Abstract Introduction: The discussion on palliative care in high-tech environments and interventional practice represents one of the various aspects to be considered in the challenge of providing a continuum of wellness in living and dying for the elderly. Objective: To map and identify the existing works in the literature on nursing actions that focus on palliative care for elderly patients in surgical hospitalization settings. Materials and methods: This scoping review was conducted on eight databases, following the Joanna Briggs Institute and the Preferred Reporting Items for Systematic Review-Scoping Review guidelines. The following descriptors were used: nursing care; palliative care; elderly; surgery. The inclusion criteria were the following: primary research, systematic reviews, meta-analyses, and clinical trials. The search was performed in three stages: database listing / pilot test; broad search/ application of the "PCC" strategy (population, concept, context); and full reading of the content. A total of 509 productions were retrieved and then managed using the Rayyan® software, of which 13 studies were selected. The protocol was registered in the Open Science Framework. Results: The total population consisted of 10,417 people aged from 60 to 109. The most frequent interventions included the physical dimension, for symptomatic control; the cultural dimension, in which the dilemmas present in an environment with a high expectation for recovery and rigid interventionist protocols were highlighted, as well as the communication dimension, which is a basic tool of palliative care. Conclusions: Elderly people with serious conditions can benefit from palliative care in the perioperative setting. However, there is a need for training nurses in pain management, empowerment to participate in ethical decisions, and training for better communication. It should be noted that evidence on interventions to improve palliative care is still limited by methodological flaws, so rigorous evaluations are needed to measure significant results for patients and care.
Resumen Introducción: La discusión sobre los cuidados paliativos en ambientes de alta tecnología y prácticas intervencionistas es uno de los muchos aspectos a considerar en el desafío de proporcionar un continuum de vivir y morir bien a los ancianos. Objetivo: Mapear e identificar la literatura existente sobre las acciones de enfermería dirigidas a los cuidados paliativos de los pacientes ancianos en el contexto de la hospitalización quirúrgica. Materiales y método: Se realizó una revisión exploratoria en ocho bases de datos, siguiendo las directrices del Instituto Joanna Briggs y los Preferred Reporting Items for Systematic Review-Scoping Review. Se utilizaron los siguientes descriptores: cuidados de enfermería; cuidados paliativos; ancianos; cirugía. Se seleccionaron como criterios de inclusión investigaciones primarias, revisiones sistemáticas, metaanálisis y ensayos clínicos. La búsqueda se realizó en tres etapas: listado base/ aplicación de prueba piloto; búsqueda amplia/aplicación de la estrategia "PCC" (population, concept, context); lectura completa de los materiales. Se devolvieron 509 producciones, gestionadas mediante el software Rayyan®, y se seleccionaron 13 estudios. El protocolo se registró en el Open Science Framework. Resultados: La población única total fue de 10 417 personas de entre 60 y 109 años. Las intervenciones más frecuentes se refieren a la dimensión física, de control sintomático; la dimensión cultural, en la que destacan los dilemas presentes en un entorno con altas expectativas de curación y rígidos protocolos intervencionistas, así como la dimensión comunicativa, herramienta básica de los cuidados paliativos. Conclusiones: Los ancianos con enfermedades graves pueden beneficiarse de los cuidados paliativos en el entorno perioperatorio. Sin embargo, es necesario formar al equipo de enfermería en el control del dolor, capacitarlo para participar en decisiones éticas y capacitarlo para una mejor comunicación. Cabe señalar que las pruebas sobre las intervenciones para mejorar los cuidados paliativos siguen estando limitadas por defectos metodológicos, por lo que se necesitan evaluaciones rigurosas para medir resultados significativos para los pacientes y la atención.
Resumo Introdução: A discussão sobre cuidados paliativos em ambientes de alta tecnologia e prática intervencionista representa um dos muitos aspectos a serem considerados no desafio de proporcionar um continuum de viver e morrer bem para a pessoa idosa. Objetivo: Mapear e identificar na literatura as produções existentes sobre as ações de enfermagem voltadas ao cuidado paliativo ao paciente idoso no contexto de hospitalização cirúrgica. Materiais e método: Revisão de escopo, realizada em oito bases de dados, seguindo as diretrizes do Joanna Briggs Institute e do Preferred Reporting Items for Systematic Review-Scoping Review. Foram utilizados os seguintes descritores: cuidados de enfermagem; cuidados paliativos; idosos; cirurgia. Como critério de inclusão, foram selecionadas pesquisas primárias, revisões sistemáticas, metanálises e ensaios clínicos. A busca foi realizada em três etapas: arrolamento das bases/aplicação de teste-piloto; busca ampla/aplicação da estratégia "PCC" (population, concept, context); leitura completa dos materiais. Foram retornadas 509 produções, gerenciadas no software Rayyan®, das quais 13 estudos foram selecionados. O protocolo foi registrado no Open Science Framework. Resultados: A população total única foi de 10 417 pessoas, entre 60 e 109 anos. As intervenções mais frequentes dizem respeito à dimensão física, de controle sintomático; à dimensão cultural, na qual se destacam os dilemas presentes em ambiente com alta expectativa de cura e rígidos protocolos intervencionistas, bem como à dimensão da comunicação, ferramenta básica do cuidado paliativo. Conclusões: Pessoas idosas com doenças graves podem se beneficiar do cuidado paliativo no ambiente perioperatório. No entanto, há necessidade de aperfeiçoamento de enfermeiros no controle da dor, no empoderamento para a participação em decisões éticas e na capacitação para uma melhor comunicação. Ressalta-se que as evidências sobre intervenções para melhorar os cuidados paliativos ainda são limitadas por falhas metodológicas, portanto são necessárias avaliações rigorosas que meçam resultados significativos para os pacientes e para a assistência.