ABSTRACT Social technology is based around three axes: community, environmental protection and economic solidarity. The páramo itself is a vital ecosystem for water regulation as it is the source of water supplies for human consumption and performance of economic activities. This article intends to identify the limitations to apply social technology to the protection of the páramo in the central highlands of Ecuador, where processes of self-management, empowerment, participation, agreement-making, cooperation and pursuit for collective welfare have been observed. The methodology is quantitative within the framework of discourse analysis. The results show that, in order to reach a large agreement for the protection and recovery of the páramo, involving all of the communities settled in the area, it is necessary to overcome limitations mostly related to the lacking attention by the government in regards to basic utilities, management plans for conservation areas and studies for economic alternatives allowing communities to subsist in the lower zones, compromising not to extend their agricultural borders further into the highlands. This information helps strengthen natural resource management from a new perspective.
RESUMEN La tecnología social se fundamenta en tres ejes: la comunidad, el cuidado ambiental y la solidaridad económica. Por su parte, el páramo es un ecosistema vital en la regulación hídrica porque sustenta el suministro de agua para consumo humano y el desarrollo de actividades económicas. Este artículo se centra en identificar las limitaciones para aplicar los fundamentos de la tecnología social en la protección del páramo, ubicado en la Sierra central del Ecuador, lugar donde se observan procesos de autogestión, empoderamiento, participación, logro de acuerdos, cooperación y búsqueda del bienestar colectivo. La metodología es cualitativa, en el marco del análisis del discurso. Los resultados muestran que, para que exista un gran acuerdo de protección y recuperación del páramo, entre todas las comunidades asentadas en esta zona, es necesario vencer limitaciones relacionadas, principalmente, con la falta de atención por parte del gobierno en temas de servicios básicos, planes de manejo para áreas de conservación y estudio de alternativas económicas que permitan a las comunidades subsistir en las zonas bajas y comprometerse a no ampliar la frontera agrícola hacia zonas altas. Esta información contribuye a fortalecer la gestión de recursos naturales desde una nueva perspectiva.
RESUMO A tecnologia social baseia-se em três eixos: a comunidade, o cuidado ambiental e a solidariedade econômica. O páramo é um ecossistema vital para a regulação hídrica pois ele fornece agua para o consumo humano e a realização de atividades económicas. Esse artigo focou-se na identificação das limitações para aplicar os fundamentos da tecnologia social para a proteção do páramo, situado na Sierra central de Equador, sítio onde pode-se observar processos de autogestão, empoeiramento, participação, efetuação de acordos, cooperação e procuração de um bem-estar coletivo. A metodologia é qualitativa, dentro do contexto da análise do discurso. Os resultados mostram que, para ter um acordo grande para a proteção e recuperação do páramo, com todas as comunidades estabelecidas na zona, é necessário vencer limitações relacionadas principalmente à falta de atenção do governo em relação à serviços básicos, planes de gestão de áreas de conservação e estudo de alternativas económicas que permitam que as comunidades possam subsistir nas zonas baixas, e comprometer-se a não estender a fronteira agrícola em direção às zonas altas. Essa informação contribui a fortalecer a gestão de recursos naturais com uma nova perspectiva.