A atividade anti-helmíntica dos extratos aquoso e etanólico do fruto da Morinda citrifolia (noni) foi avaliada em aves poedeiras naturalmente infectadas por Ascaridia galli. A atividade anti-helmíntica in vitro foi determinada em parasitos adultos. O extrato aquoso e etanólico foram testados nas seguintes concentrações: 1,69; 3,37; 6,74; 13,48 e 26,96 mg.mL-1 e 4,17; 8,34; 16,68; 33,36 e 66,72 mg.mL-1, respectivamente. A atividade anti-helmíntica in vivo foi determinada administrando-se, durante três dias consecutivos, o extrato aquoso (50,1 mg.mL-1) e etanólico (24,6 mg.mL-1), sendo 10 mL.kg-1. Posteriormente, as aves foram sacrificadas e necropsiadas para contagem dos helmintos remanescentes. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, utilizando-se o teste de Student-Newman-Keuls. Nas concentrações 13,48 e 26,96 mg.mL-1, o extrato aquoso apresentou taxa de mortalidade de 46,67 e 50%, respectivamente, sendo estatisticamente diferente do controle negativo (P < 0,05). O extrato etanólico apresentou diferença significativa do controle negativo (diluente) (P < 0,05) para as concentrações 33,36 e 66,72 mg.mL-1, expressando taxa de mortalidade de 66,67 e 76,67%, respectivamente. No teste in vivo, o extrato aquoso do fruto do noni apresentou percentual de eliminação de 27,08%, diferindo estatisticamente do grupo controle. Não houve diferença significativa entre os tratamentos com extrato etanólico e controle (P > 0,05). Conclui-se que a atividade anti-helmíntica do fruto do noni, no teste in vitro, apresentou resultados satisfatórios, havendo necessidade de estudos com maiores concentrações no teste in vivo.
The anthelmintic activity of aqueous and ethanolic extracts of Morinda citrifolia fruit (noni) was evaluated in chicken naturally infected by Ascaridia galli. The anthelmintic activity in vitro was determined in adult parasites. The aqueous and ethanolic extracts were used in the following concentrations: 1.69; 3.37; 6.74; 13.48 e 26.96 mg.mL-1 and 4.17; 8.34; 16.68; 33.36 and 66.72 mg.mL-1, respectively. The anthelmintic activity in vivo was determined by the administration of 10 mL.kg-1 of the aqueous (50.1 mg.mL-1) and ethanolic (24.6 mg.mL-1) extracts during three consecutive days. Later the chickens were euthanized and necropsy was performed in order to count the remaining helminths. The data were analyzed by the Student-Newman-Keuls test. In the concentrations of 13.48 and 26.96 mg.mL-1, the aqueous extract demonstrated mortality of 46.67 and 50%, respectively, there was a significative difference from the negative control (P < 0.05). The ethanolic extract presented statistical difference from the negative control (diluent) (P < 0.05) for the concentrations of 33.36 and 66.72 mg.mL-1, expressed by a mortality rate of 66.67 and 76.67%, respectively. In the in vivo test, the aqueous extract of noni fruit showed 27.08% of elimination, deferring statistically from the control group. There was no statistical difference between the ethanolic extract treatments and the control (P > 0.05). It follows that the anthelmintic activity of noni fruit test showed satisfactory results in vitro, there is a need for studies in higher concentrations in the in vivo test.