The following study was performed to identify factors related to medication errors in the computerized physician order entry and their advantages and disadvantages according to doctors, nursing team and administrative officers. It is a survey descriptive study carried out at three units of a Brazilian academic hospital in the southeast area. The study was divided in two phases. In the first phase, we analyzed a total of 1,349 prescriptions from general medical unit, surgical and orthopaedic wards during 30 days consecutively. A semi-structured instrument, elaborated by a group of researchers for the study proposals, was used. In the second phase, a semi-structured questionnaire was applied to the health professionals containing closed and open items approaching their opinion about the composition of electronic prescription, the advantages and disadvantages of them, and their suggestions for its improvement. Out of 1,349 prescriptions observed, 17.5% presented deletions, 25.0% medicines written manually and 17.0% of them were incomplete. Some of the advantages pointed by health professionals were its legibility (37.5%), little time spent when elaborating and emitting them (20.5%) and the way they are a practical and organized (8%). The disadvantages pointed were repetition of previous prescriptions (34%), typing mistakes (17%), dependence on computers (11%) and alterations made manually (7%). We conclude, this way, that the computerized prescription order entry represents a great progress among the strategies used to minimize medication errors caused by prescriptions badly formulated. However, it doesn't eradicate the possibility of medication error occurrences, needing some system modifications.
O objetivo desta investigação foi o de identificar fatores causais de erros de medicação relacionados à redação da prescrição médica eletrônica e suas vantagens e desvantagens, segundo médicos, equipe de enfermagem e oficiais administrativos.Foi realizado um estudo survey descritivo, em três unidades de internação de um hospital universitário localizado na região sudeste do Brasil. O estudo foi dividido em duas fases. Na primeira foram analisadas um total de 1.349 prescrições das clínicas médica, cirúrgica e ortopédica em 30 dias consecutivos mediante a utilização de um instrumento pré-formulado e contendo itens fechados. Na segunda fase, foi aplicado um questionário semi-estruturado contendo itens fechados e abertos abordando a opinião deles quanto à redação, às vantagens e desvantagens da prescrição médica eletrônica, bem como as sugestões para o seu aperfeiçoamento. Das prescrições observadas, 17,5% apresentaram rasuras, 25,0% medicamentos escritos manualmente e 17,0%) prescrições incompletas. Algumas das vantagens apontadas pelos profissionais foram facilidade na leitura (37,5%), praticidade e rapidez com é elaborada e emitida (20,5%) e organização (8,0%). Quanto às desvantagens, as mais relatadas foram repetição de prescrições anteriores (34,0%), erros de digitação (17,0%), dependência do computador (11,0%) e alterações realizadas manualmente (7,0%). Concluímos, desta forma, que o sistema computadorizado de prescrições representa um grande avanço dentro das estratégias utilizadas para minimizar erros decorrentes de prescrições mal formuladas. Entretanto, não erradica a possibilidade de ocorrência de fatores causais de erros na medicação, fazendo-se necessárias algumas modificações no sistema.
El presente estudio se realizó para identificar factores relacionados con los errores de medicación en las recetas informatizadas y sus ventajas y desventajas según los médicos, enfermeras y personal administrativo. Es un estudio descriptivo realizado en tres unidades de un hospital universitario del suroeste de Brasil. El estudio se dividió en dos fases. En la primera fase, analizamos un total de 1349 prescripciones de los servicios de medicina general, cirugía y ortopedia durante 30 días consecutivos. Se utilizó un instrumento semi-estructurado, elaborado por un grupo de investigadores para este estudio. En la segunda fase, se aplicó un cuestionario semi-estructurado a los profesionales de la salud, que contenía preguntas abiertas y cerradas sobre sus opiniones sobre la prescripción electrónica, sus ventajas y desventajas, y sus sugerencias para mejorarla. De las 1349 prescripciones observadas, el 17,5% presentaban correcciones, el 25,0% estaba escrita manualmente y el 17,0% estaba incompleta. Algunas de las ventajas señaladas por los profesionales de la salud era su legibilidad (37,5%), poco tiempo empleado en elaborarla y emitirla (20,5%) y el modo práctico en que se organizaban (,0%). Las desventajas que se señalaban fueron la repetición de prescripciones previas (34,0%), los errores tipográficos (17,0%), la dependencia de los ordenadores (11,0%) y las alteraciones hechas manualmente (7,0%). En conclusión, la prescripción informatizada representa un gran progreso entre las estrategias utilizadas para minimizar los errores de medicación producidos por prescripciones mal formuladas. Sin embargo, no erradica la posibilidad la aparición de error, necesitándose algunas modificaciones.