Resumen El barroco en Latinoamérica invoca conceptos y nociones relativos a diferentes campos disciplinares y, geográficamente, puede ser trabajado como síntesis estética de la historicidad política del espacio. Así, este artículo analiza los objetos geográficos que explican el condicionamiento barroco del territorio resultante de la colonización ibérica de América; en especial de Nueva España. Metodológicamente se trata (1) del complejo condicionamiento del territorio novohispano forjado por tres instituciones coloniales de posesión y control cartografiadas en este estudio: los conventos, los presidios y los pueblos de indios; y (2) se introduce la noción de decolonialidad originaria. La investigación revela que estos objetos amalgamados formaron los embriones de ciudades condicionados por el devenir de una mentalidad fundadora y un "ethos barroco", paradójicamente estimulantes de una resistencia indígena, negra y mestiza en el continente. Ese condicionamiento moderno (o barroco) del territorio -reflejo de su total posesión real e imaginaria a través de la praxis jurídica, teológica y productiva colonial- constituye la fase de sacralización del espacio novohispano (siglos XVI-XVII). Ideas destacadas: artículo de investigación que analiza y critica el condicionamiento colonial/moderno del territorio novohispano, por medio de la distribución estratégica de conventos, presidios y pueblos de indios (siglos XVI-XVIII) fundada en el "ethos barroco", lo que resultó en una decolonialidad originaria como expresión de resistencia indígena, negra y mestiza en Latinoamérica.
Abstract Baroque in Latin America calls on concepts and notions related to various disciplinary fields, and geographically, it can be reviewed as an aesthetic synthesis of the political historicity of space. This study analyzes those geographical objects that explain what is defined as baroque conditioning of the territory, resultant of Iberian colonization in the Americas, especially New Spain. Methodologically, it is about (1) the complex conditioning of the territory of New Spain forged by three amalgamated colonial institutions of possession and control (mapped in this study): convents, presidios, and indigenous towns, and (2) the introduction of the notion of original decoloniality. Research reveals how those objects (amalgamated) constitute embryos of cities conditioned by a funding mentality and a "baroque ethos", paradoxically stimulants of an indigenous, black, and mestizo resistance on the continent. Such modern (or baroque) conditioning of territory -reflexing its total possession real and imaginary, through juridical, theological, and productive colonial praxis- becomes the period of sacralization of New Spain space (centuries XVI-XVII). Highlights: research article that analyzes and criticizes the colonial/modern conditioning of the New Spanish territory, through the strategic distribution of convents, presidios, and Indian towns (centuries XVI-XVIII) founded on the baroque ethos, that resulted in an original decoloniality as an expression of indigenous, black and mestizo resistance in Latin America.
Resumo O barroco na América Latina invoca conceitos e noções relativas aos diferentes campos disciplinares, e, no âmbito geográfico pode ser trabalhado como síntese estética de historicidade política do espaço. Assim, este estudo analisa os objetos geográficos que explicam o condicionamento barroco do território resultante da colonização ibérica da América, em especial Nova Espanha. Metodologicamente, trata-se (1) do complexo condicionamento do território novohispano forjado por três instituições coloniais de posse e controle cartografadas: os conventos, os presídios e os povoados indígenas; e (2) a noção de decolonialidade originária é introduzida. A pesquisa revela que esses objetos -amalgamados- formaram os embriões de cidades condicionados pela evolução de uma mentalidade fundadora e um "ethos barroco", paradoxalmente estimulantes de uma resistência indígena, negra e mestiça no continente. Esse condicionamento moderno (ou barroco) do território -reflexo de sua total posse real e imaginária através da práxis jurídica, teológica e produtiva colonial- constitui a fase de sacralização do espaço novohispano (séculos XVI-XVII). Ideias centrais: artigo de pesquisa que analisa e critica o condicionamento colonial/moderno do território novohispano, por meio da distribuição estratégica de conventos, presídios e povoados indígenas (séculos XVI-XVIII) fundada no ethos barroco, o que resultou em uma decolonialidade originaria enquanto expressão de resistência indígena, negra e mestiça na América Latina.