OBJETIVO: determinar la prevalencia y los factores relacionados con la adherencia no farmacológica en pacientes con hipertensión arterial (HTA) y diabetes mellitus (DM). METODOLOGIA: estudio observacional transversal en pacientes adultos mayores de 35 años con diagnóstico de HTA o DM, atendidos en un programa de Renoprotección en cuidado primario en Cali, Colombia. Se excluyeron aquellos pacientes con enfermedad renal crónica en estadío KDOQI 4-5, los que presentaran comorbilidades adicionales que deterioraran la función renal o con trastornos neuropsiquiátricos diagnosticados previamente. La adherencia no farmacológica se determinó mediante un cuestionario de autoreporte y los factores asociados a la misma se determinaron mediante regresión de Poisson con varianza robusta. RESULTADOS : la prevalencia de la adherencia no farmacológica fue de 9,4%. La inactividad física estuvo presente en 75% de los pacientes, y más del 19% de la población consumía sal frecuentemente. Entre los diabéticos, 18% consumía carbohidratos con frecuencia. Los hombres mostraron ser menos adherentes que las mujeres (RP: 0,21; p = 0,002). Los factores asociados positivamente con la adherencia no farmacológica fueron: estar estudiando, desempleado o pensionado (RP: 4,42; p = 0,019), recibir apoyo del equipo de salud (RP: 3,17; p = 0,032), tener diagnóstico de diabetes (RP: 7,79; p = 0,000) y la función renal en KDOQI-3 (RP: 5,14; p = 0,008). CONCLUSION: la adherencia no farmacológica fue muy baja en la población de estudio, en particular en relación con la inactividad física. Los factores asociados positivamente a la adherencia fueron el sexo femenino, tener una ocupación diferente al hogar, diagnostico de diabetes, enfermedad renal en KDOQI-3 y contar con apoyo del equipo de salud.
OBJECTIVE: To determine the prevalence and factors associated with adherence to non-pharmacological treatment in patients with high blood pressure (HBP) and diabetes mellitus (DM). METHODOLOGY: A cross-sectional and observational study conducted with adult patients older than 35, diagnosed with HBP or DM and receiving health care in a primary care renal protection program in Cali, Colombia. Patients with chronic kidney disease at the KDOQI 4-5 stage, additional comorbidities which impair the renal function or with previously diagnosed neuropsychiatric disorders were excluded. Adherence to non-pharmacological treatment was determined using a self-report questionnaire. Factors associated with adherence were obtained through a Poisson regression with robust variance. RESULTS : The prevalence of patient adherence was 9.4%.Physical inactivity was present in 75% of the patients and 19% of the population often consumed salt. Among the diabetics, 18% often consumed carbohydrates. Men showed less adherence than women (RP: 0.21; p = 0.002). Factors positively associated with adherence to non-pharmacological treatment were: being a student, unemployed or retired(RP: 4.42; p = 0.019), getting help from the health care team (RP: 3.17; p = 0.032), being diagnosed with diabetes (RP: 7.79; p = 0.000) and having the renal function in the KDOQI-3 stage (RP: 5.14; p = 0.008). CONCLUSION: Adherence to non-pharmacological treatment was very low in the studied population, particularly in relation to physical inactivity. The factors positively associated with treatment adherence were being female, not being a housewife, having diabetes, having a renal disease at the KDOQI-3 stage and having the support of a health care team.
Objetivo: Determinar a prevalência e os fatores ligados à aderência não-farmacológica em pacientes com hipertensão arterial (HTA) e diabetes mellitus (DM). Metodologia: Estudo observacional transversal em pacientes adultos maiores de 35 anos com diagnóstico de HTA ou DM, atendidos em um programa de Renoproteção em cuidado primário em Cali, Colômbia.Foram excluídos aqueles pacientes com doença renal crônica em etapa KSOQI 4-5, aqueles com comorbilidades adicionais que deterioram a função renal ou com transtornos neuropsiquiátricos diagnosticados previamente.A aderência não farmacológica foi determinada por meio de um questionário de auto-relato e os fatores associados a ela foram determinados por meio de regressão de poisson com variância robusta. Resultados : A prevalência da aderência não farmacológica foi de 9.4%.A inatividade física esteve presente em 75% dos pacientes e mais de 19% da população consumia sal frequentemente.Entre os diabéticos 18% consumia frequentemente carboidratos. Os homens mostraram ser menos aderentes do que as mulheres (RP: 0,21; p = 0,002). Os fatores associados positivamente à aderência não farmacológica foram os fatos de estarem estudando, desempregados ou aposentados(RP: 4,42; p = 0,019), receber apoio da equipe de saúde (RP: 3,17; p = 0,032), ter diagnóstico de diabetes (RP: 7,79; p = 0,000) e a função renal em KDOQI-3 (RP: 5,14; p = 0,008). Conclusão: Aderência não farmacológica foi muito baixa na população analisada, em particular em relação com a atividade física.Os fatores associados positivamente à aderência foram o gênero feminino, ter uma ocupação diferente do lar, diagnóstico de diabetes, doença renal em KDOQI-3 e contar com apoio da equipe de saúde.