Resumen Exploro la existencia de una posible representación social (RS) sobre “lo indígena urbano”, en concreto, el caso de mujeres ngäbe-buglé de origen panameño ubicadas en la Avenida Central, en San José de Costa Rica, y las consecuencias de la misma en el ejercicio de derechos. Para cumplir con tal propósito, utilizo el concepto de RS de la Escuela Francesa de Psicología Social, que las considera como constructos establecidos en la intersubjetividad, sobre un objeto social, que orientan la acción. Considerando que estas se expresan en los discursos de los actores sociales, realicé visitas periódicas en esa avenida, durante los meses de octubre y noviembre de 2018, en ese lapso conversé con transeúntes, y entrevisté a trabajadores(as) del área. Como resultado, encontré que la construcción sobre “lo indígena urbano” se contrapone a la de “lo indígena” nacida en el marco del colonialismo, lo cual deviene en discriminación, a la vez que limita la aplicación de la normativa internacional que reconoce los derechos de personas y pueblos indígenas.
Resumo Analiso a existencia de um possivel representação social (RS) sobre “o indígena urbano”, especificamente as que se referem a mulheres ngäbe-buglé de origem panamenha localizadas na Avenida Central, em San José, Costa Rica, bem como as consequências destas no exercício de seus direitos. Para cumprir este propósito, utilizo o conceito de RS da Escola Francesa de Psicologia Social, que as considera como construtos estabelecidos na intersubjetividade, sobre um objeto social, que orientam a ação. Considerando que essas são expressas nos discursos dos atores sociais, realizei visitas periódicas nesse espaço, durante os meses de outubro e novembro de 2018, durante os quais conversei com transeuntes e entrevistei a trabalhadores(as) da área. Como resultado, encontrei que a construção social sobre "o indígena urbano" se contrapõe a do "o indígena" nascida no marco do colonialismo, o qual desemboca em discriminação, e ao mesmo tempo limita a aplicação da normativa internacional que reconhece os direitos de pessoas e povos indígenas.
Abstract In this article, I explore the possible existence about a social representations (SR) on urban Indian, concretely concerning the case of Ngäble-Buglé women located alongside San José’s Central Avenue, in Costa Rica, and its consequences concerning Human Rights. In order to meet this goal, I used the concept of SR as it was conceived by the French School of Social Psychology, which regards them as constructs set forth in intersubjectivity, upon a social object that guide action. As these are expressed in the discourse of social actors, I undertook several visits to that avenue in the months of October and November of 2018, and I spoke to passersby, and interviewed many workers in the area. As a result, I found that social construction regarding urban Indian stand in contrast with what is regarded as Indian from the standpoint of colonialism, which in due course spawns discrimination, as well as it limits the enforcement of the international norm that recognizes the rights of Indian individuals and communities.