Resumo: São escassas as informações sobre como as flutuações econômicas afetam as desigualdades educacionais em homicídios na América Latina. Os objetivos deste estudo foram: (a) analisar as variações temporais das desigualdades educacionais relacionadas à mortalidade por homicídio, e (b) comparar essas desigualdades entre os anos de crescimento econômico e os anos de recessão nas cidades do sul da América do Sul no período de 2000 a 2019. Foram utilizados dados de sete áreas urbanas, em três países do Cone Sul da América do Sul: Mendoza e Rosário (Argentina); Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil); e Santiago (Chile). Os modelos de Poisson foram estimados utilizando como variáveis explicativas a idade, sexo, ano, cidade de residência, ano de expansão ou recessão econômica e nível de escolaridade. Os resultados mostraram diferenças significativas na evolução temporal das taxas de homicídio entre as sete cidades, apesar de que as populações com baixo nível de escolaridade sempre foram as mais vulneráveis. As quatro cidades brasileiras, analisadas em conjunto, apresentaram maiores desigualdades educacionais relacionadas a homicídios em anos de recessão econômica em relação aos anos de crescimento econômico. Por um lado, o uso indiscriminado da força pelo Estado contra grupos criminosos parece ter levado ao aumento da desigualdade social na mortalidade por homicídio. Por outro lado, em um contexto de fragmentação criminal e crise econômica, essas desigualdades podem ser exacerbadas pelo aumento das disputas territoriais entre grupos criminosos. Resumo Latina (a b (b 200 2019 urbanas Argentina (Argentina) Horizonte Curitiba Brasil (Brasil) Chile. Chile . (Chile) idade sexo residência vulneráveis brasileiras conjunto lado 20 201 (Argentina (Brasil (Chile 2
Resumen: Se sabe poco sobre cómo las fluctuaciones económicas afectan las desigualdades educativas en homicidios en países latinoamericanos. Los objetivos de este estudio fueron (a) analizar las variaciones temporales de las desigualdades relativas educacionales de la mortalidad por homicidio, y (b) comparar estas desigualdades entre años de crecimiento económico y años de recesión en ciudades del sur sudamericano durante el período 2000-2019. Se utilizaron datos de siete áreas urbanas, en tres países del Cono Sur Sudamericano: Mendoza y Rosario (Argentina); Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro y São Paulo (Brasil); y Santiago (Chile). Se estimaron modelos de Poisson, utilizando como variables explicativas la edad, sexo, año, ciudad de residencia, año de expansión o recesión económica y nivel educativo. Encontramos diferencias marcadas en la evolución temporal de las tasas de homicidio entre las siete ciudades, aunque siempre las poblaciones de nivel educativo bajo fueron las más vulnerables. Las cuatro ciudades de Brasil, analizadas en conjunto, tuvieron desigualdades educativas relativas de homicidios mayores en años de recesión económica, con respecto a años de crecimiento económico. Por un lado, el uso de la fuerza indiscriminado por parte del Estado enfocado hacia grupos criminales parece haber llevado a una creciente desigualdad social de la mortalidad por homicidio. Por el otro, en un contexto de fragmentación criminal y crisis económica se podrían agravar estas desigualdades a través de mayores disputas territoriales entre grupos criminales. Resumen latinoamericanos (a b (b 20002019. 20002019 2000 2019. 2019 2000-2019 urbanas Sudamericano Argentina (Argentina) Horizonte Curitiba Brasil (Brasil) Chile. Chile . (Chile) Poisson edad sexo residencia vulnerables conjunto lado otro 2000201 200 201 2000-201 (Argentina (Brasil (Chile 200020 20 2000-20 20002 2 2000-2 2000-
Abstract: Information on how economic fluctuations affect educational inequalities in homicides in Latin America is scarce. This study aimed to: (a) analyze the temporal variations of educational inequalities related to homicide mortality and (b) compare these inequalities between years of economic growth and recession in southern South America cities from 2000 to 2019. Data from seven urban areas in three countries in the Southern Cone of South America were used: Mendoza and Rosario (Argentina); Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, and São Paulo (Brazil); and Santiago (Chile). Poisson models were estimated by using age, sex, city of residence, year of economic growth or recession, and schooling level as explanatory variables. Results showed significant differences in the temporal evolution of homicide rates in the seven cities, although populations with a low schooling level always showed the most vulnerability. The four Brazilian cities, analyzed together, showed greater educational inequalities related to homicides in years of economic recession when compared to those of economic growth. On the one hand, the indiscriminate use of force by the State against criminal groups seems to increase social inequality in homicide mortality. On the other hand, criminal fragmentation and economic crisis can exacerbate these inequalities by increasing territorial disputes between criminal groups. Abstract scarce (a b (b 200 2019 used Argentina (Argentina) Horizonte Curitiba Janeiro Brazil (Brazil) Chile. Chile . (Chile) age sex residence variables vulnerability together hand 20 201 (Argentina (Brazil (Chile 2