ABSTRACT Facultative kleptoparasites face the risk of trying to steal food resources from competitors. This type of interaction is little known, but anecdotal observations indicate that birds of prey may take advantage of their accurate sight to detect the best opportunities for kleptoparasitism. We recorded a camera trap video of an attempt of kleptoparasitism by the white hawk, Pseudastur albicollis, that tried to steal food from a greater grison, Galictis vittata, in a recently selectively-logged forest site in central Brazilian Amazonia. The attempt was unsuccessful as the greater grison responded aggressively to the attack. The event occurred in a linear clearing, which may have increased the bird’s ability to detect its potential host. Kleptoparasitic interactions are difficult to detect in forest environments. Recording opportunistic kleptoparasitic interactions in tropical forests may not only depend on the increasing use of camera traps, but also on habitat conditions that facilitate the detection of potential hosts. competitors known hawk albicollis vittata selectivelylogged selectively logged Amazonia attack clearing bird s host environments traps hosts

RESUMO Cleptoparasitas facultativos enfrentam os custos envolvidos no roubo do alimento em troca da compensação pelo valor nutricional do item roubado. Essa interação é pouco conhecida, mas observações anedóticas indicam que aves de rapina podem se beneficiar de sua visão acurada para cleptoparasitar. Reportamos uma tentativa de cleptoparasitismo de um furão-grande, Galictis vittata, por um gavião-branco, Pseudastur albicollis, em uma floresta na Amazônia central brasileira recentemente manejada para corte seletivo de impacto reduzido. Como o furão-grande respondeu agressivamente ao ataque, a tentativa de roubo falhou. O evento foi registrado por uma armadilha fotográfica em uma clareira linear. O ambiente mais aberto pode ter aumentado a habilidade do gavião-branco em encontrar o seu hospedeiro. Eventos de cleptoparasitismo são dificilmente registrados em ambientes florestais. Registros de cleptoparasitismo em florestas tropicais podem não depender apenas do uso intensivo de armadilhas fotográficas, mas também de condições ambientais favoráveis à detecção de possíveis hospedeiros pelo cleptoparasita. roubado conhecida cleptoparasitar furãogrande, furãogrande furão grande, grande vittata gaviãobranco, gaviãobranco gavião branco, branco albicollis reduzido ataque falhou linear hospedeiro florestais fotográficas cleptoparasita

Kleptoparasitism of Crested caracara on Loggerhead shrike was recorded on July 18, 2013 in a fragmented habitat of desert Baja California Sur. An adult caracara kleptoparasitized a mammal prey (Peromyscus eva) that a loggerhead shrike had impaled in a shrub, an Adam's tree. This is the first record of kleptoparasitism of a 1050-1300 g raptor on a small passerine bird (45 g).

BACKGROUND: Skuas and jaegers (Charadriiformes: Stercorariidae) are seabirds breeding at moderate to high latitudes and some perform extensive post-breeding transequatorial migrations. Most species overwinter and perform significant portions of their migratory flyways along the Pacific coast of South America, but scant information is available on their at-sea ecology in this waters. Our aims in this study were to determine: 1) the timing of occurrence and fluctuations in abundance of skua and jaeger species, 2) their spatial distribution within the coastal zone and 3) at-sea behavior of birds, including flock size and interactions with other seabird species. RESULTS: Between July 2006 and October 2013, we conducted at-sea bird counts at Valparaiso Bay (33°S) in central Chile and confirmed the occurrence of Chilean skuas (Stercorarius chilensis), Brown skuas (S. antarcticus), and Parasitic jaegers (S. parasiticus). Parasitic jaegers are regular austral summer visitors (November to March), whereas Brown skuas occur in the area only in winter (July to October). Chilean skuas were regularly recorded year-round in the area with higher abundances between late winter and early spring (August to October). Brown and Chilean skuas where observed comparatively offshore, whereas Jaegers presented a more coastal distribution, probably associated to host presence. Chilean skuas kleptoparasitized similar-sized (shearwaters and fulmars) and larger seabird species (boobies), whereas jaegers chased only smaller coastal birds (gulls and terns). Brown skuas engaged in no kleptoparasitic behaviors. All three species were observed mostly as solitary individuals. CONCLUSIONS: Skuas and jaegers showed in general a marked seasonality in their occurrence and abundance (only Chilean skua occurs year-round) and use this area as a commuting and stopover zone within their extensive migratory flyway along the southeastern Pacific.

Em 06 de outubro de 2012 um grupo de golfinhos-de-dentes-rugosos Steno bredanensis (Delphinidae) foi observado capturando e despedaçando diversas guaiviras Oligoplites saliens (Carangidae) próximo à ilha Montão de Trigo, litoral norte de São Paulo. As massas de vísceras flutuantes atraíram uma agregação de 120-150 almas-de-mestre Oceanites oceanicus (Hydrobatidae), um migrante transequatorial que passa pela região em outubro. Esta associação interespecífica ainda não havia sido reportada, mas seria esperada, uma vez que S. bredanensis se alimenta de peixes de maior porte e O. oceanicus é atraído pelos restos de presas capturadas por cetáceos como orcas.

On 06 October 2012 a pod of Rough-toothed Dolphins Steno bredanensis (Delphinidae) was observed catching and tearing apart several Castin Leatherjacks Oligoplites saliens (Carangidae) near Montão de Trigo Island, northern coast of São Paulo, Brazil. The resulting floating masses of viscera attracted a feeding aggregation of 120-150 Wilson's Storm-petrels Oceanites oceanicus (Hydrobatidae), a transequatorial migrant passing through the area during October. This interspecific association has not been recorded before, although it could be expected given that S. bredanensis feeds on large fish and O. oceanicus is a known scavenger of kills made by cetaceans such as Killer Whales.

O hábito da fregata (Fregata magnificiens) de roubar peixes do atobã marrom (Sula lecogaster) é bem conhecido na literatura, comportamento este que tem nos levado a classificar a primeira espécie como sendo cleptoparasita da segunda. Este trabalho, no entanto, mostra que a relação entre estas duas espécies é mais complexa e que o comportamento cleptoparasitãrio pode ser interpretado como sendo apenas parte de todo um processo de exploração mutua. Quando estas aves voam no encalço de embarcações pesqueiras, as fregatas localizam a fonte de alimento, sendo então seguidas pelos atobas que aparecem logo apos, apanhando os peixes mortos com muito mais eficiencia, de tal maneira que as fregatas não conseguem mais pescar, tendo que abandonar a atividade, Quando os atobas terminam sua atividade pesqueira, ou mesmo apos um numero deste ciclo, sugere-se que a fregata venha a procurar os atobas, roubando-lhes parte do pescado, fenomeno este bem descrito na literatura. Esta observação conduz a uma revisão da interpretação acerca da relação entre estas espécies, até então, considerada como cleptoparasitismo para a de exploração mútua.

The frigatebird (Fregata magnificiens) often is referred to as a kleptoparasite of the brown booby (Sula lecogaster). This paper however, shows that the relationship between these species is more complex and that kleptoparasitism can be interpreted as just a part of a whole process of mutual exploration. When these birds fly behind fishing boats, F. magnificens locates the food source first and S. lecogaster then moves in and catches fish more efficiently in such a way that the frigatebird can no longer fish and has to fly away. When the fishing period is over then the frigatebird is thought to approach the brown boobies in order to get fish from them, as described in the literature, This leads to a revision on the interpretation about the relation between these species, from that of kleptoparasitism to this of mutual exploration.