Abstract: This article aims to present a contemporary theoretical debate, based on an extensive literature review, in the field of social and political psychology on the configuration of prejudice and interspecies domination -speciesism- and between human social groups, as well as its inevitable analytical overlapping. To this end, this text is divided into three sections. The first, as an introduction, presents pioneering research from the fields of psychology and criminology, which from the 1980s onwards began to study the relationship between cruelty to animals and interpersonal violence. In the second, the most relevant theoretical models for the study of speciesism are outlined, based on the Social Domination Theory, together with other relevant analytical categories such as: perpetration-induced traumatic stress, moral stress, and psychic numbing, which allow explaining psychosocial processes underlying speciesist violence. Finally, the masculinization of this type of violence and the mechanisms of genderization behind social domination are exposed.
Resumen: Este artículo busca presentar un debate teórico contemporáneo, a partir de una extensa revisión de literatura especializada, en el campo de la psicología social y política sobre la configuración del prejuicio y la dominación interespecie -especismo- y entre grupos sociales humanos, así como su irreductible imbricación analítica. Para ello, este texto se divide en tres apartados. En el primero, a modo de introducción se presentan investigaciones pioneras desde el campo de la psicología y la criminología, las que a partir de los años ochenta empezaron el estudio de la relación entre la crueldad hacia los animales y la violencia interpersonal. En el segundo, se esbozan los modelos teóricos más relevantes para el estudio del especismo, que toman como base la teoría de la dominación social, junto con otras categorías analíticas relevantes como: estrés traumático inducido por perpetración, estrés moral y adormecimiento psíquico, que permiten explicar procesos psicosociales subyacentes a la violencia especista. Finalmente, se expone la masculinización de este tipo de violencia y los mecanismos de genderización detrás de la dominación social.
Resumo: Este artigo procura apresentar um debate teórico contemporâneo a partir de uma extensa revisão de literatura especializada no campo da psicologia social e política sobre a configuração do preconceito e a dominação interespécie -especismo- e entre grupos sociais humanos, assim como sua irredutível imbricação analítica. Para tanto, este texto divide-se em três partes. Na primeira, a modo de introdução apresentam-se pesquisas pioneiras desde o campo da psicologia e a criminologia, que a partir dos anos oitenta iniciaram o estudo da relação entre a crueldade com os animais e a violência interpessoal. Na segunda, esboçam-se os modelos teóricos mais relevantes para o estudo do especismo, baseados na Teoria da Dominação Social, junto com outras categorias analíticas relevantes como: estrese traumático induzido por perpetração, estrese moral e adormecimento psíquico, que permitem explicar processos psicossociais subjacentes à violência especista. Finalmente, expõe-se a masculinização desse tipo de violência e os mecanismos de genderização por trás da dominação social.