Abstract This article discusses the concept of Biomimicry, which has been applying in many fields, from nanotechnology to robotics. It is appearing in smart materials and machinic intelligence, for diverse purposes, being inspired by natural processes and organisms. The main application of Biomimicry has been to produce artifacts and ideas from what we can know about what nature has already done. While the mimesis has been removed from the vocabulary of Art, the works of some artists are still full of possibilities to discuss under the concept of Biomimetics. Many artists have dedicated themselves to the development of works using the poiesis of hybridization and mimicry. How close they approach of Biomimetics? As examples, are brought Walmor Corrêa, Patrícia Piccinini, Liu Xue, Berlinde De Bruyckere, Alessandro Boezio, Joan Fontcoberta and Pere Formiguera. This discussion is the starting point for introduce my project "VIRIDIUM", in which I´m developing some semiautonomous and translucent robots, printed in 3D. The poetic basis is the possibility that nature has in hybridizing and evolving, spontaneously, as well as being hybridized by genetic manipulation. I propose the development of objects / beings that do not exist in the nature but refer and simulate behaviors of those who inhabit the world, in different kingdoms of Nature. I describe the first stage of the project, which focuses the Plantae kingdom (also known as Metaphyta). Afterwards of the Biomimicry (Biomimetics) and darwinian evolution concepts I bring the concept of Artification, as a possible model of understanding the poetic process, both in "VIRIDIUM" and in the works of the artists chosen.
Resumo Neste artigo abordo o conceito de Biomimética, o qual vem sendo usado em vários campos, desde a nanotecnologia até a robótica aparecendo nos materiais inteligentes e na inteligência maquínica, para finalidades diversas, inspiradas em processos e organismos naturais. A aplicação principal da Biomimética tem sido produzir artefatos e ideias a partir do que podemos conhecer sobre o que a natureza já fez. Enquanto a mimese foi afastada do vocabulário da Arte, as obras de alguns artistas ainda se apresentam cheias de possibilidades que interessa discutir sob o conceito de Biomimética, se não for de mimese. Muitos artistas têm se dedicado ao desenvolvimento de obras com poéticas de hibridização e mimetismo. Até que ponto eles se aproximariam da Biomimética? Como exemplos, são trazidos Walmor Corrêa, Patrícia Piccinini, Liu Xue, Berlinde De Bruyckere, Alessandro Boezio, Joan Fontcoberta e Pere Formiguera. Tal discussão é ponto de partida para a apresentação do projeto “VIRIDIUM”, no qual me dedico ao desenvolvimento de robôs semiautônomos e translúcidos, impressos em 3D. A base poética é a possibilidade que a natureza tem em se hibridizar e evoluir, espontaneamente, assim como ser hibridizada por manipulação genética. Proponho o desenvolvimento de objetos/seres não existentes na natureza, mas que remetem a formas e simulam comportamentos daqueles que habitam o mundo, nos diferentes reinos naturais. Descrevo a primeira etapa do projeto, a qual está no reino Plantae (também conhecido como Metaphyta). Além dos conceitos de Biomimética e Evolução Darwiniana, abordo o conceito de Artificação, como possível modelo de entendimento do processo poético, tanto em “VIRIDIUM”, quanto nas obras dos artistas elencados.