Abstract: This article analyzes the initiatives promoted by the Network of Afro-Latin American, Afro-Caribbean, and Diaspora Women (RMAAD), founded in 1992. Specifically, three initiatives are highlighted: the claim for the inclusion of ethnic-racial and sex variables in censuses, their views on paid domestic work, and the access, recognition, and fulfillment of their sexual and reproductive rights as Afro-descendant women. The methodology followed was based on in-depth interviews to RMAAD activists and an analysis of written documents: testimonials, reports, and official bulletins produced by the organization. With an intensifying neoliberal model in place and the rise of multiculturalism as a backdrop, RMAAD directed its efforts to fight the increasing violence, inequalities, and discrimination faced by Black women in the region, viewing racism, sexism, sexuality, and poverty as overlapping phenomena.
Resumen: En este artículo se analizan las iniciativas impulsadas por la Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora (RMAAD) nacida en 1992. Puntualmente serán recuperadas tres iniciativas: el reclamo por la inclusión de la variable étnico-racial y de sexo en los censos, su visión sobre el trabajo doméstico remunerado y el acceso, reconocimiento y cumplimiento de los derechos sexuales y reproductivos para las mujeres afrodescendientes. La metodología seleccionada se basa en la realización de entrevistas en profundidad a activistas de la RMAAD y en el análisis de documentos escritos: declaraciones, balances y boletines oficiales producidos por la organización. En un contexto atravesado por la intensificación del modelo neoliberal y el auge del multiculturalismo, la RMAAD orientaba sus estrategias buscando hacer frente al aumento de las violencias, desigualdades y discriminaciones que las mujeres negras de la región debían enfrentar comprendiendo al racismo, al sexismo, a la sexualidad y a la pobreza de manera imbricada.
Resumo Neste artigo analisam-se as iniciativas impulsadas pela Rede de Mulheres Afro-latino-americanas, Afro-caribenhas e da Diáspora (RMAAD) nascida em 1992. Pontualmente serão recuperadas três iniciativas: a reclamação pela inclusão da variável étnico-racial e de sexo nos censos, sua visão sobre o trabalho doméstico remunerado e o acesso, reconhecimento e cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos para as mulheres afrodescendentes. A metodologia selecionada baseia-se na realização de entrevistas em profundidade a ativistas da RMAAD e na análise de documentos escritos: declarações, balanços e boletins oficiais produzidos pela organização. No contexto marcado pela intensificação do modelo neoliberal e o auge do multiculturalismo, a RMAAD orientava suas estratégias procurando fazer frente ao aumento das violências, desigualdades e discriminações que as mulheres negras da região deviam enfrentar compreendendo o racismo, o sexismo, a sexualidade e a pobreza de maneira imbricada.