RESUMEN: Se analiza si hay desigualdad en las experiencias espaciales de chavales según el sitio y el barrio donde viven. Mediante una investigación cuantitativa, fueron analizados 1060 cuestionarios contestados por familias de chavales de 27 escuelas de la intendencia de Curitiba, ubicadas en 9 departamentos regionales. Los datos fueron tomados bajo un marco teórico basado en la Sociología, Sociología Urbana, Infancia y Geografía. Se observó que los chicos que viven en la región norte-central de la ciudad y de las regiones centrales de los barrios tuvieron más accesibilidad a los sitios consolidados de ocio y cultura, pues vivían cerca o porque tenían más facilidad para desplazarse hacia ellos (de entre otras cuestiones como clase, género, raza, tiempo en la vivienda, origen geográfico de las familias), subrayando tanto un “efecto vivienda” generador de oportunidades como la movilidad espacial que, igual que el capital, estimulaba diversas experiencias en la ciudad. Sin embargo, para los que vivían en la zona pobre y periférica del barrio, incluso cuando vivían al sur o extremo sur de la ciudad (cotejando los datos interbarrios con los intrabarrios), el barrio no se erigió como un recurso, sino como una limitación. La movilidad espacial se presentó como un capital urbano escaso. La configuración fue la de una no mezcla social entre los chavales que viven en distintos rincones del barrio y de la ciudad. Esta se manifestó espacialmente injusta, mientras que el barrio demostró adaptarse, enseñando posiciones y status superior a algunos chicos y subordinación y sedentarismo a otros. RESUMEN cuantitativa 106 2 Curitiba regionales Urbana Geografía nortecentral norte central cultura clase género raza vivienda familias, , familias) efecto embargo cotejando intrabarrios, intrabarrios intrabarrios) recurso limitación escaso injusta adaptarse otros 10 1
ABSTRACT: This study analyzes if there is inequality in the spatial experiences of children depending on where they live in the city and neighborhoods. It is a quantitative research study in which we analyzed 1060 questionnaires answered by families from 27 local schools in Curitiba, distributed in the nine regional coordination centers at the time. The data were analyzed based on authors from sociology, urban sociology, and geography. We observed that children who lived in the central-northern region of Curitiba and in the central regions of neighborhoods had more access to consolidated leisure and cultural places because they either lived near them or it was easier for them to go to these places (among other issues related to class, gender, race, time at the current neighborhood, family geographical origin). It demonstrates both a “residency effect”, responsible to generate opportunities, and spatial mobility that, as capital, pushed diverse experiences in the city. For children who lived in the poor and on the outskirts of the neighborhood and, further, living in south or extreme south Curitiba (when inter and intra-neighborhood data are crossed), the neighborhood did not present itself as a resource, but as a restriction and spatial mobility seemed to be a scarce urban capital. The configuration was one of a non-social mixture among children who lived in different parts of neighborhoods and the city. The city proved to be spatially unfair and the neighborhood presented itself as a model, teaching superior positions and status to some children and subalternity and sedentariness to others. ABSTRACT 106 2 sociology geography centralnorthern northern class gender race origin. origin . origin) residency effect, effect , effect” opportunities capital further when intraneighborhood intra crossed, crossed crossed) resource nonsocial non social model others 10 1
RESUMO: Analisa-se aqui se há desigualdade nas experiências espaciais de crianças a depender do local da cidade e do bairro onde moram. Trata-se de uma pesquisa quantitativa em que foram analisados 1060 questionários respondidos por famílias de crianças de 27 escolas municipais de Curitiba, distribuídas nas 9 regionais da cidade, à época. Os dados foram analisados a partir de autores da sociologia, da sociologia urbana, da infância e da geografia. Verificou-se que crianças moradoras da região norte-central da cidade e de regiões centrais dos bairros tiveram maior acesso a locais consolidados de lazer e cultura, pois moravam próximas desses locais ou tinham maior facilidade de se locomover até eles (dentre outras questões relacionadas à classe, gênero, raça, tempo de moradia no bairro, origem geográfica das famílias), demonstrando tanto um “efeito residência” gerador de oportunidades quanto uma mobilidade espacial que, como capital, impulsionava experiências diversificadas na cidade. Já para as crianças que moravam na parte pobre e periférica do bairro e, ainda mais, se eram moradoras do sul e do extremo sul da cidade (quando se cruza dados interbairros com intrabairros), o bairro não se apresentou como um recurso, mas sim como uma restrição, e a mobilidade espacial pareceu ser um capital urbano escasso. A configuração foi a de uma não mistura social entre crianças moradoras de diferentes partes do bairro e da cidade. A cidade se mostrou injusta espacialmente, e o bairro apresentou-se modelar, ensinando posições e status superior a algumas crianças e subalternidade e sedentarismo para outras. RESUMO Analisase Analisa moram Tratase Trata 106 2 Curitiba época urbana geografia Verificouse Verificou nortecentral norte central cultura dentre classe gênero raça famílias, , famílias) efeito residência mais quando intrabairros, intrabairros intrabairros) recurso restrição escasso espacialmente apresentouse modelar 10 1