El presente trabajo pretende investigar las interacciones entre policías y Outsiders en flagrantes de drogas y las negociaciones de mercancía política, su evolución y enmascaramientos, destacando cómo tales dinámicas moldean la aplicación de la ley y las percepciones de justicia en la ciudad de Río de Janeiro. Además de que la etiquetación de los individuos vistos como externos es una construcción política, el trabajo también profundiza en el concepto de “sujeción criminal”, que abarca tanto los procesos de criminalización preventiva de los tipos sociales potencialmente criminales como los de subjetivación de las etiquetas que se les asignan (Grillo, 2008, p. 146), es decir, la creación de clasificaciones subjetivas de quién es “bandido” y quién no lo es. Así se moldean los conflictos urbanos y las diferentes abordajes según los marcadores sociales de los individuos y los lugares de flagrante, exponiendo las manifestaciones de violencia urbana y sociabilidad violenta, incluso en el Sistema de Justicia con el fundamento de la subjetividad de la Ley de Drogas.
This paper aims to investigate the interactions between police officers and outsiders in drug trafficking and political commodity negotiations, their evolution, and masking, highlighting how such dynamics shape law enforcement and perceptions of justice in Rio de Janeiro. In addition to the labeling of individuals seen as Outsiders being a political construction, the paper also delves into the concept of “criminal subjection”, which encompasses both the processes of preventive criminalization of potentially criminal social types and the subjectivization of the labels attributed to them (Grillo, 2008, p. 146), causing subjective classifications of who is a “bandido” and who is not. Thus, urban conflicts and different approaches are shaped according to the social markers of individuals and locations of the act, exposing the manifestations of urban violence and violent sociability.
O presente trabalho pretende investigar as interações entre policiais e outsiders em flagrantes de drogas e as negociações de mercadoria política, sua evolução e mascaramentos, destacando como tais dinâmicas moldam as aplicações da lei e as percepções de justiça na cidade do Rio de Janeiro. Além da rotulação nos indivíduos vistos como Outsiders ser uma construção política, o trabalho também se aprofunda no conceito de “sujeição criminal”, que abrange tanto os processos de criminalização preventivo dos tipos sociais potencialmente criminosos, quanto os de subjetivação dos rótulos que lhe são atribuídos (Grillo, 2008, p. 146), isto é, fazendo que classificações subjetivas de quem é “bandido” e quem não é, nasçam. Moldando assim os conflitos urbanos e abordagens diferentes de acordo com os marcadores sociais de indivíduos e locais de flagrante, expondo as manifestações de violência urbana e sociabilidade violenta, inclusive no Sistema de Justiça com o alicerce da subjetividade da Lei de Drogas.