Abstract The role of wine during the Rosas government in the Argentine Confederation (1829-1852) is examined, within the framework of tense foreign relations, particularly due to the Anglo-French blockade and civil wars, which severely affected the traditional Argentine wine culture. It threatened its disappearance, as occurred in other former Latin American enopoles such as Peru and Mexico. It is detected that the need to export their wines was one of the motives for France’s imperialist policy in the La Plata basin. Likewise, wine was important for Rosas as part of his oenodiplomacy strategy. It is discovered that this strategy contributed to Rosas' successful foreign policy concerning the Great Powers of Europe while at the same time serving to keep the wine culture alive in Argentina and generate the conditions for the subsequent takeoff of the national wine industry. In a way, Rosas’ strategy preserved the wine culture in Argentina, avoiding what happened in other great Latin American wineries such as Mexico and Peru, a tradition that has remained alive to the present day.

Resumen Se examina el papel del vino la época de Rosas como líder político de la Confederación Argentina (1829-1852), en el marco de las tensas relaciones exteriores, particularmente por el bloqueo anglofrancés y las guerras civiles que afectaron severamente la tradicional cultura del vino argentina y amenazaba su desaparición, tal como ocurrió en otros antiguos enopolos latinoamericanos como Perú y México. Se detecta que la necesidad de exportar sus vinos fue uno de los móviles de la política imperialista de Francia en la cuenca del Plata. Asimismo, el vino fue importante para Rosas como parte de su estrategia de enodiplomacia. Se descubre que esta estrategia contribuyó a la exitosa política exterior de Rosas respecto a las Grandes Potencias de Europa, a la vez que sirvió para mantener viva la cultura del vino en Argentina y generar las condiciones para el posterior despegue de la industria vitivinícola nacional. En cierto modo, la estrategia de Rosas preservó la cultura del vino en Argentina, evitando lo que ocurrió en otros grandes enopolos hispanoamericanos como México y Perú, tradición que se ha mantenido viva hasta la actualidad.

Resumo Examina-se o papel do vinho durante o governo Rosas na Confederação Argentina (1829-1852), no quadro de relações externas tensas, nomeadamente devido ao bloqueio anglo-francês e às guerras civis que afectaram gravemente a tradicional cultura vitivinícola argentina e ameaçou seu desaparecimento, como ocorreu em outros antigos enópolos latino-americanos, como Perú e México. Detecta-se que a necessidade de exportar seus vinhos foi um dos motivos da política imperialista da França na bacia do Prata. Da mesma forma, o vinho foi importante para Rosas como parte da sua estratégia de enodiplomacia. Descobre-se que esta estratégia contribuiu para o sucesso da política externa de Rosas em relação às Grandes Potências da Europa, ao mesmo tempo que serviu para manter viva a cultura do vinho na Argentina e gerar as condições para o posterior arranque da indústria vitivinícola nacional. De certa forma, a estratégia de Rosas preservou a cultura do vinho na Argentina, evitando o que aconteceu em outras grandes vinícolas latino-americanas, como México e Perú, tradição que permanece viva até os dias atuais.

Resumo Este artigo analisa a corrupção como uma nova versão de othering. O objetivo é distinguir, com base em pesquisa teórica, a dimensão linguístico-discursiva da construção do outro corrupto, tendo em vista os interesses neoliberais de acumulação de capital. Primeiro é realizado um estudo sobre o conceito de othering, com base no referencial teórico central de Spivak (1985) e Said (1995), além de outros complementares, como a literatura que discute o latino-americanismo. Em seguida, são analisados os mecanismos e as versões do othering, como a missão humanitária, civilizatória, dos Direitos Humanos, da terra degradada e do desenvolvimento, a partir dos estudos de Backhouse (2013), Chimni (2003), Gonçalves (2017; 2015; 2012) e outros. Posteriormente, a corrupção é estudada enquanto nova versão de othering, com base em Bratsis (2014), Hindess (2005), dentre outros. Por fim, é analisada a operação Lava Jato enquanto experiência de othering na história política brasileira recente, com base nas pesquisas de Ramina (2020 e 2021), Proner (2019), Romano (2021), Koheler (2015), dentre outras autoras e autores latino-americanos. distinguir teórica linguísticodiscursiva linguístico discursiva corrupto capital 1985 (1985 1995, 1995 , (1995) complementares latinoamericanismo. latinoamericanismo latino americanismo. americanismo latino-americanismo seguida humanitária civilizatória Humanos desenvolvimento 2013, 2013 (2013) 2003, 2003 (2003) 2017 (2017 2015 2012 Posteriormente 2014, 2014 (2014) 2005, 2005 (2005) fim recente 2020 (202 2021, 2021 2021) 2019, 2019 (2019) (2021) 2015, (2015) latinoamericanos. latinoamericanos americanos. americanos latino-americanos 198 (198 199 (1995 201 (2013 200 (2003 (201 (2014 (2005 202 (20 (2019 (2021 (2015 19 (19 (199 20 (200 (2 1 (1 2 (

Abstract This article analyzes corruption as a new version of othering. Based on theoretical research, the objective is to investigate the linguistic-discursive dimension of constructing the corrupt other given the neoliberal interests of capital accumulation. First, a study is carried out on the concept of othering, based on the theoretical framework of Spivak (1985) and Said (1995), among others complementary, such as the literature that discusses Latin Americanism. Then, the mechanisms and versions of othering are analyzed, such as the humanitarian, civilizing, Human Rights, degraded land, and development mission, based on studies by Backhouse (2013), Chimni (2003), Costa and Gonçalves (2016; 2011) and Gonçalves (2017; 2015; 2012). Afterward, corruption is studied as a new version of othering, based on Bratsis (2014) and Hindess (2005), among others. Finally, the Lava Jato operation is analyzed as an othering experience in recent Brazilian political history, based on research by Ramina (2020 and 2021), Proner (2019), Romano (2021), Koheler (2015), in addition to other Latin American authors. linguisticdiscursive linguistic discursive accumulation First 1985 (1985 1995, 1995 , (1995) complementary Americanism Then humanitarian civilizing Rights land mission 2013, 2013 (2013) 2003, 2003 (2003) 2016 (2016 2011 2017 (2017 2015 2012. 2012 . 2012) Afterward 2014 (2014 2005, 2005 (2005) Finally history 2020 (202 2021, 2021 2021) 2019, 2019 (2019) (2021) 2015, (2015) authors 198 (198 199 (1995 201 (2013 200 (2003 (201 (2005 202 (20 (2019 (2021 (2015 19 (19 (199 20 (200 (2 1 (1 2 (

Resumo O objetivo deste artigo é apresentar e explicar a conceituação, o surgimento e as transformações da etnologia indígena no contexto de um país que nunca teve colônias ultramarinas nas Américas. Na etnologia alemã, que pode ser considerada uma antropologia ex-hegemônica, a etnologia indígena se manifesta tradicionalmente em vários americanismos com especializações regionalistas. O argumento principal é de que suas transformações históricas só se tornam mais inteligíveis quando conectadas com o contexto mais abrangente da disciplina na Alemanha desde o final do século XIX. No decorrer de quase um século e meio, podem ser constatadas transformações profundas nas relações com as antropologias latino-americanas: inicialmente, uma posição hegemônica (até a década de 1930), depois, um declínio considerável até uma relativa invisibilidade, mas, a partir da década de 1970, uma crescente influência temática e teórica latino-americana que permite diagnosticar uma inversão nas relações tradicionalmente assimétricas entre uma antropologia europeia e as diversas antropologias latino-americanas. conceituação Américas alemã exhegemônica, exhegemônica ex hegemônica, ex-hegemônica regionalistas XIX meio latinoamericanas latino americanas latino-americanas inicialmente 1930, 1930 , 1930) depois invisibilidade mas 1970 latinoamericana americana latinoamericanas. americanas. 193 197 19 1

Abstract The objective of this article is to introduce and explain the conceptualization, the rise, and the transformations of the ethnology of Amerindian peoples in a country that has never had overseas colonies in the Americas. In German ethnology, which can be considered a former hegemonic anthropology, the ethnology of Amerindian peoples traditionally appears in the form of various Americanisms with regional differentiations. The main point is that its historical transformations only become intelligible when connected with the more comprehensive context of the discipline in Germany since the end of the 19th century. During almost 150 years far-reaching changes can be observed in the relations with Latin-American anthropologies: initially a hegemonic position (until the 1930s), then a considerable decline to a relative invisibility, but since the 1970s a growing Latin-American thematic and theoretical influence, which allows us to diagnose an inversion in the traditionally asymmetrical relations between a European and various Latin-American anthropologies. conceptualization rise Americas anthropology differentiations th century 15 farreaching far reaching LatinAmerican Latin American anthropologies until 1930s, 1930s s , 1930s) invisibility influence 1

Abstract: By means of the seven fragments of this text, a critical reading is carried out of the account present in the Presencia de América Latina (1965) mural displayed in Universidad de Concepción’s Casa del Arte. This proposal develops from the importance that the visual turn has acquired nowadays in the discussion about criticism and literary theory (Rodríguez Freire), to focus the discussion on the extractive Latin Americanism which is observed in the mural representation related to its visions of the body (of work and gender), official (ized) history, (excavated) geography and extractive economy, among others. In brief, this text aims to show the exhaustion of the epic Latin Americanism and its analogue in the developmental visual regime (Castillo).

Resumen: Mediante los siete apartados que componen este artículo, se realiza una lectura crítica del relato que ostenta el mural Presencia de América Latina (1965), alojado en la Casa del Arte de la Universidad de Concepción. Dicha lectura parte de la relevancia que ha tomado el giro visual en el debate sobre crítica y teoría literaria actual, para enfocar la discusión sobre el latinoamericanismo de cuño extractivista que se observa en esta representación mural en relación con sus visiones del cuerpo –el trabajo y el género–, la historia oficial(izada), la geografía (excavada) y la economía extractiva, entre otros. En suma, se busca exponer mediante una crítica al ocularcentrismo (Jay) un argumento más sobre el agotamiento del latinoamericanismo épico y su correlato en el régimen escópico (Castillo) desarrollista.

Resumo: O artigo tem como objetivo analisar um conjunto de textos e discursos do pensador uruguaio José Enrique Rodó (1871-1917) sobre o Brasil, produzidos nas duas primeiras décadas do século XX. Dada a pouca produção analítica específica sobre este debate na obra do autor, abordaremos o tema a partir da utopia rodoniana de construção da “pátria intelectual”, o que nos mobilizou a reabilitar a antiga questão sobre o pertencimento do país no concerto das nações latino-americanas, a partir da interpretação de Rodó, que também deslocou seu olhar para contextos societários específicos no continente. Os textos enfocados demonstram o compromisso do autor com o americanismo, entendido como ferramenta cognitiva fundamental para a compreensão do continente latino-americano, que resgata elementos do passado histórico para produzir uma versão intelectual, espiritual e cooperativa do continente. Resumo 18711917 1871 1917 (1871-1917 Brasil XX pátria intelectual , intelectual” latinoamericanas, latinoamericanas latino americanas, americanas latino-americanas americanismo latinoamericano, latinoamericano americano, americano latino-americano 1871191 187 191 (1871-191 187119 18 19 (1871-19 18711 1 (1871-1 (1871- (1871 (187 (18 (1 (

Abstract: The article aims to analyze a group of texts and speeches by the Uruguayan thinker José Enrique Rodó (1871-1917) about Brazil, produced in the first two decades of the 20th century. Due to the little specific analytical production on this debate in the author’s work, we will approach the theme from Rodó’s utopia that deals with the construction of the “intellectual homeland”. This mobilized us to rehabilitate the old question about the belonging of the country to the concert of Latin American nations, based on Rodó’s interpretation, who also shifted his gaze to specific societal contexts in the continent. The focused texts demonstrate the author’s commitment to Americanism, understood as a fundamental cognitive tool for understanding the Latin American continent, which rescues elements from the historical past to produce an intellectual, spiritual and cooperative version of the continent. Abstract 18711917 1871 1917 (1871-1917 Brazil th century authors author s work Rodós intellectual homeland. homeland . homeland” nations interpretation continent Americanism 1871191 187 191 (1871-191 187119 18 19 (1871-19 18711 1 (1871-1 (1871- (1871 (187 (18 (1 (

Resumo Este ensaio trata do crescimento do campo de traduções da literatura latino-americana nos EUA no período compreendido entre a Segunda Guerra Mundial e a década de 1970. Em particular, mostra como agentes privados - editoras, tradutores e organizações filantrópicas, por exemplo - estrategicamente impulsionaram a tradução da literatura da região como uma forma de diplomacia do livro, em que as publicações são subsidiadas, traduzidas e divulgadas como meio de estabelecer uma relação de boa vontade com seus autores e defensores e, em última análise, com seus compatriotas latino-americanos. Começo examinando os esforços do editor Alfred A. Knopf para traduzir a literatura latino-americana, ao mesmo tempo em que exploro os esforços de tradução e diplomacia cultural de Harriet de Onís, principal tradutora de Knopf para o espanhol e o português de 1950 até o final dos anos 1960. Posteriormente, discuto dois programas de subsídio à tradução das décadas de 1960 e 1970, criados por diferentes programas de filantropia da Fundação Rockefeller com o objetivo de apresentar os EUA e o sistema democrático de forma positiva aos escritores latino-americanos em uma época de fervor revolucionário e forte antiamericanismo na região. Em ambos os casos, a literatura e os autores brasileiros - incluindo, é claro, Machado de Assis - desempenham um papel de destaque. Concluo com uma breve discussão sobre como o movimento de traduzir Machado de Assis para o inglês nos EUA no início dos anos 1950 se encaixa, ou não, nesse panorama mais amplo. latinoamericana latino americana 1970 particular editoras filantrópicas livro subsidiadas análise latinoamericanos. latinoamericanos americanos. americanos A latinoamericana, americana, Onís 195 Posteriormente 196 casos incluindo claro destaque encaixa não amplo 197 19 1

Abstract This essay explores the growth of the field of Latin American literature in translation in the U.S. from the second World War through the 1970s. In particular, I focus on how private actors such as publishers, translators, and philanthropic organizations strategically pushed to translate literature from the region as a mode of book diplomacy, whereby publications are subsidized, translated, and disseminated as means of establishing goodwill with their authors and advocates, and, ultimately, with their Latin American compatriots. I begin by examining publisher Alfred A. Knopf's efforts to translate Latin American literature, while also exploring the translation and cultural diplomacy efforts of Harriet de Onís, Knopf's main translator for Spanish and Portuguese from 1950 through the late 1960s. Subsequently, I discuss two translation subsidy programs from the 1960s and 1970s that were founded by different Rockefeller philanthropies with an eye towards casting the U.S. and the democratic system in a positive light for Latin American writers at a time when revolutionary fervor and anti-Americanism were running high in the region. In each case, Brazilian literature and authors-including, of course, Machado de Assis-play a prominent role. I end with a brief discussion of how the move to translate Machado de Assis into English in the U.S. in the early 1950s fits into this broader panorama-or doesn't. US U S U.S s particular publishers translators subsidized translated advocates ultimately compatriots A Knopfs Knopf Onís 195 Subsequently antiAmericanism anti Americanism case authorsincluding, authorsincluding including, including authors-including course Assisplay play role panoramaor panorama or doesnt. doesnt doesn t. t doesn't 19 1

Abstract: The most extended version of the re-emergence of the Baroque at the beginnings of XX century locates the Generation of ‘27 as the origin of this phenomenon. This article pretends to articulate another version, rarely discussed, in which the works of Alfonso Reyes and Pedro Henríquez Ureña are central. Their readings about Gongora’s Baroque, as well as the works of Bernardo de Balbuena, Juan Ruiz de Alarcón y Sor Juana Inés de la Cruz derived from a heterodox reinterpretation of the baroque tradition, away from a traditionalist Hispanism. The work of both authors can be understood as a contraposition and appropriation movement that ensured, in the longer term, a revival of the Baroque in Latin America. The presence of the Baroque in the works of both the Mexican and the Dominican authors was key within their intellectual project defined by a Hispanism that leaned towards Americanism.

Resumen: La versión más extendida del resurgimiento del barroco a inicios del siglo XX sitúa a la Generación del 27 como el origen de este fenómeno. El presente artículo tiene como finalidad articular otra versión escasamente comentada en la cual los trabajos de Alfonso Reyes y Pedro Henríquez Ureña son centrales. Sus lecturas sobre el barroco de Góngora, así como de la obra de Bernardo de Balbuena, Juan Ruiz de Alarcón y Sor Juana Inés de la Cruz, derivaron de una reinterpretación heterodoxa de la tradición barroca, alejada de un hispanismo tradicionalista. El trabajo de ambos puede comprenderse como un movimiento de contraposición y apropiación que permitió a la postre una renovación del barroco en Latinoamérica. La presencia del barroco en la obra del mexicano y el dominicano fue clave dentro de su proyecto intelectual, definido por un hispanismo que se decantó hacia un americanismo.

RESUMO São escassas as chances de sucesso transnacional de um scholar periférico, por isso os casos que fogem a essa regra, como Fernando Henrique Cardoso, dão o que pensar. Contrariando uma visão irênica de sua trajetória, demonstramos que seus esforços para ser traduzido e lido, em meio à acirrada disputa pela recepção do dependentismo nos Estados Unidos, foram fulcrais para esse culminar apoteótico.

ABSTRACT The chances of transnational success for a peripheral scholar are slim, so the cases that escape this trend, such as Fernando Henrique Cardoso, give food for thought. Contrary to a naive view of his trajectory, this article adresses his efforts to be translated and read, amidst the dispute over the reception of dependentism in us, were central to his apotheotic culmination.

Resumen El "clima de ideas" que surgió en el mundo occidental en torno a la degeneración racial y la eugenesia como su solución condujo a la constitución de una red epistémica transnacional. Los jóvenes países latinoamericanos en la búsqueda de construir Estados naciones basados en la idea de "progreso" y "civilización" adhirieron este movimiento pues el futuro de la nación dependía de la buena constitución genética del pueblo. Por eso, entre 1920 y 1940 comenzó a constituirse un proyecto eugenésico panamericano el cual adoptaría políticas de control de la población para así producir el hombre americano "apto". Aunque la eugenesia no se institucionalizó en Colombia, el país no estuvo ajeno al movimiento. Sus principios, recomendados por algunos expertos colombianos, impregnaron proyectos sociales y leyes públicas nacionales de inmigración y protección infantil. A través de la revisión de las actas de congresos especializados panamericanos, este artículo muestra la integración de los expertos colombianos a las redes epistémicas eugenésicas latinoamericanas y su participación en la puesta en marcha del proyecto eugenésico panamericano entre 1920 y 1940.

Abstract The "climate of ideas" emerging in the Western World around racial degeneration and Eugenics as its possible solution, led to the construction of a transnational epistemic network. The young Latin-American countries, seeking to build Nation-states, joined this world movement given that the nation's progress allegedly relied on people's good genetic constitution. Between 1920 and 1940, a Pan American eugenics project started. It would set public policies across the continent in order to produce the "suitable" American man. Even if the eugenic movement wasn't institutionalised in Colombia, the country wasn't indifferent to its principles. Some Colombian experts applied them to social projects and national public laws such as those related to immigration and child welfare. By analysing the proceedings of some Pan American specialised congresses, this article shows how some Colombian experts integrated the Latin American eugenic epistemic networks and participated in the construction of a Pan American eugenic project between 1920 and 1940.

Resumo O "clima de ideias" que surgiu no mundo ocidental em volta da degeneração racial e da eugenia como solução, levou à constituição de uma rede epistêmica transnacional. Os jovens países latino-americanos, buscando construir Estados-nações a partir da ideia de "progresso" e de "civilização", aderiram a esse movimento, dado que o futuro da nação dependia duma boa constituição genética dos seus povos. Assim, entre 1920 e 1940, iniciou-se o desenvolvimento dum projeto eugênico pan-americano, no qual se adotariam políticas de controle populacional a fim de produzir o homem americano "apto". Embora a eugenia não tenha sido institucionalizada na Colômbia, o país não ficou indiferente a esse movimento. Os seus princípios, recomendados por alguns especialistas colombianos, afetaram projetos sociais e legislações públicas nacionais, que procuravam o controle da população. Por meio da revisão das atas de congressos pan-americanos especializados, este artigo demonstra a integração dos especialistas colombianos nas redes epistêmicas eugênicas latino-americanas, assim como a sua participação na implementação do projeto eugênico pan-americano entre 1920 e 1940.

Resumen Este trabajo analiza la relación de colaboración intelectual que se establece entre el arqueólogo Arthur Posnansky -abocado a la interpretación del legado arqueológico de Tiahuanaco- y el sociólogo argentino Ernesto Quesada. Ambos mantienen una fluida correspondencia en los años veinte, la cual deja entrever la centralidad de la arqueología precolombina -y la importancia de los lazos de solidaridad transnacional- para la consolidación del americanismo. En particular, me interesa indagar en torno a las consecuencias que entraña la difusión en Argentina de las hipótesis osadas de Posnansky, duramente combatidas por la arqueología “científica” de José Imbelloni. Para ello, quisiera explorar el papel que juega Posnansky en la recepción crítica de La decadencia de Occidente de Oswald Spengler por parte de Quesada. En última instancia, me interesa iluminar las intersecciones entre el “americanismo” stricto sensu (centrado en la arqueología) y otros discursos sociales (como los ensayos de interpretación) que se perciben como parte de un “americanismo” de más largo alcance, inspirado en la búsqueda de una unidad identitaria continental.

Abstract This paper analyzes the relationship of intellectual collaboration established between the archaeologist Arthur Posnansky -who was focused on the interpretation of the archaeological legacy of Tiahuanaco- and the Argentine sociologist Ernesto Quesada. In the 1920s, both engaged in a fluid correspondence that hints at the centrality of preColumbian archaeology -and the importance of transnational solidarity ties- for the consolidation of Americanism. In particular, I am interested in investigating the consequences of the dissemination in Argentina of Posnansky’s daring hypotheses, which were harshly opposed by the “scientific” archaeology of José Imbelloni. To this end, I would like to explore the role played by Posnansky in Quesada’s critical reception of Oswald Spengler’s The Decline of the West. Ultimately, I am interested in illuminating the intersections between “Americanism” stricto sensu (centered on archaeology) and other social discourses (such as interpretive essays) that are perceived as part of a more far-reaching “Americanism” inspired by the search for a unified continental identity.

Abstract: Abstract: The idea of anti-imperialism lacks conceptual and practical homogeneity which can be appealed by different political doctrines and ideological currents. This work aims to characterize the intellectual trajectory of anti-imperialist thought in the Chilean Socialist Party (PS), recognizing its originality, moments of change, and continuities during the period between 1933 and 1967. Far from doctrinal and discursive homogeneity, the different interpretations on this topic are inseparable from the changes in international reality due to internal debate between the socialist intelligentsia, concerned about the dynamics of imperialist penetration in Latin America and the Third World. From that point of view, socialists support and subscribe to different nationalist and antiimperialist programs that linked the national political process with the dynamics of the international system.

Resumen: El antimperialismo carece de homogeneidad conceptual y práctica, pudiendo ser invocado por más de una doctrina política o corriente ideológica. Reconociendo lo anterior, este trabajo se propone caracterizar la trayectoria intelectual del pensamiento antimperialista en el Partido Socialista de Chile (PS) reconociendo su originalidad, momentos de cambio y continuidades en el período 1933-1967. Lejos de la homogeneidad doctrinaria y discursiva, las interpretaciones sobre este tópico son inseparables de la cambiante realidad internacional y del debate interno entre algunas de las principales figuras de la intelectualidad socialista quienes, a propósito de las distintas dinámicas de la penetración imperialista en Latinoamérica y el Tercer Mundo, suscribieron a distintos programas nacional liberadores y antimperialistas que vincularon el proceso político nacional con las dinámicas del sistema internacional.

Abstract: This paper offers a reading on Simón Bolívar’s Latin Americanism from his main essay, “The Jamaica’s Letter” (1815). By “Political Latin Americanism” I refer to the dream of all “Our America” republics’ united into a bigger one, the magna patria, whose recognized founder is Simón Bolívar. Through an analysis on his postulates, contrasted with some interpretations of this, I propose that Bolivar’s Latin Americanism is a discourse that, in a political and social level, aimed for a society in which many social groups were excluded. With the goal of arriving to this hypothesis, in the first section I try to systematize the features of the Liberator’s Continental Dream. Then, I study the construction of the Latin American identity of “us” by Bolívar, which allows an understanding of the social exclusion mechanisms that I analyze in the final section.

Resumen: El siguiente artículo propone una lectura del latinoamericanismo de Simón Bolívar a partir de su ensayo capital “La Carta de Jamaica” (1815). Por latinoamericanismo político aludo al sueño de la unidad de las repúblicas de “nuestra América” en una república mayor, la magna patria, que admite a Simón Bolívar como su fundador. A través de un análisis de sus postulados, contrastado con algunas de las interpretaciones sobre este, postulo que el latinoamericanismo bolivariano es un discurso que, a nivel político y social, aspiraba a una sociedad donde vastos sectores quedaban excluidos. Con el objetivo de indagar esta hipótesis, en un primer momento intento sistematizar los rasgos del ideal continentalista del Libertador. Luego, estudio la construcción del “nosotros” identitario bolivariano, el cual permite comprender los mecanismos de exclusión social que analizo en el apartado final.

Resumo O artigo “Raízes da América Latina” analisa a trajetória de debates em torno das origens e dos fundamentos da identidade latino-americana. Para tanto, optou-se por um recorte cronológico centrado em três períodos. O primeiro contempla o debate sobre a origem autóctone ou francesa da identidade. O segundo ciclo perpassa o processo de consolidação do conceito no meio intelectual, na transição do século XIX para o século XX. Finalmente, o terceiro estágio - aqui analisado de maneira breve - compreende o processo de maturação da latino-americanidade como identidade supranacional, a partir do surgimento da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), em 1948, que impactou a forma como os países da região passaram a enxergar seus homólogos. Desse modo, o artigo apresenta as principais interpretações existentes sobre esse conceito-identidade ainda tão utilizado e disputado na semântica política.

Abstract The article “Roots of Latin America” explores the origins and foundations of Latin American identity. Focusing the historical concept of Latin Americanism, this work chooses a chronological outline centered on three periods that complement each other. The first period debates of the concept came originally from France or Latin America itself, in the middle of the 19th century. The second period aims at the ways by which the concept became more accepted in the intellectual environment, between the 19th and 20th century. Finally, the third stage - briefly analyzed here - comprises the maturation process of Latin American identity, as a supranational identity, from the emergence of the United Nations Economic Commission for Latin America, which affects the way countries in the region see their neighbors. Finally, the article presents the mainstream interpretations about this concept of identity that is still so discussed in semantic politics.

Resumo Através da turnê de palestras realizada pelo escritor argentino Manuel Ugarte entre 1911 e 1913, neste artigo se explora a reconversão do latino-americanismo desde um discurso espiritualista e literário para uma prática performática e espetacular, articulada por um intelectual militante para uma multidão que vê e ouve. Em particular, se estuda o papel que Ugarte atribuiu ao telegrama, produto das tecnologias de comunicação por cabo submarino, na organização de coletivos de estudantes e trabalhadores, destinados a reconstituir desde o ativismo a própria ideia da América Latina. El destino de un continente (1923), livro em que Ugarte narra sua turnê, pode ser lido como um arquivo performático que nos permite pensar em outra genealogia do latino-americanismo, ancorada em noções de corpo, tecnologia e afeto.

Abstract By focusing on Argentine writer Manuel Ugarte’s 1911-1913 lecture tour, this article explores the reconversion of Latin Americanism from a spiritualist and literature discourse to a performative and spectacular practice, articulated by a militant intellectual for a multitude that listens and watches. In particular, it focuses on the role Ugarte gives to the telegram, a product of undersea cable communication technologies, in the organization of student and worker collectives, meant to reconstitute the idea of Latin America through activism. El destino de un continente (1923), the book in which Ugarte narrates his tour, is read here as a performative archive that allows to formulate an alternative genealogy of Latin Americanism rooted in notions of the body, technology, and affect.

Resumen A partir de la gira de conferencias emprendida por el escritor argentino Manuel Ugarte entre 1911 y 1913, este artículo explora la reconversión del latinoamericanismo de discurso espiritualista y literario a práctica performática y espectacular, articulada por un intelectual militante para una multitud que ve y oye. En particular, estudia el rol que Ugarte otorga al telegrama, producto de las tecnologías de comunicación por cable submarino, en la organización de colectivos estudiantiles y obreros, destinados a reconstituir desde el activismo la idea misma de América Latina. El destino de un continente (1923), libro en el que Ugarte narra la gira, es leído como un archivo performático que permite pensar otra genealogía del latinoamericanismo, anclada en nociones de cuerpo, tecnología y afecto.

Abstract During the University Reform Movement which started in Córdoba, Argentina, in 1918, a constellation of journals was part of the process of genesis, consolidation, expansion, and complexification of its discourse and soon expanded into other areas of the continent. The phenomenon evidenced the strong imbrication and powerful feedback that can exist in a certain historical period, not only between practices and discourses, but also between intellectual networks and textual networks. This research presents an analysis of the scope and the overarching themes of the University Reform Movement, underscoring the role played by journals. Authors like José Ingenieros foresaw the specific importance that periodical publications had when he wrote about “the hundred journals” of Reform. Today there is a new generation of intellectuals and research centers dedicated to document recovery, discourse analysis, distribution, and reinterpretation of the 1918 University Reform. The approaches of intellectual history, the study of sociability practices and rituals, and the weaving of intellectual networks have allowed us to enrich the study and comprehension of journals substantially, as well as the central role they played in cultural history and intellectual production in and about Latin America. This article will discuss some of these contributions and will bring into consideration the need to make an in-depth study and problematize the relationship between intellectual networks and textual networks, as well as practices and discourses, formations and institutions, intellectual production, and social discourse. The article explores how, from the Latin American perspective, it has become necessary to think of new articulating instances between these elements.

Resumen Una auténtica constelación de revistas acompañó los procesos de génesis, consolidación, expansión y complejización del discurso del movimiento del reformismo universitario que tuvo su epicentro en Córdoba, Argentina, en 1918 y pronto se extendió a otros ámbitos del continente, en un fenómeno que puso en evidencia la fuerte imbricación y la poderosa retroalimentación que pueden existir en determinados períodos históricos no sólo entre prácticas y discursos, sino también entre redes intelectuales y redes textuales. Se revisan algunos de los alcances y las grandes líneas del movimiento reformista y se enfatiza el papel que tocó cumplir en él a las revistas. Si ya en su momento autores como José Ingenieros advertían el peso específico de las publicaciones periódicas de la hora al referirse a las “cien revistas” del reformismo, en nuestros días toda una nueva generación de estudiosos y centros de investigación dedicados a la recuperación documental, al análisis acucioso, la difusión y reinterpretación del reformismo universitario de 1918 desde la mirada de la historia intelectual, el estudio de prácticas y rituales de sociabilidad y el tejido de redes intelectuales ha permitido enriquecer sustantivamente el estudio y la comprensión del papel que desempeñaron las revistas para la historia cultural y la producción intelectual en y sobre América Latina. En el presente artículo se pasa revista a algunos de estos aportes y se proponen para la reflexión algunos temas como la necesidad de estudiar a fondo y complejizar la relación entre redes intelectuales y redes textuales, prácticas y discursos, formaciones e instituciones, producción intelectual y discurso social, e incluso se sugiere que, desde la perspectiva latinoamericana, se hace necesario pensar en nuevas instancias articuladoras entre estas distintas duplas.