Resumen: El objetivo de este estudio fue investigar los factores relacionados con el individuo y el sistema de salud que contribuyen al diagnóstico tardío de la lepra en un área endémica del Nordeste de Brasil. Se trata de un estudio transversal que incluyó a 120 pacientes con lepra. Se obtuvieron datos demográficos, clínicos e informaciones sobre los factores relacionados con el individuo y el sistema de salud que contribuyen al diagnóstico tardío de la lepra. Se estimó el retraso del diagnóstico en meses para cada participante a través de entrevistas. Se realizó un análisis multivariante por regresión de Poisson entre el resultado y las variables independientes. La mediana de retraso en el diagnóstico de lepra fue de 10,5 (4,0-24,0) meses. Aproximadamente el 12,6% de los participantes tenían grado de discapacidad física 2 (GIF 2) en el momento del diagnóstico. En el análisis multivariante por regresión de Poisson se encontró que los hombres, ancianos, la baja escolaridad, vivir en área urbana, la lepra multibacilar, la lepra tuberculoide, no buscar atención médica inmediatamente tras notar los primeros síntomas, la sospecha de lepra, las derivaciones excesivas y la necesidad de tres o más consultas para confirmar el diagnóstico se asociaron con un mayor retraso del diagnóstico. Este estudio encontró un retraso significativo en el diagnóstico de la lepra en Arapiraca, Nordeste de Brasil, lo que puede explicar la tasa continuamente alta de GIF 2 entre los nuevos casos. Factores relacionados con el individuo y el sistema de salud se asociaron con el mayor retraso del diagnóstico. Intervenciones para aumentar la concienciación sobre la enfermedad entre la población general y fortalecer la atención primaria de salud son urgentemente necesarias. Resumen Brasil 12 demográficos entrevistas independientes 105 10 5 10, 4,024,0 40240 4,0 24,0 4 0 24 (4,0-24,0 126 6 12,6 hombres ancianos escolaridad urbana multibacilar tuberculoide síntomas Arapiraca casos necesarias 1 024 4,024, 4024 40 4, 240 24, (4,0-24, 12, 02 4,024 402 (4,0-24 4,02 (4,0-2 (4,0- (4,0 (4, (4 (
Abstract: This study aimed to investigate the factors related to the individual and the health system that contribute to delayed diagnosis of leprosy in an endemic area in the Northeastern Brazil. This is a cross-sectional study of 120 individuals with leprosy. Demographic and clinical data and information on the factors related to the individual and the health system that contribute to delayed diagnosis of leprosy were obtained. Delayed diagnosis in months was estimated for each participant by interviews. A multivariate Poisson’s regression analysis was performed between the outcome and the independent variables. The median delay in the diagnosis of leprosy was 10.5 (4.0-24.0) months. Approximately 12.6% of participants had grade 2 disability (G2D) at the time of diagnosis. In the multivariate Poisson regression analysis, males, older age, low schooling level, residing in urban areas, multibacellar or tuberculoid leprosy, not seeking healthcare immediately after symptom onset, suspected leprosy, excessive referrals, and the need for three or more consultations to confirm the diagnosis were associated with longer diagnostic delay. This study found a significant delay in the diagnosis of leprosy in Arapiraca, Northeastern Brazil, which may explain the continuously high rate of G2D among new cases. Factors related to the individual and the health system were associated with longer diagnostic delay. Interventions to raise awareness of the disease among the general population and strengthen primary health care are urgently needed. Abstract Brazil crosssectional cross sectional 12 obtained interviews Poissons s variables 105 10 5 10. 4.024.0 40240 4.0 24.0 4 0 24 (4.0-24.0 126 6 12.6 GD G D (G2D males age level areas onset referrals Arapiraca cases needed 1 024 4.024. 4024 40 4. 240 24. (4.0-24. 12. 02 4.024 402 (4.0-24 4.02 (4.0-2 (4.0- (4.0 (4. (4 (
Resumo: Neste estudo objetivou-se investigar os fatores relacionados ao indivíduo e ao sistema de saúde que contribuem para o atraso no diagnóstico da hanseníase em uma área endêmica no Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo transversal que incluiu 120 pacientes com hanseníase. Foram obtidos dados demográficos, clínicos e informações sobre fatores relacionados ao indivíduo e ao sistema de saúde que contribuem para o atraso no diagnóstico da hanseníase. O atraso do diagnóstico em meses foi estimado para cada participante por meio de entrevistas. Foi realizada uma análise multivariada por regressão de Poisson entre o resultado e as variáveis independentes. A mediana de atraso no diagnóstico da hanseníase foi de 10,5 (4,0-24,0) meses. Aproximadamente 12,6% dos participantes apresentavam grau de incapacidade física 2 (GIF 2) no momento do diagnóstico. Na análise multivariada por regressão de Poisson, homens, idosos, baixa escolaridade, residir em área urbana, hanseníase multibacilar, hanseníase tuberculóide, não procurar atendimento imediatamente após perceber os primeiros sintomas, suspeita de hanseníase, encaminhamentos excessivos e três ou mais consultas necessárias para confirmação diagnóstica associaram-se ao maior atraso diagnóstico. Este estudo encontrou um atraso significativo no diagnóstico da hanseníase em Arapiraca, Nordeste do Brasil, o que pode explicar a taxa continuamente alta de GIF 2 entre os casos novos. Fatores relacionados ao indivíduo e ao sistema de saúde foram associados ao maior atraso no diagnóstico. Intervenções para aumentar a conscientização sobre a doença entre a população geral e fortalecer a atenção primária à saúde são urgentemente necessárias. Resumo objetivouse objetivou se Brasil Tratase Trata 12 demográficos entrevistas independentes 105 10 5 10, 4,024,0 40240 4,0 24,0 4 0 24 (4,0-24,0 126 6 12,6 homens idosos escolaridade urbana multibacilar tuberculóide sintomas associaramse associaram Arapiraca novos 1 024 4,024, 4024 40 4, 240 24, (4,0-24, 12, 02 4,024 402 (4,0-24 4,02 (4,0-2 (4,0- (4,0 (4, (4 (