El objetivo del artículo es caracterizar y estimar la prevalencia de las enfermedades orales en el equino de trabajo del departamento de Caldas, Colombia. Se registraron las variables presencia o no de enfermedad en la cavidad oral, condición corporal (CC), edad, sexo, especie (mular o caballar) y tipo de alimentación. Para analizar la información se crearon cuatro grupos de edad: joven, adulto, maduro, viejo. Se conformaron tres grupos de CC: pobre o delgados (1-2-3), saludable (4-5-6) y obesos (7-8-9), y se observaron tres grupos de alimentación: tipo 1, forraje; tipo 2, forraje + alimento concentrado, y tipo 3, forraje + derivados de la fabricación de panela (cachaza). Todos los análisis se efectuaron usando el programa SAS. La prevalencia para cada enfermedad se calculó mediante ji-cuadrado (x²). El efecto de los grupos de edad, CC y alimentación sobre las distintas enfermedades orales se evaluó mediante análisis de varianza (Anova). El nivel de significancia se fijó en p < 0,05. La prevalencia de enfermedad oral hallada fue del 76,5% (n = 400). Se diagnosticaron 32 anormalidades orales diferentes. La CC y la edad tuvieron un efecto significativo sobre la probabilidad de asociarse con afección oral (p < 0,01). El efecto del tipo de alimentación sobre la probabilidad de enfermedad oral fue significativo (p = 0,04), mientras los efectos de sexo y especie no lo fueron. Los equinos estudiados no habían recibido tratamiento odontológico previamente, siendo este un importante campo de acción para los profesionales de dicha región.
The purpose of this paper is to characterize and estimate the prevalence of oral diseases in working horses in the Department of Caldas, Colombia. The variables, presence or absence of a disease in the oral cavity, body condition (BC), age, gender, species (mule or horse) and type of food were recorded. To analyze the information, four age groups were created: young adult, mature, old. They were divided into three groups according to BC: poor or thin (1-2-3), healthy (4-5-6) and obese (7-8-9), and three feeding groups were observed: type 1, forage; type 2, forage + concentrated food, and type 3, forage + products made from sugar cane (cachaza). All the analysis were performed using SAS software. The prevalence of each disease was calculated using Chi-square (c²). The effect of age groups, BC and feeding on the various oral diseases was evaluated by analysis of variance (ANOVA). The significance level was set at p <0.05. The prevalence of oral disease found was 76.5% (n = 400). Thirty-two (32) different oral abnormalities were diagnosed. BC and age had a significant effect on the likelihood of association to oral disease (p < 0.01). The effect of feeding type on the likelihood of oral disease was significant (p = 0.04), while the effects of gender and species were not. The horses studied had not received any previous dental treatment, which is an important field for professionals in the region.
O objetivo deste artigo é caracterizar e estimar a prevalência das doenças orais no equino de trabalho do departamento de Caldas, Colômbia. Registraram-se as variáveis: presença ou não de doença na cavidade oral, condição corporal (CC), idade, sexo, espécie (mula ou cavalo) e tipo de alimentação. Para analisar a informação criaram-se quatro grupos de idade: jovem, adulto, maduro, velho. Formaram-se três grupos de CC: pobres ou magros (1-2-3), saudáveis (4-5-6) e obesos (7-8-9), e observaram-se três grupos de alimentação: tipo 1, forragem; tipo 2, forragem + ração, e tipo 3, forragem + derivados da fabricação da rapadura (bagaço). Todas as análises foram efetuadas usando o programa SAS. A prevalência para cada doença foi calculada mediante o qui-quadrado (c²). O efeito dos grupos de idade, CC e alimentação sobre as diferentes doenças orais avaliaram-se mediante análise de variação (Anova). O nível de significância foi fixado em p < 0,05. A prevalência de doença encontrada foi de 76,5% (n = 400). Diagnosticaram-se 32 anormalidades orais diferentes. A CC e a idade tiveram um efeito significativo sobre a probabilidade de associar-se a problema oral (p < 0,01). O efeito do tipo de alimentação sobre a probabilidade de doença oral foi significativo (p = 0,04), enquanto que os efeitos de sexo e espécie não o foram. Os equinos estudados não haviam recebido tratamento odontológico previamente, sendo este um importante campo de ação para os profissionais dessa região.
