ABSTRACT. During the COVID-19 pandemic, the importance of journalists disseminating accurate information to counteract misinformation became more evident. This study, conducted in the province of Azuay, Ecuador, investigated how journalists approached medical-scientific content during the initial wave of the pandemic. For this purpose, 10 journalists were interviewed, and the content of 66 health news stories across print, radio, digital, and audiovisual media was analyzed. The findings indicated that, despite the surge in news coverage, journalists exhibited limitations in source selection and knowledge regarding medical and scientific subjects. The study underscored the reliance on political-governmental sources, a lack of fact-checking, and complications inherent in emergency coverage that restricted access to high-quality information. The conclusions emphasize the necessity of training journalists in health and science reporting to enhance their productive routines. Additionally, the study highlights the significance of a more meticulous observation of journalists’ work contexts. The geographical limitation of the study points to the possibility of future research to compare journalistic practices in different contexts, evaluating strengths and weaknesses in education and training.
RESUMEN. Durante la pandemia de la COVID-19 se hizo aún más evidente la necesidad de que la información que publican los periodistas sea precisa para contrarrestar la desinformación. Este estudio, levantado en la provincia de Azuay, Ecuador, examinó cómo los periodistas abordaron el contenido médico-científico durante la primera ola de la pandemia. Para ese fin se entrevistó a diez periodistas y se analizó el contenido de sesenta y seis noticias sobre salud en medios impresos, radiales, digitales y audiovisuales. Los resultados revelaron que, a pesar del incremento en la cobertura informativa, los periodistas mostraron limitaciones en la selección de fuentes y en los conocimientos para abordar temas médicos y científicos. Se destacan la dependencia de fuentes político-gubernamentales, la falta de contraste y que las complicaciones inherentes a la cobertura de emergencias limitaron el acceso a información de calidad. Las conclusiones subrayan la necesidad de capacitar a los periodistas en la cobertura de temas de salud y ciencia, de cara a mejorar sus rutinas productivas, así como la importancia de una observación más detallada de sus contextos laborales. La limitación geográfica del estudio señala la posibilidad de investigaciones futuras para comparar prácticas periodísticas en diferentes contextos, que evalúe fortalezas y debilidades en formación y capacitación.
RESUMO. Durante a pandemia de COVID-19, foi destacada a necessidade de reportagens precisas por parte dos jornalistas para contrariar a desinformação. Este estudo, realizado na província de Azuay, Equador, examinou como os jornalistas abordaram o conteúdo médico-científico durante a primeira onda da pandemia (março-junho de 2020). Foram entrevistados dez jornalistas e analisado o conteúdo de 66 notícias sobre saúde nos meios de comunicação impressos, radiofónicos, digitais e audiovisuais. Os resultados revelaram que, apesar do aumento da cobertura noticiosa, os jornalistas revelaram limitações na seleção das fontes e no seu conhecimento dos temas médicos e científicos. A dependência de fontes político-governamentais, a falta de contraste e as complicações inerentes à cobertura de emergências limitaram o acesso a informação de qualidade. Os resultados sublinham a necessidade de formação dos jornalistas em cobertura de saúde e ciência para melhorar as suas rotinas de produção, bem como a importância de uma observação mais atenta dos seus contextos de trabalho. A limitação geográfica do estudo aponta para a possibilidade de futuras investigações compararem práticas jornalísticas em diferentes contextos, avaliando pontos fortes e fracos na educação e formação.