Abstract Fish stocking is a common management strategy in Brazil, yet no assessment has examined its real extent and features. The present work investigated fish stocking practices in Brazil between 2010 and 2019 to characterize propagule pressure, species composition, the use of non-native species, geographical and temporal trends, environment types, and responsible agencies. Based on information disseminated on the internet, the study detected 1,155 stocking events (ca. 115 events/year). In total, ca. 56.4 million fish were stocked, with an average of ca. 90 thousand fish/event. We found events in all Brazilian regions involving 436 municipalities and 21 states. Most events occurred in the Northeast region (66.3%), which received alone ca. 41 million fish. Reservoirs were the primary target environment, and the public sector conducted most events. Fish stocking involved 63 taxa, including 14 non-native taxa and three hybrids. Considering the events that informed composition, 62.4% released non-native species, which summed 19.7 million fish. These results provide a broad overview of fish stocking practices in Brazil, and reveal that this action is widely disseminated. Its frequent use, associated with the lack of proper criteria and the illegal stocking of non-native species, raise concerns about technical aspects, outcomes, and potential environmental impacts. features 201 pressure composition nonnative non native trends types agencies internet 1155 1 155 1,15 ca (ca 11 events/year. eventsyear events/year . year events/year) total 564 56 4 56. stocked 9 fishevent event fish/event 43 2 states 66.3%, 663 66.3% , 66 3 (66.3%) 6 hybrids 624 62 62.4 197 19 7 19. aspects outcomes impacts 20 15 1,1 5 66.3 (66.3% 62. 1, 66. (66.3 (66. (66 (6 (
Resumo A estocagem de peixes é uma estratégia de manejo comum no Brasil, mas nenhum estudo investigou sua real extensão e características. O presente trabalho investigou práticas de estocagem de peixes realizadas no Brasil entre 2010 e 2019, para caracterizar a pressão de propágulos, composição de espécies, participação de espécies não-nativas, variação espaço-temporal, ambientes e órgãos responsáveis. Com base em informações divulgadas na internet, o estudo detectou 1155 eventos de estocagem (ca. 115 eventos/ano). No total, ca. 56,4 milhões de peixes foram liberados, com média de ca. 90 mil peixes/evento. Encontramos eventos em todas as regiões brasileiras, envolvendo 436 municípios e 21 estados. A região nordeste somou a maioria dos casos (66,3%), e sozinha recebeu cerca de 41 milhões de peixes. Os reservatórios foram o principal ambiente alvo, sendo o setor público o principal responsável pelas ações. A estocagem de peixes envolveu 63 táxons, incluindo 14 táxons não-nativos e três híbridos. Considerando os eventos que informaram a composição das espécies, 62,4% liberaram espécies não-nativas, que somaram 19,7 milhões de peixes. Estes resultados fornecem um amplo panorama das práticas de estocagem de peixes no Brasil, e revelam que essa ação de manejo é amplamente disseminada. Seu uso frequente, associado com a falta de critérios apropriados e a soltura ilegal de espécies não-nativas, suscita preocupações quanto a aspectos técnicos, resultados, e potenciais impactos ambientais. características 201 2019 propágulos nãonativas, nãonativas não nativas, nativas não-nativas espaçotemporal, espaçotemporal espaço temporal, temporal espaço-temporal responsáveis internet ca (ca 11 eventos/ano. eventosano eventos/ano . ano eventos/ano) total 564 56 4 56, liberados 9 peixesevento evento peixes/evento brasileiras 43 2 estados 66,3%, 663 66,3% , 66 3 (66,3%) alvo ações 6 1 nãonativos nativos híbridos 624 62 62,4 197 19 7 19, disseminada frequente técnicos ambientais 20 5 66,3 (66,3% 62, 66, (66,3 (66, (66 (6 (