Abstract The objective was to analyze the implications associated with the enactment of Law No. 31592, enacted on October 26, 2022, which introduces significant modifications to the Criminal Procedure Code regarding the condemnation of acquitted. For these purposes, it was analyzed whether the norm complied with national and international standards regarding judicial conformity, as well as examining its viability and effectiveness of challenges to the sentences of acquitted persons. A mixed methodological approach was adopted over an extended period, to include the analysis of judicial resolutions issued between the period 2010 - 2022. Through an analysis, it was concluded that the principle of double conformity should be applied exclusively to the convicted person, highlighting that challenges related to acquittal sentences should be the responsibility of a Criminal or Mixed Chamber belonging to a Judicial District, instead of being the responsibility of the Supreme Court. Consequently, the modification introduced by this Law is highly harmful due to the possible difficulties that it could cause in the operation of the appeal processes, as well as its potential to weaken the principle of double compliance, which constitutes a fundamental pillar in the judicial system.

Resumen El objetivo fue analizar las implicancias asociadas a la promulgación de la Ley N° 31592, promulgada el 26 de octubre de 2022, que introduce modificaciones significativas en el Código Procesal Penal respecto a la condena del absuelto. Para estos efectos, se analizó si dicha norma se ajustaba a los estándares nacionales e internacionales en lo referente a la conformidad judicial, así como examinar su viabilidad y efectividad de las impugnaciones de las condenas de absueltos. Se adoptó un enfoque metodológico mixto durante un período prolongado, abarcando el análisis de resoluciones judiciales emitidas entre el periodo 2010 - 2022. Mediante un minucioso análisis, se arribó a la conclusión de que el principio del doble conforme debe aplicarse exclusivamente al condenado, resaltando que las impugnaciones relacionadas con las condenas de absolución deben ser competencia de una Sala Penal o Mixta perteneciente a un Distrito Judicial, en lugar de ser atribución de la Corte Suprema. En consecuencia, la modificación introducida por esta Ley es altamente perjudicial en virtud de las posibles dificultades que podría ocasionar en la operatividad de los procesos de apelación, así como su potencial para debilitar el principio del doble conforme, que constituye un pilar fundamental en el sistema judicial.

Resumo Introdução: As situações de violência no âmbito conjugal resultam numa diversidade de consequências e danos físicos, psicológicos, relacionais e nos casos mais graves, poderão conduzir à incapacitação, temporária ou permanente, da vítima ou, mesmo, à sua morte. A Lei Maria da Penha, dispõe a respeito da criação de mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra mulher; trata também da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher. Dispõe ainda a respeito da criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher e promove alteração no Código Penal e na lei de Execução Penal a respeito da punição da violência contra a mulher. Objetivo: Identificar e compreender os fatores que influenciam a tomada de decisão da vítima em denunciar atos de violência doméstica. Especificamente pretende-se verificar o conhecimento dos recursos disponíveis à vítima de violência doméstica, bem como analisar se tais recursos influenciam na decisão da vítima denunciar o agressor. Método: Foi feita uma pesquisa qualitativa básica, com a participação de 12 mulheres que se identificaram como vítimas de violência doméstica. Foi utilizada como técnica de colheita a entrevista semiestruturada e para o tratamento dos dados, foi feita análise categorial. Resultados: Das entrevistadas, quatro mulheres não denunciaram o agressor, uma destas saiu de casa e preferiu não denunciar. As que denunciaram, o fizeram por diferentes motivos, como traição, agressão na presença de filhos, medo de perder os filhos, entre outros. Conclusões. Os fatores apontados estão relacionados com a dependência financeira e emocional e por descrédito na justiça.

Abstract Introduction: Situations of domestic violence result in a variety of consequences and physical, psychological and relational damage and, in the most serious cases, may lead to temporary or permanent incapacitation of the victim or even death. The Maria da Penha Law provides for the creation of mechanisms to curb domestic and family violence against women; it also deals with the Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women and the Inter-American Convention to Prevent, Punish and Eradicate Violence against Women. It also provides for the creation of Courts for Domestic and Family Violence against Women and promotes changes to the Penal Code and the Criminal Execution law regarding the punishment of violence against women. Objective: Identify and understand the factors that influence the victim's decision-making in reporting acts of domestic violence. Specifically, the aim is to verify knowledge of the resources available to victims of domestic violence, as well as to analyze whether such resources influence the victim's decision to report the aggressor. Method: Basic qualitative research was carried out, with the participation of 12 women who identified themselves as victims of domestic violence. A semi-structured interview was used as a collection technique and categorical analysis was carried out to process the data. Results: Of those interviewed, four women did not report the aggressor, one of these left homes and preferred not to report it. Those who reported it did so for different reasons, such as betrayal, aggression in the presence of children, fear of losing their children, among others. Conclusions. The factors highlighted are related to financial and emotional dependence and discredit in justice.

Abstract The object of this legal-scientific article is focused on the exposure, updating and analysis of existing problems in the illicit/crime of money laundering/laundering. This fourth approach - in fifth notes - of the sanctioning regime of the legislation that prevents the laundering of advantages, such as money - laundering of advantages such as v.g. capitals -, in Portugal and in the EU, does not escape the previous ones: it is not possible to forget the duty of formation. Still so despised in Portugal-EU, as well as in several countries around the world. It is necessary to continue to add to the prevention of laundering of advantages, such as capital, the criminal offenses and the administrative offenses contained in the Laundering Law. And this is, once again, due to a problem in continental European legislation: its size is increasing more and more as if it were possible to legislate everything. We had already mentioned this in our last publications and we have strengthened it again. It is urgent here, by the way, to make a note to the Resolution of the Council of Ministers nº 69/2022, of 9/8.10 Now implementing the objectives and methodology. As mentioned before, the objectives continue to be renewedly focused on preserving confidence in the “lawful, i.e. fair, origin of certain facts”. This is approached always considering the perspective of a democratic society, as stipulated in the ECHR-European Convention on Human Rights and the Universal Declaration of Human Rights. These are essential assumptions that define a Rule of Law, characterized by being democratic, social, free and true. In this environment, without neglecting the protection of “public peace” and the “realization of justice”, the principle of legality that is enshrined in the Constitution, as well as in the Portuguese criminal code, is also taken into account. This principle is reflected in the corresponding section covering the current criminalization in Portugal of the crime of “laundering”. It is worth mentioning that this legislation was modified again a few months ago. Criminalization, therefore, as we have also published in the past, protects a legal asset with several faces. Insistently, the methodology to be followed goes towards a certain maximum dogmatic and doctrinal comparative investigation, based on previous research, investigations and publications (some previous absences are added), legal (also new in the EU and Portugal), but equally, although brevitatis causa, jurisprudence, which we can analyze on the matter, such as, for example, in countries like Portugal and throughout the EU, which is made up of 27 countries.

Resumo O objecto deste artigo jurídico-científico está concentrado na exposição, actualização e análise problemática existente no ilícito/crime de branqueamento/lavagem. Esta quarta abordagem - numas quintas notas - do regime sancionatório da legislação que previne a lavagem de vantagens, como por exemplo, dinheiro - branqueamento de vantagens como v.g. capitais -, em Portugal e na UE, não foge às anteriores: não é possível esquecer o dever de formação. Ainda tão desprezado em Portugal-UE, bem como em diversos países do mundo. É preciso continuar a somar à prevenção do branqueamento de vantagens, como capitais, os ilícitos criminais e os ilícitos contraordenacionais que constam da Lei do Branqueamento. E isto é, mais uma vez, devido a um problema na legislação continental europeia: o seu tamanho está a aumentar cada vez mais como se fosse possível tudo legislar. Já tínhamos referido isso nas nossas últimas publicações e voltamos a fortalecer. Urge aqui, aliás, fazer uma nota à Resolução do Conselho de Ministros nº 69/2022, de 9/85. Concretizando agora os objectivos e a metodologia. Conforme mencionado antes, os objetivos continuam a ser focalizados de forma renovada na preservação da confiança na «origem lícita, i.e. justa, de certos factos». Isso é abordado considerando sempre a perspetiva de uma sociedade democrática, conforme estipulado na CEDH-Convenção Europeia dos Direitos Humanos e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Estes são pressupostos essenciais que definem um Estado de Direito, caracterizado por ser democrático, social, livre e verdadeiro. Neste ambiente, sem negligenciar a protecção da «paz pública» e da «realização da justiça», também se leva em consideração o princípio da legalidade que está consagrado na Constituição, bem como no código penal português. Esse princípio está reflectido na secção correspondente que abrange a actual criminalização em Portugal do crime de «branqueamento». Vale ressaltar que essa legislação foi de novo modificada há poucos meses6. Criminalização, por conseguinte, como igualmente já publicámos no passado, que tutela um bem jurídico com várias faces. De forma insistente, a metodologia a ser seguida vai em direcção duma certa investigação comparativa máxime dogmática e doutrinal, com base em pesquisas, investigações e publicações anteriores (acrescenta-se algumas ausências anteriores)7, legal (com novidade também na UE e Portugal)8, mas igualmente, ainda que brevitatis causa, jurisprudencial9, que podemos analisar sobre a matéria, como v.g., em países como Portugal e em toda a UE, a qual é constituída por 27 países.

RESUMEN En el presente artículo se analiza la actual inclinación del legislador ecuatoriano, de identificar al dolo como una situación interna del autor del injusto penal, mediante la definición expresa del conocimiento y la voluntad en el Código Orgánico Integral Penal (COIP). Esta definición expresa ha generado dos consecuencias opuestas: por una parte, el retroceso en el avance del dolo al actual tráfico social (negativa), y por otra, la seguridad jurídica que se le brinda al autor del injusto penal (positiva). Del análisis de estas dos consecuencias se reconoce que el derecho penal ecuatoriano opta por la seguridad jurídica, en detrimento del avance del dolo y del derecho penal. Al respecto, se invita a la reflexión sobre este particular con el objetivo de encontrar una forma de legitimar este avance del dolo en el tráfico social, sin violentar derechos constitucionales. Para lograr esto, como primer paso, se debe cambiar la actual inclinación del legislador, mediante la normativización del dolo. Así, mediante el empleo de una metodología inductiva y hermenéutica, se emprende una labor de legitimación de esta normativización en el derecho penal ecuatoriano, llegando finalmente a concluir en su viabilidad. Esto se lo hace sin reconocer una normativización plenamente estandarizada, sino también tomando en cuenta criterios que respeten la dignidad humana, mediante la evitabilidad individual.

ABSTRACT This article analyzes the current inclination of the ecuadorian legislator, to identify mens rea as an internal situation of the perpetrator, through the definition of knowledge and will in the Código Orgánico Integral Penal (COIP). This definition has generated two opposite consequences, on the one hand, the regression in the advance of mens rea to the current social traffic (negative), and on the other, the legal certainty afforded to the perpetrator (positive). From the analysis of these two consequences, it is recognized that ecuadorian criminal law opts for legal certainty. In this regard, a reflection on this particular issue is invited, with the aim of finding a way to legitimize this advance of mens rea in social traffic, without violating constitutional rights. To achieve this, as a first step, mens rea must be changed, through its normativization. Thus, through the use of an inductive and hermeneutic methodology, a work of legitimization of this normativization is undertaken, finally concluding in its viability. This is done without recognizing a fully standardized normativization, but also taking into account criteria that respect human dignity, through individual avoidability.

Abstract. The treatment of sexual difference in the criminal code of Laws is intriguing. In Lg. 872d1-873, it is proposed as the fairest penalty for those who commit matricide to be born as part of the female nature and be killed by their offspring. It is also notable that, although this criminal code has been the subject of detailed analysis by some scholars, a great silence surrounds this passage. This is eloquent as to the hermeneutical difficulty that any problem involving the representation of women and the feminine represents for the study of Greek philosophy. My proposal is to open some lines of exegesis that can contribute to an analysis of the content of the text. I show that the treatment of matricide, besides referring to the irreducibility of the sexes, can be read in a socio-political key if we consider the elements that are associated in Greek literature with motherhood as an institution.

Resumen. Es intrigante el tratamiento de la diferencia sexual en el código penal de Leyes, que en Lg. 872d1-873 propone como la pena más justa para el matricida el nacer formando parte de la naturaleza femenina para ser asesinado luego por sus hijos. Es notable, asimismo, que aunque este código penal ha sido objeto de un análisis detallado por algunos especialistas, un gran silencio envuelve este punto. Esto es elocuente con respecto a la dificultad hermenéutica que presenta, para los estudios de la filosofía griega, toda problemática que involucre la representación de la mujer y de lo femenino. Mi propuesta es abrir algunas líneas de exégesis que puedan contribuir a un análisis del contenido del texto. Intentaré mostrar que el tratamiento del matricidio, además de remitir a la irreductibilidad de los sexos, puede leerse en clave sociopolítica si tenemos en cuenta los elementos que en la literatura griega se asocian a la maternidad como institución.

Abstract Introduction: In 2022 a new Cuban Penal Code incorporated a new requirement of non-imputability. This article approaches to the problem of how to interpret and apply this new non-imputability formula to the psychiatric examination of defendants and has the objective of analyzing it in forensic interpretation. It shows the academic and publisher’s criticism made of the previous Cuban non-imputability formula and the complementary precept of the health ministry for forensic interpretation. The new non-imputability formula, elaborated with psychiatrists' assistance during a legislative process to surpass those previous criticisms, is exposed and analyzed. This new different penal requirement put under obligation to change in forensic interpretations and methods to identify criminal non-imputability, pretenders and to be a clue controlled by judges. A new forensic interpretation criterion was elaborated and submitted to groups of psychiatrist experts, to obtain a normative proposition that considered in possible non-imputability of the person who committed the crime during a diagnosed psychotic disorder that was the certain direct determinant of the fact. The psychiatric report may show all mentioned below and, in general view, according to other penal codes, these criteria can be applied in the forensic expertise relative to non-imputability.

Resumen Resumen: En 2022 el Código Penal cubano incorporó una nueva fórmula de inimputabilidad. Este artículo aborda el problema de cómo interpretarla y aplicarla durante las pericias psiquiátricas a imputados. Es su objetivo analizar desde la Psiquiatría dicha fórmula penal para su interpretación forense. Se muestran las críticas que, en publicaciones y ámbitos académicos, fueron hechas a la anterior fórmula; así como la norma complementaria del organismo rector para su interpretación pericial. Se expone y analiza la actual fórmula, elaborada con asesoría de psiquiatras al proceso legislativo, para superar aquellas críticas, pero que, precisamente por diferente, demanda actualizar su interpretación y los métodos periciales para calificar casos acertadamente, detectar simulación y ser controlable como prueba por los jueces. Un criterio de interpretación fue elaborado por el autor y se le sometió a grupos de expertos para consensuar una propuesta final normativa, consistente en considerar pericialmente pretenso inimputable a quién actuó ilícitamente por un trastorno psicótico diagnosticado que se manifestó directamente en el delito, lo que debe quedar demostrado en el informe. En su generalidad, estos criterios pueden aplicarse a valoración de inimputabilidad según otros códigos penales.

ABSTRACT This article delves into the analysis of the criminal liability of the hospital legal representative in relation to the failure to apply the prioritized emergency code activation manual (EP) in the context of health services in Ecuador. It highlights the impact of overload in health services and its direct consequence on the timely provision of care to patients in emergency situations. The academic-educational approach of the article aims to provide an enriching understanding of this complex topic. It highlights the urgent need to clarify both the legal responsibility of the health personnel who refer patients in prioritized emergencies, as well as that of the hospital's legal representative, who is faced with the difficult task of receiving these patients without the appropriate resources to address their clinical conditions. Through an informed and contextual analysis, relevant constitutional and legal aspects are addressed, providing a comprehensive framework for understanding the scope of this responsibility. In addition, practical experiences and court cases are incorporated to enrich the understanding of the guarantor role that the hospital legal representative assumes in these challenging circumstances.

RESUMEN Este artículo se adentra en el análisis de la responsabilidad penal del representante legal hospitalario en relación con la omisión de aplicar el manual de activación de código de emergencia priorizada (EP) en el contexto de los servicios de salud en Ecuador. Se resalta el impacto de la sobrecarga en los servicios de salud y su consecuencia directa en la prestación oportuna de atención a pacientes en situaciones de emergencia. El enfoque académico educativo del artículo se orienta a brindar un entendimiento enriquecedor sobre este complejo tema. Se subraya la urgente necesidad de esclarecer tanto la responsabilidad legal del personal de salud que remite a pacientes en emergencias priorizadas, como la del representante legal del hospital, quien se enfrenta a la difícil tarea de recibir a estos pacientes sin los recursos idóneos para abordar sus condiciones clínicas. A través de un análisis informado y contextual, se abordan aspectos constitucionales y legales pertinentes, lo que proporciona un marco integral para comprender el alcance de esta responsabilidad. Además, se incorporan experiencias prácticas y casos judiciales que enriquecen la comprensión del rol de garante que el representante legal hospitalario asume en estas circunstancias desafiantes.

Abstract: Procedural ne bis in idem and res judicata are expressly recognized in the Chilean Procedural Code. The large number common issues between both institutes has facilitated a certain image of sameness by doctrine and jurisprudence. In this paper I will give arguments to support a differentiation between the procedural ne bis in idem and res judicata in criminal matters. This exploration will be done by examining the foundation and structure of both institutes. This distinction will generate procedural consequences that will be treated and that will reveal the value of the distinction.

Resumen: La garantía del ne bis in ídem procesal y la cosa juzgada se encuentran recogidas expresamente en el Código Procesal Penal chileno. El gran número de puntos en común entre ambos institutos ha facilitado una cierta imagen de equiparación por la parte de la doctrina y jurisprudencia. En este trabajo daré argumentos para sostener una diferenciación entre el ne bis in ídem procesal y la cosa juzgada en materia penal. Esta exploración se hará examinando el fundamento y estructura de ambos institutos. Esta distinción generará consecuencias procesales que serán tratadas y que revelarán el valor de la distinción.

Abstract This paper presents a comparative study on Chilean insolvency offenses in light of criminal insolvency legislation in the US, Germany, and Spain. The objective of this article is to determine the Chilean criminal policy behind the reform of the crimes defined between articles 463 and 466 of the Chilean penal code and to analyze some of the main changes in the matter and the repercussions that they will have in terms of criminal prosecution. For this, a qualitative and quantitative analysis is used using a dogmatic methodology together with a set of graphic background in order to have a vision of the numerical reality of bankruptcies of individuals and companies in the indicated countries. This information will allow us to have elements to assess in order to analyze the regulation and the criminal response of the legislator with special emphasis on the new Chilean legal-criminal regulation regarding the 2014 reforms and regarding the 2023 economic crime bill.

Resumen El presente trabajo presenta un estudio comparado en materia de delitos de insolvencia punible chileno a la luz de la legislación penal de la insolvencia en los EE. UU., Alemania y España. El objetivo del presente artículo es determinar la política criminal chilena detrás de la reforma de los delitos tipificados entre los artículos 463 y 466 del código penal chileno y analizar algunos de los principales cambios en la materia y las repercusiones que tendrá en materia de persecución penal. Para ello, se recurre a un análisis cualitativo y cuantitativo utilizando una metodología dogmática junto con un conjunto de antecedentes gráficos a fin de tener una visión de la realidad numérica de los concursos de personas y de empresas en los países señalados. Esta información permitirá tener elementos a valorar para analizar la regulación y la respuesta penal del legislador con especial énfasis de la nueva regulación jurídico-penal chilena respecto a las reformas de 2014 y respecto al proyecto de delitos económicos de 2023.

Zusammenfassung In diesem Artikel wird eine vergleichende Studie zu chilenischen Insolvenzdelikten innerhalb der Insolvenzstrafgesetzgebung in den USA, Deutschland und Spanien vorgestellt. Das Ziel dieses Artikels besteht darin, die chilenische Kriminalpolitik hinter der Reform der in den Artikeln 463 und 466 des chilenischen Strafgesetzbuchs definierten Straftaten zu bestimmen und einige der wichtigsten Änderungen in dieser Angelegenheit und die Auswirkungen, die sie in Bezug auf diese haben, zu analysieren Strafverfolgung. Hierzu wird eine qualitative und quantitative Analyse unter Verwendung einer dogmatischen Methodik zusammen mit einer Reihe grafischer Hintergründe verwendet, um eine Vorstellung von der zahlenmäßigen Realität der Insolvenzen von Einteilungen und Unternehmen in den angegebenen zu Ländern zu erhalten. Diese Informationen werden es uns ermöglichen, Elemente zu bewerten, um die Regulierung und die strafrechtliche Reaktion des Gesetzgebers zu analysieren, mit besonderem Schwerpunkt auf der neuen chilenischen Rechts- und Strafgesetzgebung im Hinblick auf die Reformen von 2014 und im Hinblick auf das Wirtschaftskriminalitätsgesetz von 2023.

Abstract The article examines the general structure of the regime provided for in art. 449 of the Criminal Code, incorporated by Law N° 20.931 of 2016, and based on existing legal doctrine and trends, analyzes some of the main problems that have arisen both at a conceptual level and in its practical application, namely, its validity with respect to the special forms of appearance of crimes against property that are formally attached to such a regime, the operating budgets that a jurisprudential line assigns to its 2nd rule and, consequently, to the effects of aggravating circumstances of generic and specific recidivism, and submits for review the convergence of its 1st and 2nd rules with each other and with respect to other factors of individualization of the penalty that may arise.

Resumen El artículo examina la estructura general del sistema de individualización de la pena que prevé el artículo 449 del Código Penal chileno, incorporado por la Ley N° 20.931 de 2016, y sobre la base de la doctrina y de las tendencias judiciales existentes, analiza algunos de los principales problemas que ha presentado tanto a nivel conceptual como en su aplicación práctica, a saber, su vigencia respecto de las formas especiales de aparición de los delitos contra la propiedad que se encuentran formalmente adscritos a tal régimen, los presupuestos de operatividad que una línea judicial asigna a su regla 2ª y, en consecuencia, a los efectos sobre el marco penal de las circunstancias agravantes de reincidencia genérica y específica, además de someter a revisión la convergencia de sus reglas 1ª y 2ª entre sí y con respecto a otros factores de individualización de la pena que puedan presentarse.

Abstract: The Constitution and the Code of Criminal Procedure, as well as international treaties ratified by Chile, oblige the state to offer free legal assistance to those who require it, which is especially relevant in the criminal sphere. On the riots or social unrest that occurred in Chile in the last quarter of 2019 and early 2020, the Public Criminal Defense Office adopted a set of measures to offer legal defense to those who were detained or indicted by the criminal prosecution bodies. This research compares crime behavior in the country between 2017 and 2021 and identifies the social unrest crimes. These are a group of crimes whose frequency increased considerably during the turbulent months: 1) burglary, 2) public disorder, 3) disturbances to public order, and 4) attacks and threats against authorities. The volume and specificities of the social unrest crimes challenged the entire justice sector and, in doing so, made it possible to generate beliefs about the legitimacy of the criminal justice system. In contexts of social unrest, the generation of such beliefs seems especially important, because they can increase perceptions of injustice, enhancing the motivations that give rise to such unrest. Therefore, the operational reactions deployed in the Public Criminal Defense Office to ensure timely criminal defense services are explained. Good practices of the Public Criminal Defense Office that could be strengthened institutionally and normatively so that the justice sector is better prepared to face complex or unusual criminological phenomena, such as those that occurred during the social outburst, are also highlighted.

Resumen: La Constitución y el Código Procesal Penal, además de los tratados internacionales ratificados por Chile, obligan al Estado a ofrecer asistencia jurídica gratuita a quienes lo requieran, lo cual es especialmente relevante en el ámbito penal. Con ocasión de la revuelta o el estallido social ocurrido en Chile entre el último trimestre de 2019 y comienzos de 2020, la Defensoría Penal Pública adoptó un conjunto de medidas para ofrecer defensa jurídica a quienes eran detenidos o formalizados por los órganos de persecución penal. En esta investigación se compara el comportamiento delictual en el país entre los años 2017 y 2021, y se identifican los delitos del estallido social. Se trata de un conjunto de delitos cuyas frecuencias aumentaron considerablemente en los meses convulsionados: a) robos en lugar no habitado, b) desórdenes públicos, c) alteraciones al orden público, y d) atentados y amenazas contra la autoridad. El volumen y las especificidades de los delitos del estallido social pusieron a prueba a todo el sector justicia y, al hacerlo, posibilitaron la generación de creencias sobre la legitimidad del sistema de justicia penal. En contextos de disturbios sociales, el surgimiento de dichas creencias parece especialmente importante porque puede incrementar la percepción de injusticia, potenciando el malestar social que da origen a dichos disturbios. Por ello, se explican las reacciones operativas desplegadas en la Defensoría para asegurar servicios oportunos de defensa penal. También se destacan aquellas buenas prácticas de la Defensoría que podrían robustecerse institucional y normativamente para que el sector justicia esté mejor preparado para enfrentar fenómenos criminológicos complejos o no habituales, como los ocurridos durante el estallido social.

Abstract: This paper addresses the new problems arisen after the recent judgement from the Spanish Constitutional Court ratifying revisable permanent prison. We need to bear in mind that Constitutional Law 1/2015 introduces permanent revisable prison for the very first time in the Spanish sentencing system. This sentence faced serious problems of constitutionality that were highlighted by a report made by a group of experts that would serve as a basis for the action of unconstitutionality presented in June the 30th 2015. It has taken six years for the Constitutional Court to solve this action in the sadly predictable sense to consider this penalty as constitutional; nevertheless, three dissenting votes pointed in the opposite direction. This decision has left an open door that certain political parties have decided to take and advantage of, in a punitive turn to extend this revisable permanent prison to new criminal situations. So, this work seeks to analyze the ramifications of this judgement, contributing to the reflection on permanent revisable prison and its escalation, so as the problems that it raises.

Resumen: El presente artículo aborda la nueva problemática surgida tras la reciente sentencia del Tribunal Constitucional en la que se avala la constitucionalidad de la prisión permanente revisable. Recordemos que fue la Ley Orgánica 1/2015 del 30 de marzo de 2015 la que introdujo por primera vez la prisión permanente revisable en el sistema penológico español. Una pena que enfrentaba serios problemas de inconstitucionalidad, que fueron puestos de manifiesto en un dictamen al respecto elaborado por un grupo de personas expertas en derecho penal y que serviría de base para el recurso de inconstitucionalidad que se presentó el 30 de junio de 2015. No fue hasta el pasado año 2021 que el Tribunal Constitucional español resolvió dicho recurso para en parte, como era tristemente previsible, avalar esta pena, si bien se emitieron tres votos particulares que apuntaron en el sentido opuesto. Este pronunciamiento ha dejado una puerta abierta que determinados partidos políticos han decidido aprovechar para, haciendo uso del populismo punitivo, proponer la ampliación de los supuestos de aplicación de esta cadena perpetua encubierta. Este trabajo pretende analizar el pronunciamiento judicial al contrastar sus principales argumentos con las opiniones doctrinales más relevantes, contribuyendo así a la reflexión sobre la escalada de la prisión permanente revisable y los problemas que ello plantea.

Resumen: Ha trascurrido medio siglo desde que se celebrara la Primera Cumbre para la Tierra en el seno de las Naciones Unidas. Desde entonces, la protección jurídica del planeta ha mejorado considerablemente en el plano normativo, sin que estos avances se dejen ver en el plano material. Entre los diversos instrumentos jurídicos a emplear, el recurso al Derecho penal, inconcebible en un primer momento, se ha vuelto una necesidad dada la relevancia de los bienes expuestos. En este sentido, el presente trabajo analiza el modo en que ha ido desarrollándose ese reconocimiento internacional del medioambiente hasta el punto de considerarse, en la actualidad, un bien jurídico de carácter autónomo y con la entidad suficiente como para justificar la intervención del Derecho penal. Asimismo, se analizará la traslación de estos intereses al ámbito jurídico penal español y el modo en que se han incorporado en el Código penal.

Abstract: Half a century has passed since the First Conference on the Environment was held within the United Nations. Since then, the legal protection of the planet has improved considerably on the regulatory level, without these advances being seen on the material level. Among the various legal instruments to be used, the recourse to criminal law, inconceivable at first, has become a necessity given the relevance of the interests exposed. In this sense, the present work analyzes the way in which this international recognition of the environment has been developed to the point of being considered, at present, a legal interest of an autonomous nature and with sufficient entity to justify the intervention of criminal law. Likewise, the transfer of these interests to the Spanish criminal legal field and the way in which they have been incorporated into the Criminal Code will be analyzed.

Resumen Al resolver la acción de inconstitucionalidad 148/2017, la Suprema Corte de Justicia de la Nación analizó la constitucionalidad de algunos artículos del Código Penal del Estado de Coahuila de Zaragoza, que regulan el delito de aborto. La Corte decidió que algunas de las normas que fueron impugnadas son contrarias a diversos derechos de las mujeres y personas gestantes, entre ellos el derecho a decidir, a la dignidad humana y a la igualdad, al criminalizarles por interrumpir el embarazo, motivo por el cual decidió invalidarlas. Al resolver este asunto, la corte sentó un precedente funcional para todo el país que, por primera vez, reconoce una prohibición de criminalización de las mujeres y las personas con capacidad de gestar que decidan interrumpir un embarazo.

Abstract Through the ruling of the unconstitutional action 148/2017, the National Supreme Court of Justice analyzed the constitutionality of some articles of the Penal Code of the State of Coahuila de Zaragoza that regulate the crime of abortion. The Court decided that some of the norms which were questioned are contrary to various rights of women and pregnant people such as the one to decide and to human dignity and equality, by criminalizing them for interrupting pregnancy, are the reason why the Court invalidated them. By resolving this matter, the Court established a functional precedent for the entire country that, for the first time, recognizes a prohibition of criminalization of women and people with the capacity to gestate who decide terminating a pregnancy.

RESUMEN El artículo examina y analiza los fundamentos jurídicos para enjuiciar a extranjeros y apátridas por actos delictivos cometidos en el territorio de la República de Azerbaiyán, así como los casos en los que dichos actos merezcan la expulsión de los infractores del territorio de la República de Azerbaiyán. Para esto se analizaron los estatutos legales que rigen el tema encontrándose algunas deficiencias en las disposiciones del Código de Procedimiento Penal de la República de Azerbaiyán y el Código de Migración de la República de Azerbaiyán, los que determinan la base jurídica de la responsabilidad penal de los extranjeros o apátridas. Para eliminar estas incongruencias se elaboraron una serie de propuestas científicas. En el trabajo se abordan además los tipos de castigos previstos por la ley de acuerdo a actos delictivos, y los recursos de apelación de extranjeros y apátridas los que cumplen la conformidad con las normas del derecho internacional.

ABSTRACT The article examines and analyzes the legal grounds for prosecuting foreigners and stateless persons for criminal acts committed on the territory of the Republic of Azerbaijan as well as cases in which such acts warrant expulsion of offenders from the territory of the Republic of Azerbaijan. For this, the legal statutes that govern the subject were analyzed, finding some deficiencies in the provisions of the Code of Criminal Procedure of the Republic of Azerbaijan and the Migration Code of the Republic of Azerbaijan, which determine the legal basis of the criminal responsibility of the foreigners or stateless. To eliminate these inconsistencies, a series of scientific proposals were elaborated. The work also addresses the types of punishments provided by law according to criminal acts, and the appeals of foreigners and stateless persons who comply with the norms of international law.