Abstract: With the advent of modern Medicine, the connections between emotions and medical conditions have primarily been described through observational studies, where conclusions are drawn from correlations of observations rather than experimental research. Psychoanalytical theory has often been used to explain many common illnesses. This approach remains prevalent today. Interestingly, despite the wealth of information now available on the influence of emotions on health, the current divide between neurology and psychiatry, as well as the separation between mental health services and primary care, combined with the time constraints and physicians’ workload, have led to a fragmented approach to many disorders. In these cases, psychological and emotional factors play an important role but are often inadequately addressed. The objective of this paper is to analyse the existing evidence on the relationship between anger and health through a narrative review. The evidence and data presented point to the need for analytical studies based on scientific methodology to explore the relationship between anger and health, and particularly to adopt an integral health approach taking into account social determinants and the role of empathy among the healthcare professionals and clinical and social care. The prevention and treatment of problems related to the high prevalence and intensity of anger are particularly relevant, given the potential negative impact this emotion can have on patients’ physical and mental health, as well as their social adjustment and relationships.
Resumo: Com o advento da medicina moderna, as conexões entre emoções e doenças foram descritas principalmente por meio de estudos observacionais, nos quais as conclusões são tiradas de correlações de observações em vez de pesquisas experimentais. A teoria psicanalítica tem sido usada com frequência para explicar muitas doenças comuns e essa abordagem ainda predomina atualmente. É interessante notar que, apesar da riqueza de informações disponíveis atualmente sobre a influência das emoções na saúde, a divisão entre neurologia e psiquiatria, bem como a separação entre os serviços de saúde mental e a atenção primária, combinadas com as restrições de tempo e com a carga de trabalho da equipe médica, levaram a uma abordagem fragmentada de muitos transtornos. Nesses casos, os fatores psicológicos e emocionais desempenham papel importante, mas geralmente são abordados de forma inadequada. O objetivo deste artigo é analisar, por meio de revisão narrativa, as evidências entre ira e saúde. As evidências eos dados apresentados apontam para a necessidade de estudos analíticos baseados em metodologia científica para explorar essa relação e, em especial, para a adoção de uma abordagem holística de saúde que considere os determinantes sociais e o papel da empatia entre os profissionais da saúde e a assistência clínica e social. A prevenção e o tratamento de problemas relacionados à alta prevalência e intensidade da ira são particularmente relevantes, dado o possível impacto negativo que essa emoção pode ter na saúde física e mental dos pacientes, bem como em seu ajuste social e em seus relacionamentos.
Resumen: Con la llegada de la medicina moderna, las conexiones entre las emociones y las enfermedades se han descrito principalmente a través de estudios observacionales, en los que las conclusiones se extraen de las correlaciones de las observaciones en lugar de la investigación experimental. La teoría psicoanalítica se ha utilizado a menudo para explicar muchas enfermedades comunes y este enfoque sigue predominando en la actualidad. Curiosamente, a pesar de la gran cantidad de información disponible hoy sobre la influencia de las emociones en la salud, la división entre la neurología y la psiquiatría, así como la separación entre los servicios de salud mental y la atención primaria, combinada con las limitaciones de tiempo y la carga de trabajo de los médicos, han llevado a un enfoque fragmentado de muchos trastornos. En estos casos, los factores psicológicos y emocionales desempeñan un papel importante, pero a menudo se abordan de forma inadecuada. El objetivo de este artículo es analizar, mediante una revisión narrativa, las evidencias existentes entre la ira y la salud. La evidencia y los datos presentados apuntan a la necesidad de estudios analíticos basados en la metodología científica para explorar dicha relación, y en particular para adoptar un enfoque de salud integral que tenga en cuenta los determinantes sociales y el papel de la empatía entre los profesionales de la salud y la atención clínica y social. La prevención y el tratamiento de los problemas relacionados con la elevada prevalencia e intensidad de la ira son especialmente relevantes, dado el potencial impacto negativo que esta emoción puede tener sobre la salud física y mental de los pacientes, así como en su ajuste social y sus relaciones.