Resumen Este artículo analiza una imagen que es desconocida en la historiografía novohispana del siglo XVI. La figura está ubicada en la bóveda del coro de la iglesia del ex convento agustino de Ixmiquilpan, estado de Hidalgo, México. Frente al anterior vacío surge la pregunta ¿tiene algún significado en específico o es un ornamento? Para responderla, se expone el significado del grutesco, así como algunas reflexiones teóricas sobre las problemáticas de la investigación del arte indígena cristiano del siglo XVI. Se realiza una contextualización de la imagen en el programa iconográfico de la iglesia y su relación con otros conjuntos conventuales de la Nueva España, que se encontraban vinculados con programas iconográficos de castigos infernales, especialmente los ubicados en la frontera norte novohispana. Se discute su relación con grabados e imágenes del arte español del siglo XVI, y la metodología se complementa con el análisis de las relaciones contextuales, la circulación de imágenes y la asociación con fuentes textuales. Por lo anterior se logró identificar el tema y significado de la imagen en cuestión, que conforme al sentido de programa iconográfico del friso alto y el friso bajo, el significado más plausible es la condena a la lujuria mediante serpientes que infligen castigo infernal.
Abstract This article analyzes an image unknown within the novohispanic historiography of the 16th century. The figure is located in the church choir vault at the Augustinian ex-convent in Ixmiquilpan, Hidalgo, Mexico. The void regarding said figure raises a question: Does it hold any meaning or is it merely an ornament? To address it, the meaning of the Grotesque is proposed, along with some theoretical reflections about the issues regarding research of the Indigenous-Christian art of the 16th century. Contextualization of the image is carried out within the church's iconographical program and its relation to other convent ensembles in New Spain, which were linked to iconographical programs of infernal punishment, especially those located along the northern novohispanic border. Its relation to engravings and images of 16th century Spanish art is discussed and the methodology is complemented by analyzing contextual relations, circulation of images and association to written sources. Based on the latter, it was possible to identify the subject and meaning of the image in question, which according to interpretation of the iconographical program of the upper and lower friezes, the most plausible meaning is the condemnation of lust through serpents which inflict infernal punishment.
Resumo Este artigo analisa uma imagem que é desconhecida na historiografia novohispana do século XVI. A figura está localizada na abóbada do coro da igreja do ex-convento agostiniano de Ixmiquilpan, estado de Hidalgo, México. Perante a anterior lacuna surge a pergunta: tem algum significado em específico ou é um ornamento? Para responder, é exposto o significado do grutesco, assim como algumas reflexões teóricas sobre as problemáticas da pesquisa da arte indígena cristã do século XVI. É realizada uma contextualização da imagem no programa iconográfico da igreja e sua relação com outros conjuntos conventuais da Nova Espanha, que se encontravam vinculados com programas iconográficos de castigos infernais, especialmente os localizados na fronteira norte da Nova Espanha. É discutida sua relação com gravuras e imagens da arte espanhola do século XVI, e a metodologia se complementa com a análise das relações contextuais, a circulação de imagens e a associação com fontes textuais. Pelo anterior foi possível identificar o tema e significado da imagem em questão, que conforme o sentido do programa iconográfico do friso alto e do friso baixo, o significado mais plausível é a condena à luxúria mediante serpentes que infligem castigo infernal.