augustine thinkers 1994 (1994 subjectivity Thus period 202 (202 Covid1 1 Covid- “quarentena 199 (199 20 (20 (19 2 (2 (1 (