Resumen Los entornos de evaluación suelen generar ansiedad en la mayoría de las personas. Por lo tanto, comprender los niveles de ansiedad ante los exámenes puede ayudar al estudiante de manera individual y también comprender procesos educativos más amplios. En este estudio, evaluamos la validez interna, la precisión y la invarianza en la versión reducida del Inventario de Ansiedad Frente a Exámenes (IAE). Se entrevistó a 1137 estudiantes con edades entre 18 y 63 años (M = 25.94; DP = 7.37) en el estado de Río de Janeiro. Los resultados mostraron una estructura de cuatro factores: preocupación, falta de confianza, distracción y emoción. También obtuvimos buenas estimaciones de precisión, con alfas que variaron de 0.86 a 0.93. Se encontró que el IAE es invariante en cuanto al sexo, con las mujeres mostrando niveles más altos de ansiedad. Esto sugiere la necesidad de acciones específicas dirigidas principalmente al público femenino. La versión reducida del inventario es una herramienta útil para evaluaciones en el contexto educativo y para comprender la ansiedad en estas situaciones. Recomendamos realizar estudios futuros para examinar la validez de criterio y controlar posibles sesgos de respuesta en el IAE.
Abstract Evaluative contexts tend to be anxiogenic for most people. Thus, understanding levels of anxiety in the face of tests is a possibility to help individual students, as well as to understand broader educational processes. This study aimed to evaluate evidence of internal structure validity, accuracy and invariance in the short version of the Test Anxiety Inventory (IAP). The study was carried out with 1137 students aged between 18 and 63 years (M = 25.94; SD = 7.37) in the state of Rio de Janeiro. The results indicated a structure formed by four factors: concern, lack of confidence, distraction and emotion. Good precision estimates were also evidenced, with alphas ranging from 0.86 to 0.93. Evidences of gender invariance were presented for the IAP, with women presenting higher levels of anxiety, and focal actions can be considered, mainly in the female public. The short version of the inventory is a good resource for assessments in the educational context and helps to understand anxiety in these situations. New studies are suggested to look for evidence of criterion validity and control of response biases in the IAP.
Resumo Contextos avaliativos tendem a ser ansiogênicos para a maior parte das pessoas. Assim, compreender os níveis de ansiedade frente a provas é uma possibilidade para auxiliar o estudante individualmente, bem como compreender processos educativos mais amplos. Este estudo teve como objetivo avaliar as evidências de validade de estrutura interna, precisão e invariância na versão reduzida do Inventário de Ansiedade Frente a Provas (IAP). O estudo foi realizado com 1137 estudantes com idades variando de 18 a 63 anos (M = 25,94; DP = 7,37) no estado do Rio de Janeiro. Os resultados indicaram uma estrutura formada por quatro fatores: preocupação, falta de confiança, distração e emoção. Também foram evidenciadas boas estimas de precisão, com alfas variando de 0,86 a 0,93. Foram apresentadas evidências de invariância quanto ao sexo para o IAP, com as mulheres apresentando maiores níveis de ansiedade, podendo ser pensadas ações focais principalmente no público feminino. A versão curta do inventário é um bom recurso para avaliações no contexto educacional e auxílio na compreensão de ansiedade nessas situações. Novos estudos são sugeridos para buscar por evidências de validade de critério e controle de vieses de resposta no IAP.