ABSTRACT Objective: To characterize the environmental factors of children and adolescents with Cerebral Palsy (CP) in the state of Minas Gerais (MG), Brazil. Methods: This is a cross-sectional study involving 164 caregivers of children/adolescents with CP, aged 1-14 years. The Gross Motor Function Classification System (GMFCS) and the Manual Ability Classification System (MACS) were used to classify the participants’ functioning, and environmental factors were evaluated by an on-line questionnaire that examined products and technologies, physical environment, services, and systems. A descriptive analysis was performed using percentage and frequency. Results: Most participants had bilateral CP (66.9%) and 45% of them were spastic. Levels II and V of the GMFCS and MACS were the most frequent. About half (49.4%) used anticonvulsants, 27.4% underwent botulinum toxin application, and 29% went through orthopedic surgery in the lower limbs. Among the participants, 71.3% used orthoses in the lower limbs, and 51.8% used the public health care system. Most had access to physiotherapy (91.5%), but found difficulties to access interventions with other professionals, such as psychologists (28%) and nutritionists (37.8%). The school was the most frequently adapted environment (78%), and had the highest level of structural adaptation (42.7%). Conclusions: The results of this study suggest that the barriers to access health services and barriers to the physical environment may impact participation and social inclusion. Objective (CP MG, MG , (MG) Brazil Methods crosssectional cross sectional 16 childrenadolescents 114 1 14 1-1 years (GMFCS (MACS functioning online on line technologies systems frequency Results 66.9% 669 66 9 (66.9% 45 spastic frequent 49.4% 494 49 4 (49.4% anticonvulsants 274 27 27.4 application 29 limbs 713 71 3 71.3 518 51 8 51.8 system 91.5%, 915 91.5% 91 5 (91.5%) professionals 28% 28 (28% 37.8%. 378 37.8% . 37 (37.8%) 78%, 78 78% (78%) 42.7%. 427 42.7% 42 7 (42.7%) Conclusions inclusion (MG 11 1- 66.9 6 (66.9 49.4 (49.4 2 27. 71. 51. 91.5 (91.5% (28 37.8 (37.8% (78% 42.7 (42.7% 66. (66. 49. (49. 91. (91.5 (2 37. (37.8 (78 42. (42.7 (66 (49 (91. ( (37. (7 (42. (6 (4 (91 (37 (42 (9 (3
RESUMO Objetivo: Caracterizar os fatores ambientais de crianças e adolescentes com paralisia cerebral (PC) no estado de Minas Gerais (MG), Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 164 cuidadores de crianças/adolescentes com PC, na faixa etária de um a 14 anos. O Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) e o Sistema de Classificação da Habilidade Manual (MACS) foram utilizados para classificar a funcionalidade dos participantes e os fatores ambientais foram avaliados por um questionário on-line que abordou produtos e tecnologias, ambiente físico, serviços e sistemas. Análises descritivas foram realizadas por meio de porcentagem e frequência. Resultados: A maioria dos participantes tinha PC bilateral (66,9%) e 45% deles eram espásticos. Os níveis II e V do GMFCS e MACS foram os mais frequentes. Cerca de metade (49,4%) fazia uso de anticonvulsivantes, 27,4% realizaram aplicação de toxina botulínica e 29% cirurgia ortopédica em membros inferiores. Utilizavam órteses em membros inferiores 71,3% e eram usuários do sistema público de saúde 51,8%. A maioria tinha acesso à fisioterapia (91,5%), mas dificuldade de acesso a intervenções com outros profissionais, como psicólogos (28%) e nutricionistas (37,8%). A escola foi o ambiente mais frequentado (78%) e também mais adaptado estruturalmente (42,7%). Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem que barreiras de acesso aos serviços de saúde e barreiras no ambiente físico podem impactar a participação e inclusão social. Objetivo (PC MG, MG , (MG) Brasil Métodos Tratase Trata se 16 criançasadolescentes 1 anos (GMFCS (MACS online on line tecnologias sistemas frequência Resultados 66,9% 669 66 9 (66,9% 45 espásticos frequentes 49,4% 494 49 4 (49,4% anticonvulsivantes 274 27 27,4 29 713 71 3 71,3 518 51 8 51,8% 91,5%, 915 91,5% 91 5 (91,5%) profissionais 28% 28 (28% 37,8%. 378 37,8% . 37 (37,8%) 78% 78 (78% 42,7%. 427 42,7% 42 7 (42,7%) Conclusões social (MG 66,9 6 (66,9 49,4 (49,4 2 27, 71, 51,8 91,5 (91,5% (28 37,8 (37,8% (78 42,7 (42,7% 66, (66, 49, (49, 51, 91, (91,5 (2 37, (37,8 (7 42, (42,7 (66 (49 (91, ( (37, (42, (6 (4 (91 (37 (42 (9 (3