Resumen A partir del análisis de la novela “Assim na terra como embaixo da terra (2017)”, de Ana Paula Maia, se discute la representación de la obsolescencia del sistema prisional y su permanencia como reiteración de un proceso colonial en marcha y en constante reformulación. La narrativa se desarrolla, en su mayoría, en una colonia penitenciaria aislada, en una época y una región desconocidas, pero con fuertes indicios de ser una representación del Centro Oeste brasileño contemporáneo. En esta narrativa realista, el paso del tiempo sufre una importante dilatación, desde el punto de vista psicológico, dado el estado de angustia de la espera de los prisioneros (penados y oficiales), confinados en espacios y actividades restringidas. Desde un punto de vista cronológico, las capas literales de experiencias despliegan una cuestión relevante: por un lado, el paso del tiempo es observable en el desgaste de la materia y, por otro lado, las relaciones cambian de manera aparente, pero permanecen inalteradas en esencia. Es a partir de este movimiento que emerge, en la obra, la urgente discusión sobre la obsolescencia carcelaria. Para sustentar esta discusión, contextualizamos la conexión entre el territorio de plantación y las cárceles como reflejo de la institucionalización de la colonialidad y del racismo en las Américas. Así, entablamos diálogo con la historización propuesta por la filósofa estadounidense Angela Davis, y con el concepto de memorias de la plantación, acuñado por la filósofa portuguesa Grada Kilomba. Ambas perspectivas serán relevantes para situar las diversas capas discursivas que se articulan para bloquear la conquista de la ciudadanía plena de las personas racializadas. Assim 2017, 2017 , (2017)” Maia reformulación desarrolla mayoría aislada desconocidas contemporáneo realista dilatación psicológico penados oficiales, oficiales oficiales) restringidas cronológico relevante lado aparente esencia emerge obra carcelaria Américas Así Davis Kilomba racializadas 201 (2017) 20 (2017 2 (201 (20 (2 (
Abstract Based on the analysis of Ana Paula Maia’s novel Assim na terra como embaixo da terra (2017), the representation of the obsolescence of the prison system and its permanence as a reiteration of an ongoing colonial process and constant reformulation is discussed. The narrative takes place, mostly, in an isolated penal colony, at an inaccurate time and region, but with strong indications of being a representation of contemporary Brazilian Central West. In this realistic narrative, the passage of time undergoes a significant dilation, from the psychological point of view, given the state of anguish of waiting for prisoners (convicts and officers), confined in restricted space and activities. From a chronological point of view, literal layers of experiences unfold a relevant question: on the one hand, the passage of time is observable in the wear and tear of matter, and on the other hand, relationships change in an apparent way, but remain essentially unchanged. It is from this movement that the urgent discussion about prisonal obsolescence emerges in the work. To support this discussion, the consecutiveness between the plantations territory and the prisons was contextualized as a reflection of the institutionalization of coloniality and racism in the Americas, in dialogue with the historicization proposed by the American philosopher Angela Davis, and with the concept of plantation memories, coined by the Portuguese philosopher Grada Kilomba, relevant to situate the various discursive layers that articulate to bar the conquest of full citizenship for racialized people. Maias Maia s 2017, 2017 , (2017) discussed place mostly colony region West dilation view convicts officers, officers officers) activities question hand matter way unchanged work Americas Davis memories Kilomba people 201 (2017 20 (201 2 (20 (2 (
Resumo Com base na análise do romance Assim na terra como embaixo da terra (2017), de Ana Paula Maia, discute-se a representação da obsolescência do sistema prisional e sua permanência como reiteração de um processo colonial em curso e constante reformulação. A narrativa passa-se, majoritariamente, em uma colônia penal isolada, em um tempo e região imprecisos, mas com fortes indícios de ser uma representação do centro-oeste brasileiro contemporâneo. Nesta narrativa realista, a passagem de tempo sofre uma dilatação significativa, do ponto de vista psicológico, dado o estado de angústia da espera dos prisioneiros (apenados e oficiais), confinados em espaço e atividades restritas. Do ponto de vista cronológico, camadas literais de experiências desdobram uma questão relevante: por um lado, a passagem de tempo é observável no desgaste da matéria e, por outro, as relações mudam de forma aparente, mas permanecem inalteradas em essência. É desse movimento que emerge, na obra, a discussão urgente sobre a obsolescência prisional. Para embasar essa discussão, contextualizamos a consecutividade entre o território das plantations e as prisões como reflexo da institucionalização da colonialidade e do racismo nas Américas, em diálogo com a historicização proposta pela filósofa estadunidense Angela Davis e com o conceito de memórias da plantação, cunhado pela filósofa portuguesa Grada Kilomba, relevante para situar as diversas camadas discursivas que se articulam para barrar a conquista da cidadania plena para pessoas racializadas. 2017, 2017 , (2017) Maia discutese discute reformulação passase, passase passa se, passa-se majoritariamente isolada imprecisos centrooeste centro oeste contemporâneo realista significativa psicológico apenados oficiais, oficiais oficiais) restritas cronológico lado outro aparente essência emerge obra Américas plantação Kilomba racializadas 201 (2017 20 (201 2 (20 (2 (