Resumen: Con la crisis del petróleo de principios de la década del 70, vimos el inicio del fin de los "años dorados" del modelo burocrático, en la década siguiente el modelo ya estaba ampliamente desacreditado hasta el punto del modelo de reemplazo, Nueva Gestión Pública. (NGP), siendo visto como superior. Sin embargo, los académicos señalan que la NGP no es más que "creencias precientíficas" y Denhardt y Denhardt (2000) proponen el nuevo servicio público que, entre otros aspectos, tiene como objetivo superar el individualismo y el economicismo subyacentes a la NGP. Sin embargo, los supuestos del Nuevo Servicio Público se acercan a los que ha defendido Ubuntu. Por tanto, la pregunta es: qué es Ubuntu, cuáles son los presupuestos del nuevo servicio público y cuáles son sus puntos de convergencia. Basado en una metodología que combina una visión subjetivista y una epistemología del poscolonialismo, este estudio de caso de investigación cualitativa se basó técnicamente en la revisión de la literatura y el análisis del discurso. Se concluyó que las propuestas del nuevo servicio público convergen con los cimientos de Ubuntu y que, a pesar de ser epistemologías construidas en distintos lados de las fronteras, pueden dialogar y complementarse. Resumen 70 años dorados burocrático reemplazo Pública NGP, , (NGP) superior embargo creencias precientíficas 2000 (2000 aspectos tanto convergencia poscolonialismo discurso fronteras complementarse 7 (NGP 200 (200 20 (20 2 (2 (

Abstract: With the oil crisis at the beginning of the 70s, we saw the beginning of the end of the "golden years" of the bureaucratic model, in the following decade the model was already largely discredited, therefore, material and intellectual conditions led us to believe in and defend the superiority of the substitute model, New Public Management (NPM). However, scholars point out that NPM is nothing more than "pre-scientific beliefs" and Denhardt and Denhardt (2000) proposed the New Public Service (NPS) model which, among other aspects, aims to overcome the individualism and economism underlying NPM. However, the assumptions that shape the New Public Service propose the rescue of values that have been defended by Ubuntu for decades. The question is: what is Ubuntu, what are the assumptions of the new public service and what are its points of convergence. In ontological terms, this study adopts a subjectivist view and, epistemologically, it is anchored in post-colonialism. This is a case study associated with qualitative research that was technically based on literature review and discourse analysis. It was concluded that the proposals for the new public service converge with the foundations of Ubuntu and that, despite being epistemologies built on different sides of the borders, they can dialogue and complement each other. Abstract 70s s golden years discredited therefore . (NPM) However prescientific pre scientific beliefs 2000 (2000 NPS (NPS which aspects decades convergence terms epistemologically postcolonialism. postcolonialism post colonialism. colonialism post-colonialism analysis borders (NPM 200 (200 20 (20 2 (2 (

Resumo: Com a crise do petróleo no início da década de 1970, assistiu-se ao princípio do fim dos "anos dourados" do modelo burocrático. Na década seguinte, o modelo já estava amplamente desacreditado; por conseguinte, condições materiais e intelectuais levaram a crer e defender a superioridade do modelo substituto, a Nova Gestão Pública (NGP). No entanto, estudiosos apontam que a NGP não passa de "crenças pré-científicas", e Denhardt e Denhardt (2000) propuseram o modelo do Novo Serviço Público (NSP) que, dentre outros aspetos, visa superar o individualismo e o economicismo subjacente à NGP. No entanto, os pressupostos que fundamentam o NSP propõem o resgate de valores que há décadas são defendidos pelo Ubuntu. Questiona-se: o que é Ubuntu, quais são os pressuposto do Novo Serviço Público e quais são os seus pontos de convergência. Em termos ontológicos, este estudo adopta uma visão subjetivista e, epistemologicamente, ancora-se no pós-colonialismo. Este é um estudo de caso associado à pesquisa qualitativa que tecnicamente alicerçou-se na revisão da literatura e análise de discurso. Concluiu-se que as propostas do Novo Serviço Público convergem com os fundamentos do Ubuntu e que, a despeito de serem epistemologias construídas em lados diferentes das fronteiras, podem dialogar e se complementar. Resumo 1970 assistiuse assistiu anos dourados burocrático seguinte desacreditado conseguinte substituto . (NGP) entanto crenças précientíficas, précientíficas pré científicas , pré-científicas" 2000 (2000 (NSP aspetos Questionase Questiona Questiona-se convergência ontológicos epistemologicamente ancorase ancora póscolonialismo. póscolonialismo pós colonialismo. colonialismo pós-colonialismo alicerçouse alicerçou discurso Concluiuse Concluiu fronteiras complementar 197 (NGP pré-científicas 200 (200 19 20 (20 1 2 (2 (

Abstract: The ritual ceremony of the Papantla flyers is a pre-Hispanic cultural practice performed since 600 B. C. by various indigenous peoples of Mexico and Central America. This intricate ceremony comprises multiple stages, with the most notable being “the flight,” where a group of five individuals ascend a tall mast, known as the flying pole, to perform songs and dances from the top. Tied by their feet with ropes, the flyers then descend in concentric circles until they reach the ground. This article focuses on two contemporary practices in Mexico: one at the Xcaret Tourist Park in Quintana Roo, and the other in the municipality of Papantla, Veracruz. The aim is to compare these practices to highlight the tensions between colonial legacies and community resistance. Using the method of montage, we analyze two dialectical images across different dimensions: spaces, times, technical-material contents, participating social subjects, and the objectivity of the practice itself. The results reveal the tension between the colonial persistence of capitalist modernity-manifested in the commodification and patrimonialization of the practice-and community resistance, demonstrated through the revival of memories and traditions. While this research focuses on two specific practices, the methodological and analytical approach can be applied to other activities within the ritual flyers ceremony, or to other cultural practices recognized as intangible cultural heritage. This study contributes to the field of critical heritage studies.

Resumo: A cerimônia ritual dos voadores é uma prática cultural pré-hispânica realizada desde 600 a. C. por vários povos indígenas do México e da América Central. Em geral, a cerimônia ritual é um processo complexo composto de vários momentos; no entanto, a parte mais distinta, conhecida como “o voo”, consiste em um grupo de cinco pessoas que sobem até o topo de um poste, chamado palo volador, para oferecer canções e danças do alto. Depois, amarrados pelos pés por uma corda, os voadores se penduram e descem em círculos concêntricos até retornarem ao solo. Este artigo se limita ao estudo de duas das práticas atualmente celebradas no México: no Parque Turístico Xcaret, em Quintana Roo, e no município de Papantla, em Veracruz. O objetivo do texto é comparar os dois exercícios a fim de expor as tensões que surgem entre as persistências coloniais e as resistências comunitárias. Para isso, utilizando o método de montagem, propomos analisar duas imagens dialéticas sob diferentes dimensões, a saber: os espaços, os tempos, os conteúdos técnico-materiais, os sujeitos sociais que participam e a objetividade que a própria prática adquire. Os resultados da montagem expressam a tensão entre a persistência colonial da modernidade capitalista, por meio da tendência de mercantilizar e patrimonializar a prática, e as resistências da comunidade, por meio da atualização de suas memórias e tradições na prática. Embora a pesquisa examine apenas duas práticas concretas, a proposta metodológica e analítica pode ser estendida a outras atividades da cerimônia de dança dos panfletos (ritual de los voladores) ou, ainda, a outras práticas culturais reconhecidas como patrimônio cultural imaterial da humanidade, de modo que o texto contribui para o campo dos estudos críticos do patrimônio.

Resumen: La ceremonia ritual de los voladores es una práctica cultural prehispánica realizada desde el año 600 a. C., por diversos pueblos indígenas de México y Centroamérica. En general, la ceremonia ritual es un proceso complejo compuesto por múltiples momentos; empero, la parte más distinguida conocida como “el vuelo” consiste en que un grupo de cinco personas suben a lo alto de un mástil, llamado palo volador, para ofrecer cantos y danzas desde lo alto. Más adelante, atados de los pies por una cuerda, los voladores cuelgan y descienden en círculos concéntricos hasta regresar al suelo. Este artículo se limita al estudio de dos de las prácticas que se celebran actualmente en México: en el parque turístico de Xcaret, Quintana Roo, y en el municipio de Papantla, Veracruz. El objetivo del texto es comparar ambos ejercicios para exponer las tensiones que emergen entre las persistencias coloniales y las resistencias comunitarias. Para ello, mediante el método del montaje proponemos analizar dos imágenes dialécticas bajo diferentes dimensiones, a saber: los espacios, los tiempos, los contenidos técnico-materiales, los sujetos sociales que participan y la objetividad que adquiere la propia práctica. Los resultados del montaje expresan la tensión entre la persistencia colonial de la modernidad capitalista, por medio de la tendencia a la mercantilización y patrimonialización de la práctica, y las resistencias comunitarias gracias a la actualización de sus memorias y tradiciones en la práctica. En tanto la investigación revisa únicamente dos prácticas concretas, la propuesta metodológica y analítica puede extenderse a otras actividades de la ceremonia ritual de los voladores o, también, a otras prácticas culturales reconocidas como patrimonio cultural inmaterial de la humanidad, por lo que el texto contribuye al campo de los estudios críticos del patrimonio.

Abstract: With its signing of the Havana Peace Agreement in 2016, Colombia sought to end an armed conflict that had lasted more than sixty years and had left nearly nine million victims. The agreement led to the establishment of a transitional justice (TJ) framework, including the Commission for the Clarification of Truth, Coexistence, and Non-Repetition (CEV). This study identifies how the CEV incorporated the legacies of colonialism into its analytical framework. The research is based on in-depth interviews with twenty scholars specializing in colonialism and/or TJ, nineteen peacebuilders, informal conversations with CEV members, and a review of various volumes of the final report. The findings highlight that the commission adopted a long-term historical perspective, revisiting aspects of Spanish colonialism (including structural racism and the hacienda system as an institution of territorial, political, and economic order) as explanatory factors for the various forms of violence experienced during the armed conflict. Additionally, several volumes of the final report emphasize the ongoing impact of colonial legacies, viewing them more as continuities or “ruins,” using Stoler’s concept (2008). While the possibility of dismantling colonial legacies on a material level due to the CEV’s work is debated, its symbolic significance must be highlighted, especially in a context where the State had sought to erase the colonial past. This article contributes to the emerging literature that examines TJ from a decolonial perspective, providing an empirical analysis of the CEV in Colombia, which we believe can become a key reference for this field.

Resumo: Em 2016, com a assinatura do Acordo de Paz de Havana, a Colômbia procurou pôr fim a um conflito armado que durou mais de 60 anos e que deixou quase 9 milhões de vítimas. Como resultado do acordo, foi gerado um sistema de justiça de transição (JT), que incluiu a Comissão para o esclarecimento da verdade, do convívio e da não repetição (CEV). O objetivo deste estudo é identificar como a CEV incorporou os legados do colonialismo em sua estrutura de análise. A pesquisa baseia-se em entrevistas aprofundadas com 20 acadêmicos especializados em colonialismo e/ou JT e 19 construtores da paz, bem como em conversas informais com membros da CEV e na revisão de vários volumes do relatório final. A observação destaca que a comissão adotou uma perspectiva histórica de longo prazo, além de revisitar algumas facetas do colonialismo espanhol (incluindo o racismo estrutural e a fazenda como instituição de organização territorial, política e econômica) como fatores explicativos para as várias formas de violência sofridas no contexto do conflito armado. Além disso, vários volumes do relatório final enfatizam o efeito dos legados coloniais no presente, ou seja, a CEV os entende mais como continuidades ou “ruínas”, para usar o conceito de Stoler (2008). Embora a possibilidade de desarticular os legados coloniais em nível material como resultado do trabalho da CEV seja questionada, sua importância em nível simbólico deve ser enfatizada, em um contexto em que o Estado procurou apagar o passado colonial. Este artigo procura contribuir para a literatura emergente que examina a JT a partir de um quadro decolonial, com uma análise empírica da CEV na Colômbia, que, acreditamos, pode se tornar um caso de referência obrigatório para o campo.

Resumen: En 2016, con la firma del Acuerdo de Paz de La Habana, Colombia buscó poner fin a un conflicto armado de más de sesenta años de duración, que había dejado casi nueve millones de víctimas. Como resultado del acuerdo se generó un andamio de justicia transicional (JT), que incluyó la Comisión para el Esclarecimiento de la Verdad, la Convivencia y la No Repetición (CEV). El objetivo del estudio es identificar cómo la CEV incorporó los legados del colonialismo en su marco de análisis. La investigación se basa en entrevistas en profundidad realizadas a veinte académicos especialistas en el colonialismo y/o la JT, y diecinueve constructoras de paz, además de conversaciones informales con integrantes de la CEV y una revisión de diversos tomos del informe final. La observación resalta que la comisión tuvo una perspectiva histórica de larga duración, además de retomar algunas facetas del colonialismo español (incluyendo el racismo estructural y la hacienda como institución de ordenamiento territorial, político y económico), a modo de factores explicativos de las diversas violencias vividas en el marco del conflicto armado. Asimismo, en varios tomos del informe final se hace hincapié en el efecto de los legados coloniales en el presente; es decir, la CEV los comprende más como continuidades o “ruinas”, para emplear el concepto de Stoler (2008). Si bien se pone en tela de juicio la posibilidad de desarticulación de los legados coloniales en un plano material a raíz del trabajo de la CEV, se debe destacar su importancia en un plano simbólico, en un contexto en el que el Estado había buscado borrar el pasado colonial. Este artículo busca hacer un aporte a la literatura emergente que examina la JT desde un encuadre decolonial, con un análisis empírico de la CEV en Colombia que, consideramos, puede convertirse en caso de referencia obligatoria para este campo.

Abstract: A central debate in contemporary Latin American social sciences revolves around the enduring presence of colonial patterns, practices, and forms of domination in research methodologies and the subjective framing of societal issues. However, decolonizing initiatives are emerging, concurrently, to challenge the ways coloniality has been entwined with the expansion of capital in the 21st century. This introductory article explores the key debates surrounding colonial persistence and decolonization within the social sciences. The dossier employs a methodology centered on documentary analysis and participatory social and political reflection, particularly through experimental approaches. The articles reviewed reveal that colonial persistence and decolonization are inherently dialectical, contradictory, and conflict-ridden, manifesting across diverse social, cultural, economic, and political domains. The uniqueness of this thematic issue lies in its ability to weave together a theoretical and conceptual discourse on symbolic and imaginary aspects within culture, spanning anthropological, legal, and educational dimensions. The analysis underscores that these issues are pluralistic and deeply intertwined with struggles over land and natural resources, enriching interdisciplinary understanding of the complex dialectical relationships between social, anthropological, economic, and political factors, alongside the aesthetics of cultural practices.

Resumo: Atualmente, um dos principais debates nas ciências sociais da América Latina refere-se ao fato de que ainda existem padrões, práticas e componentes da dominação colonial nas formas de fazer pesquisa e de pensar subjetivamente sobre problemas e sujeitos nas sociedades. Contudo, há também tentativas descolonizadoras que questionam as maneiras pelas quais a colonialidade tem sido articulada com a expansão do capital no século 21. Portanto, o objetivo deste artigo introdutório é abordar os debates centrais sobre a persistência colonial e a descolonização nas ciências sociais. Este dossiê é conduzido por meio do uso de uma metodologia centrada na análise documental e em reflexões sociais e políticas participativas na experimentação. A revisão dos artigos levou à conclusão de que a persistência colonial e a descolonização são dialéticas, contraditórias e conflitantes; elas se expressam nas várias esferas sociais, culturais, econômicas e políticas dos territórios. Portanto, a originalidade deste número temático está no fato de que ele consegue reunir uma discussão teórica e conceitual sobre questões simbólicas do imaginário na cultura, tanto antropológicas quanto jurídicas e educacionais. Fica claro que, nas lutas pela terra e pelos recursos naturais, esses problemas existem, são plurais e permitem o enriquecimento de um conhecimento interdisciplinar sobre as relações dialéticas sociais, antropológicas, econômicas e políticas com aspectos das artes do fazer estético nas culturas.

Resumen: En la actualidad, uno de los debates principales en las ciencias sociales que se desarrollan en América Latina es que todavía existen patrones, prácticas y componentes de dominación colonial en las formas de hacer investigaciones y pensar subjetivamente los problemas y sujetos en las sociedades. Pero, también, hay intentos descolonizadores que cuestionan las maneras en que la colonialidad se ha articulado con la expansión del capital en el siglo XXI. Por lo tanto, el objetivo de este artículo introductorio es realizar un acercamiento a los debates centrales de la persistencia colonial y la descolonización en las ciencias sociales. Este dosier se aborda mediante el uso de una metodología centrada en el análisis documental y reflexiones sociales y políticas participativas en la experimentación. La revisión de los artículos llevó a concluir que la persistencia colonial y la descolonización son dialécticas, contradictorias y conflictivas; se expresan en los diversos ámbitos sociales, culturales, económicos y políticos en los territorios. Por lo tanto, la originalidad de este número temático reside en que se logra conjuntar una discusión teórica y conceptual sobre problemáticas simbólicas de lo imaginario en la cultura, tanto antropológicas como jurídicas y educativas. Queda claro que en las luchas por la tierra y los recursos naturales estas problemáticas existen, son plurales y permiten enriquecer un conocimiento interdisciplinario sobre relaciones dialécticas sociales antropológicas, económicas y políticas con aspectos de artes del hacer estético en las culturas.

The amassed momentum from recent student protests applied pressure on Higher Education to respond to the calls for curriculum transformation. While decolonisation is viewed as an opportunity to create an inclusive and diverse learning environment, decolonising health curricula seems unachievable because the concept is not clearly defined, resulting in curricula that continue to marginalise and exclude certain groups. This scoping review explores the nature of decolonisation within Health Sciences. Online databases were used to identify 21 sources addressing the nature of decolonisation in Health Sciences. The findings indicate that decolonisation in Health Sciences is described as the process of acknowledging the impact of colonialism; combatting injustice and inequities; reclaiming and revaluing heritage; and interrogating knowledge to find alternative ways. This review added to understanding the nature of decolonisation in the Health Sciences field and its potential as a vehicle for transformation in HE (Higher Education).

Abstract This document analyzes the eighteenth-century baptism records from parochial archives in Arica and the Lluta and Azapa valleys of present-day northern Chile. It examines how enslaved black women, in the face of colonialism and motherhood, used this sacrament as a powerful mechanism of resistance, weaving intricate parental and friendship networks. The study also explores the conditions under which these baptisms took place and how the Afro-descendant female population, both enslaved and freed, organized themselves through a system of alliances via godparents linked to ethnic groups or the elite, such as landowners andpriests. These actions allowed for a double articulation with the authorities and within their families or Afro and Indigenous communities.

Resumen El presente artículo analiza las actas de bautismos de los archivos parroquiales del siglo XVIII de Arica y los valles de Lluta y Azapa del actual norte de Chile, indagando de qué forma las mujeres negras esclavizadas utilizaron este sacramento como mecanismo de resistencia con redes parentales y amicales en un contexto colonial y de maternidad; además, se examina en qué condiciones se produjeron los bautizos y cómo se articuló la población femenina afrodescendiente, tanto esclavizada como liberta, con un sistema de alianzas, a través de padrinos vinculados a grupos étnicos o la elite, como hacendados y sacerdotes; acciones que permitieron una doble articulación, tanto con las autoridades como al interior de sus familias o comunidades afros e indígenas.

Resumen ¿Cuál es el lugar de la relación entre subjetividad y colonialidad en la formación psicoanalítica? ¿Con quiénes pensamos o a quiénes leemos? ¿Desde qué lugar? ¿Qué movimientos esconde esta formación? Son algunas de las preguntas que sirven como punto de partida para reflexionar en torno al vínculo entre psicoanálisis y filosofía latinoamericana. Esta vinculación permite abrir nuevas interrogantes sobre el objeto de estudio del psicoanálisis: el sujeto/las subjetividades. El objetivo general que atraviesa estas páginas tiene que ver con indagar los aportes que puede realizar la filosofía decolonial a la crítica de las ideas de sujeto/subjetividad realizada desde el psicoanálisis de grupos, entendiendo que la idea de sujeto podría ser criticada también desde la decolonialidad como una noción moderna/colonial —que se encuentra instalada en el núcleo formativo de las profesionales en Psicología—. La importancia de este recorrido es que nos permite advertir algunas de las consecuencias de pensar al sujeto/subjetividades de forma eurocéntrica, lo cual reproduce y alimenta totalizaciones que generan malestares sobre la base de eludir las explotaciones y clasificaciones que se vienen dando desde antes de la expansión del capitalismo, precisamente desde el siglo XVI, y que viene imponiendo lugares a ocupar según variables interrelacionadas de clase, género y raza.

Resumo Qual é o lugar da relação entre subjetividade e colonialidade na formação psicanalítica? Com quem pensamos ou com quem lemos? A partir de que lugar? Que movimentos essa formação esconde? Estas são algumas das questões que servem de ponto de partida para refletir sobre a ligação entre a psicanálise e a filosofia latino-americana. Esta ligação permite-nos abrir novas questões sobre o objeto de estudo da psicanálise: o sujeito/subjectividades. O objetivo geral que perpassa estas páginas tem a ver com a investigação das contribuições que a filosofia decolonial pode fazer à crítica das ideias de sujeito/subjetividade levada a cabo a partir da psicanálise de grupo, entendendo que a ideia de sujeito também poderia ser criticada a partir da decolonialidade enquanto noção moderna/colonial —que se instala no núcleo formativo dos profissionais da psicologia—. A importância deste percurso é que nos permite alertar para algumas das consequências de pensar o sujeito/subjectividades de uma forma eurocêntrica, que reproduz e alimenta totalizações que geram mal-estar com base na fuga às explorações e classificações que se têm vindo a realizar desde antes da expansão do capitalismo, precisamente desde o século XVI, e que têm vindo a impor lugares a ocupar de acordo com variáveis inter-relacionadas de classe, género e raça.

Abstract What is the place of the relationship between subjectivity and coloniality in psychoanalytic training? With whom do we think or whom do we read? From what place? What movements hide this formation? These are some of the questions that serve as a starting point to reflect on the link between psychoanalysis and Latin American philosophy. This connection allows us to open new questions about the object of study of psychoanalysis: the subject/subjectivities. The general objective that runs through these pages has to do with investigating the contributions that decolonial philosophy can make to the critique of the ideas of subject/subjectivity carried out from group psychoanalysis, understanding that the idea of the subject could also be criticized from decoloniality as a modern/colonial notion —which is installed in the training core of psychology professionals—. The importance of this journey allows us to notice some of the consequences of thinking about the subject/subjectivities in a Eurocentric way, which reproduces and feeds totalizations that generate discomfort on the basis of avoiding the exploitations and classifications that have been taking place since before the expansion of the capitalism, precisely since the 16th century, and that has been imposing places to occupy according to interrelated variables of class, gender and race.

Resumen El doble filo crítico que caracteriza la posición de Silvia Rivera Cusicanqui ayuda a hacer un tratamiento de la modernidad hegemónica y sus expresiones por medio de dos movimientos reflexivos simultáneos: el epistemológico y el político. Silvia no realiza su trabajo de investigación a través de las categorías y las herramientas tradicionales, nacidas en la academia elitista que promueve la esterilización política de las reflexiones gracias a investigaciones hiperespecializadas, o realizadas bajo la lógica del mercado de saberes y que es la lógica imperante en las instituciones universitarias. La pensadora andina se dedica a usar instrumentos teóricos cuya base política sea ya de por sí crítica, es decir, no aborda al colonialismo o al patriarcado sólo como temas, sino que lo hace con posiciones anticolonialistas y antipatriarcales.

Abstract The critical thinking that characterizes Silvia Rivera Cusicanqui’s position helps to make a treatment of hegemonic modernity and its expressions through two simultaneous reflexive movements: the epistemological and the political. Silvia does not carry out her research work through traditional categories and tools, born in the elitist academy that promotes the political sterilization of reflections thanks to hyper-specialized research, or carried out under the logic of the market of knowledge and which is the prevailing logic in university institutions. The Andean thinker is dedicated to using theoretical instruments whose political basis is already critical in itself, that is, she does not approach colonialism or patriarchy only as issues but does so with anti-colonialist and anti-patriarchal positions.

The institutions of higher learning in South Africa (HEIs) still suffer from the remains of colonialism. Many different activities in HEI have exposed such legacy. For instance, the 2015/2016 #fees must fall, and Rhodes must fall mass student's protest exposed struggle for transformation in academic institutions. The current article wants to understand participants (which are graduates) experiences with regards to accessing the university. Twenty-two graduates were interviewed through individual semi-structured interviews. In a setting that still suffer from legacies of oppression, participants emphasised absence of easy access at the university as symbolising the still existing European domination in African institutions. Thus, poor students access experiences at the university are marked by misperceptions and disappointments due to several obstacles. There is a need for fundamental change in HEIs, by making certain that an inclusive admission of poor students in post-colonial South African universities is evident.

Abstract. This article addresses the relevance of intersectionality as a conceptual tool for analyzing the experience of students who were admitted to higher education institutions via an affirmative action. Affirmative action policies are usually justified though the following arguments: the need to address the remnants of colonialism and slavery, the positive effects they have in terms of diversity and inclusion in universities, and their impact in the consolidation of social justice in terms of access to higher education. However, it is important to acknowledge that these policies recognize a single identity marker, therefore they do not take into consideration the interplay and interconnection of different socially constructed identities. The argument proposed in this article is that an intersectional phenomenological approach is useful for capturing the complexities of essentialized identity stereotypes, and for the deconstruction of neutral and decontextualized interpretations of positive discrimination. In this sense, intersectionality problematizes the empirical dimension of student experience by underscoring the different scales of oppression that produce and reify educational inequalities.

Resumen. Este artículo tiene como objetivo analizar la pertinencia de la interseccionalidad como herramienta teórico-metodológica para el análisis de la experiencia de estudiantes indígenas beneficiarios de programas de acción afirmativa en educación superior. Los encuadres a partir de los cuales se justifica la implementación de políticas de discriminación positiva suelen hacer referencia a la necesaria reparación de los vestigios históricos del colonialismo y la esclavitud, a sus efectos positivos en la diversidad de la matrícula en instituciones de educación superior y a su potencial como mecanismo para promover la justicia social en los espacios educativos. Sin embargo, dichas políticas suelen operar con base en el reconocimiento de una sola categoría socialmente construida de diferencia, que desdibuja la consustancialidad de las múltiples identidades de los sujetos. Por esta razón, se argumenta que el enfoque fenomenológico de la interseccionalidad permite desmontar los estereotipos esencializados y esencializantes de los marcadores identitarios de las personas beneficiarias. Además, favorece la deconstrucción de las concepciones neutrales y descontextualizadas de la discriminación positiva. La incorporación de la interseccionalidad al estudio de la experiencia estudiantil complejiza la dimensión empírica de distintas escalas de opresión que contribuyen a la producción y reificación de desigualdades educativas.

Abstract Inspired by Paul Gilroy's O Atlântico Negro (The Black Atlantic; 1993/2001), this study sets out to interpret four renowned Brazilian popular music (MPB) lyrics: "Chico Rei" (Jarbas Soares, Djalma de Oliveira Costa e Geraldo Soares de Carvalho, 1964); "Zumbi" (Jorge Ben, 1974); "Mestre Sala dos Mares" (João Bosco & Aldir Blanc, 1975) and "Morena de Angola" (Chico Buarque, 1980). By examining the songs within the intellectual framework of The Black Atlantic, the analysis focuses on two main perspectives for interpretation: (a) the imaginary of time/history and (b) the gendered principles of enunciation. Following the methodological approach proposed by Gilroy (1993/2001), music emerges as a public space for articulating and disseminating memories of the black diaspora. Informed by the historical struggles waged by black people, the lyrics reclaim narratives insistently invisible and challenge the supposed place of political "non-agency" of enslaved populations or those living under authoritarian regimes. These compositions, confronting the urgency to break free from the tiresome chorus of a single history, provide privileged access to memories of uprisings against enslavement and colonialism, spreading decolonial knowledge in the contemporary context. The production and inscription of an oppositional memory - one that claims space and place while contesting sedimented versions - is a constant endeavour that is closely related to the establishment of new horizons for struggle in the present.

Resumo Tendo como inspiração O Atlântico Negro de Paul Gilroy (1993/2001), propomos realizar um exercício de interpretação de quatro letras consagradas da música popular brasileira (MPB). São elas: “Chico Rei” (Jarbas Soares, Djalma de Oliveira Costa e Geraldo Soares de Carvalho, 1964); “Zumbi” (Jorge Ben, 1974); “Mestre Sala dos Mares” (João Bosco & Aldir Blanc, 1975) e “Morena de Angola” (Chico Buarque, 1980). Ao tomarmos as canções como parte do arcabouço intelectual d’O Atlântico Negro, consideramos duas principais chaves de leitura: (a) o imaginário de tempo/história e (b) os princípios generificados de enunciação. Seguindo a trilha metodológica proposta por Gilroy (1993/2001), identificamos a música como espaço público de elaboração e difusão de memórias sobre a diáspora negra. Informadas por lutas históricas travadas pelo povo negro, as canções recuperam narrativas insistentemente invisibilizadas e questionam o suposto lugar de “não-agência” política das populações escravizadas ou vivendo sob regimes autoritários. Frente à urgência em interromper o cansativo refrão da história única, encontramos nessas obras acesso privilegiado às recordações sobre revoltas contra a escravização e o colonialismo, difundindo no presente saberes decoloniais. A produção e inscrição de uma memória oposicional - aquela que reivindica espaço e lugar ao mesmo tempo em que contesta versões sedimentadas - é um trabalho constante que está intimamente relacionado com o estabelecimento de novos horizontes de luta no presente.

Resumen: La filosofía de Enrique Dussel no puede entenderse sin la incorporación de conceptos extraídos de la narrativa semita, lo que llamaremos, parafraseando al propio Dussel, metáforas teológicas. Nuestro autor advierte que con tales conceptos es posible hacer una filosofía explícita, no una teología, recuperando la vitalidad del simbolismo del núcleo ético-mítico de las tradiciones populares. Eso le permite desarrollar una filosofía crítica desde la alteridad latinoamericana y de los pueblos del Sur, con lo cual elabora una filosofía original, ajena al colonialismo filosófico, promotora de la descolonización, lo cual le da un carácter disruptivo. Paralelamente, exhibe los límites helenocéntrico y eurocéntrico de la filosofía hegemónica en Occidente. La propia idea de liberación es recuperada de la mitología semita, con lo cual entendió la necesidad de construir un pensamiento incardinado a la realidad social y política de su tiempo, y de asumir el compromiso con los movimientos sociales como parte natural de su pensamiento filosófico.

Abstract: Enrique Dussel's philosophy cannot be understood without the incorporation of concepts extracted from Semitic narrative, what we will call, paraphrasing Dussel himself, theological metaphors. Our author warns that with such concepts it is possible to make an explicit philosophy, not a theology, recovering the vitality of the symbolism of the ethical-mythical core of popular traditions. This allows him to develop a critical philosophy from the Latin American otherness and the peoples of the South, with which he develops an original philosophy, foreign to philosophical colonialism, promoter of decolonization, which gives it a disruptive character. At the same time, it exhibits the Hellenocentric and Eurocentric limits of hegemonic philosophy in the West. The idea of liberation itself is recovered from Semitic mythology, with which he understood the need to build a thought incardinated with the social and political reality of his time, and to assume commitment to social movements as a natural part of his philosophical thinking.

Resumen: Con la teoría de la transmodernidad, Dussel esboza la visión de un mundo multipolar en el que se supera la era de la hegemonía global europea, surgida con la conquista de América en 1492, y las culturas del Sur Global son miembros iguales de una sociedad mundial. En las últimas décadas, sin embargo, han surgido nuevos centros regionales de poder en China, India, Irán, Arabia Saudí y Rusia, que siguen de forma más o menos radical una política antioccidental. Esto significa que ya vivimos en un mundo multipolar, como admiten ahora abiertamente algunos pensadores poscoloniales. Sin embargo, según Dussel, la transmodernidad no es un proyecto antieuropeo, sino que los logros emancipadores de la modernidad europea (en el sentido de la superación de Hegel) deben subsumirse en la transmodernidad. En su ética política, Dussel ha presentado una reinterpretación crítica de los derechos humanos y la democracia bajo el epígrafe de una “política popular”; el derecho internacional, en cambio, es sospechoso de colonialismo, como demuestra su crítica de Francisco de Vitoria. Dado que las nuevas potencias regionales persiguen ahora ellas mismas una política imperial, todos los Estados, incluidos los regímenes poscoloniales de izquierdas, se enfrentan en la actualidad a la decisión entre una política de zonas de influencia imperial o -esta sería la consecuencia de la transmodernidad de Dussel- un ulterior desarrollo crítico del derecho internacional.

Abstract: With the theory of transmodernity, Dussel outlines the vision of a multipolar world in which the era of European global hegemony, which arose with the conquest of America in 1492, is overcome and the cultures of the Global South are equal members of a new global order. In recent decades, however, new regional centres of power have emerged in China, India, Iran, Saudi Arabia and Russia, which more or less radically pursue an anti-Western policy. This means that we already live in a multipolar world, as some postcolonial thinkers now openly admit. However, according to Dussel, transmodernity is not an anti-European project, but rather the emancipatory achievements of European modernity (in the sense of Hegel's Aufhebung) are to be subsumed in transmodernity. In his political ethics, Dussel has presented a critical reinterpretation of human rights and democracy under the heading of a "popular politics". The doctrine of international law, however, is suspected of colonialism, as his critique of Francisco de Vitoria demonstrates. Since the new regional powers are now themselves pursuing an imperial policy, all states, including left-wing post-colonial regimes, are now faced with the choice between a policy of imperial spheres of influence or - this would be the consequence of Dussel's transmodernity - a further critical development of international law.

Abstract This article challenges the fourth ally thesis, which argues that Great Britain was a crucial actor underpinning the combined forces of Argentina, Brazil, and Uruguay that defeated Paraguay in the War of the Triple Alliance (1864-1870). To date, the debate has focused on British involvement in the genesis and financing of the allies' war effort. In contrast, this article focuses on the behavior of the British government in the immediate postwar period by analyzing its attitude toward the 892 settlers, mainly English, of the failed plan to emigrate farmers to Paraguay, the so-called Lincolnshire Farmers, in 1872-1873. The British government's open hostility to the plan and its lack of concern for the settlers' plight offer new evidence suggesting that the War of the Triple Alliance was of little interest to British imperialism in general and to 'settler colonialism' in particular.

Resumen Este artículo cuestiona la tesis del cuarto aliado, que sostiene que Gran Bretaña fue un actor crucial apuntalando las fuerzas combinadas de Argentina, Brasil y Uruguay que derrotaron a Paraguay en la Guerra de la Triple Alianza (1864-1870). Hasta la fecha, el debate se ha centrado en la participación británica en la génesis y financiación del esfuerzo bélico de los aliados. En cambio, este artículo se centra en el comportamiento del gobierno británico en la inmediata posguerra, al analizar su actitud hacia los 892 colonos, principalmente ingleses, del fallido plan de emigración de agricultores al Paraguay, los llamados Granjeros de Lincolnshire (Lincolnshire Farmers), en 1872-1873. La abierta hostilidad del gobierno británico hacia el plan y su falta de preocupación por la difícil situación de los colonos ofrecen nuevas pruebas que sugieren que la Guerra de la Triple Alianza fue de poco interés para el imperialismo británico en general y para el ‘colonialismo de colonos’ en particular.

Abstract The university as a modern social phenomenon needs to be transformed in order to confront the long centuries of colonialism in Latin America and its enormous ethnic-cultural diversity. This article aims to contribute to such evolvement, by proposing an anthropologist analysis of the University Institution concept, showing its capitalist and ethnocentric structure and its connection with liberal professions as devices of power of the State. This proposal is part of the results of a doctoral research carried out in San Cristóbal de las Casas with professors from the Intercultural University of Chiapas, where an institutional ethnography, a biographical-narrative method, and a participant observation were developed during the years 2019-2021. The paper invites engagement and discussion of a pluriverse paradigm to view and to perceive “University” and its pedagogical praxis from a decolonial perspective instead of the well-known and outdated established occidental universalism.

Résumé L’université en tant que phénomène social moderne nécessite une transformation pour faire face aux longs siècles de colonialisme en Amérique latine et à son énorme diversité ethnique et culturelle. Je propose, en contribution à cet agenda, une anthropologie de l’université comme proposition conceptuelle qui rend visible son caractère capitaliste et ethnocentrique et en même temps trace son articulation avec les professions en tant que dispositifs de pouvoir social de l’État-nation. Cette proposition fait partie des résultats d’une recherche doctorale réalisée à San Cristóbal de las Casas avec des professeurs de l’Université Interculturelle du Chiapas, Mexique, où une ethnographie institutionnelle, une méthode biographique et narrative ainsi qu’une observation participante ont été développées entre 2019 et 2021. Le texte cherche, à partir d’une critique de l’universalisme occidental, à contribuer à la définition d’un possible paradigme pluriversel et de ses défis à partir du quotidien des enseignants.

Resumen La universidad como fenómeno social moderno necesita transformarse para enfrentar los largos siglos de colonialismo en América Latina y su enorme diversidad étnica y cultural. Como contribución a esa agenda, planteo una antropología de la universidad como propuesta conceptual que visibiliza su carácter capitalista y etnocéntrico, y al mismo tiempo traza su articulación con las profesiones como dispositivos de poder social del Estado nación. Esta propuesta es parte de los resultados de una investigación doctoral realizada en San Cristóbal de las Casas con profesores y profesoras de la Universidad Intercultural de Chiapas, México, donde se desarrolló una etnografía institucional, un método biográfico-narrativo y una observación participante durante los años 2019-2021. Partiendo de una crítica al universalismo occidental, el texto busca contribuir a la definición de un paradigma pluriversal posible y sus desafíos desde el mundo cotidiano del profesorado.