RESUMEN Los médicos están expuestos a altos niveles de presión laboral, lo que conduce a un mayor riesgo de Burnout. La empatía es el reconocimiento cognitivo y afectivo del estado de ánimo y situación de una persona. La compasión es una respuesta al reconocimiento del sufrimiento del paciente y al deseo de reducirlo. Objetivos: explorar la relación entre empatía, compasión y Burnout en estudiantes y profesionales médicos y otras variables relacionadas con el síndrome. Método: 143 médicos y estudiantes respondieron un cuestionario sociodemográfico, el MBI, el TECA y la Escala de Compromiso y Acción Compasivos. Resultados: el 41,9 % mostró altos niveles de agotamiento emocional, el 21 % despersonalización y el 19,5 % bajos niveles de realización personal. Los niveles de Burnout se asociaron negativamente con la percepción de equilibrio entre la vida social, familiar y laboral, la compasión y la edad; F(5, 92) = 11,012, p < 0,00; (p < 0,05). La fatiga emocional interrumpió el desarrollo de comportamientos relacionados con la autocompasión y disminuyó la percepción de éxito. Conclusiones: para que los médicos tengan niveles óptimos de empatía afectiva y compasión, es fundamental el desarrollo de empatía cognitiva y habilidades de regulación emocional. Estos son factores protectores de Burnout.
RESUMO Os médicos estão expostos a altos níveis de pressão de trabalho, o que leva a um maior risco de Burnout. A empatia é o reconhecimento cognitivo e afetivo do estado de espírito e da situação de uma pessoa. A compaixão é uma resposta ao reconhecimento do sofrimento do paciente e ao desejo de reduzi-lo. Objetivos: explorar a relação entre empatia, compaixão e Burnout em estudantes e profissionais de medicina e outras variáveis relacionadas à síndrome. Método: 143 médicos e estudantes responderam a um questionário sociodemográfico, o MBI, o TECA e a Compassionate Commitment and Action Scale. Resultados: 41,9% apresentaram altos níveis de exaustão emocional, 21% despersonalização e 19,5% baixos níveis de realização. Os níveis de burnout associaram-se negativamente com a percepção de equilíbrio entre vida social, familiar e profissional, compaixão e idade; F(5, 92) = 11,012, p < 0,00; (p < 0,05). A fadiga emocional interrompeu o desenvolvimento de comportamentos relacionados à autocompaixão e confirmou a percepção de sucesso. Conclusões: Para que os médicos tenham níveis ótimos de empatia afetiva e compaixão, é essencial o desenvolvimento de empatia cognitiva e habilidades de regulação emocional. Esses são fatores de proteção para o Burnout.
ABSTRACT Physicians are exposed to high levels of work pressure, which leads to a higher risk of Burnout. Empathy is the cognitive and affective recognition of a person's state of mind and situation. Compassion is a response to the recognition of the patient's suffering and the desire to reduce it. Objectives: to explore the relationship between empathy, compassion and Burnout in medical students and professionals and other variables related to the syndrome. Method: 143 physicians and students answered a sociodemographic questionnaire, the MBI, the TECA, and the Compassionate Commitment and Action Scale. Results: 41.9 % showed high levels of emotional exhaustion, 21 % depersonalization and 19.5 % low levels of accomplishment. Burnout levels were negatively associated with the perception of balance between social, family and work life, compassion and age; F(5, 92) = 11.012, p < 0.00; (p < 0.05). Emotional fatigue interrupted the development of behaviors related to self-compassion and confirmed the perception of success. Conclusions: For physicians to have optimal levels of affective empathy and compassion, the development of cognitive empathy and emotional regulation skills is essential. These are protective factors for Burnout.