O objetivo deste artigo é contribuir para o debate sobre a representação dos sujeitos de estudo nas Ciências Sociais e, especificamente, os relacionados com as políticas do nome próprio e, portanto, do anonimato / identificação ou nomeação. Debatem-se, pois, as raízes teóricas de tal prática e suas implicações, tanto na reformulação do método científico como nos sujeitos de estudo e políticas de representação. Tal é feito através de duas investigações empíricas realizadas pelas autoras, onde essas questões exigiram um foco especial. Na discussão explicitam-se as divergências existentes, a utilidade e/ou os usos da nomeação nos processos de democratização da investigação e, em particular, a necessidade de uma nova reflexão ligada a um diálogo mais radical entre quebras no conhecimento, autobiografias críticas e propostas etnográficas emergentes.
This paper contributes to the debate surrounding the representation of study subjects in Social Sciences, looking specifically at how this relates to the politics of the proper name and, thus, of anonymity vs identification or naming. We discuss the theoretical roots of this practice, as well as its implications for the reformulation of the scientific method, for study subjects, and the politics of representation. The contribution is based on two empirical studies conducted by the authors in which these matters required specific attention. The discussion clarifies existing divergences, the utility and/or use of naming in democratization processes in research and, in particular, the need to engage in a form of reflection linked to a more radical dialogue between breakdowns in understanding, critical autobiographies and emerging ethnographic approaches.
El objetivo de este artículo es contribuir al debate sobre la representación de los sujetos de estudio en las ciencias sociales y, concretamente, aquel relacionado con las políticas del nombre propio y, por tanto, del anonimato/ identificación o nombramiento. Se debaten las raíces teóricas de dicha práctica y sus implicaciones, tanto en la reformulación del método científico como en los sujetos de estudio y las políticas de representación. Todo ello a través de dos investigaciones empíricas, realizadas por las autoras, dónde estos asuntos requirieron de especial atención. En la discusión se explicitan las divergencias existentes, la utilidad y/o usos de nombrar en procesos de democratización de la investigación y, en especial, la necesidad de una nueva reflexividad ligada a un dialogo más radical entre quiebras del conocimiento, autobiografías críticas y propuestas etnográficas emergentes.
L’objectif de cet article est de contribuer au débat sur la représentation des sujets d’études en sciences sociales et, plus précisément, ceux liés aux politiques du nom propre et, par conséquent, à l’anonymat/l’identification ou à la nomination. Par conséquent, les racines théoriques de cette pratique et ses implications sont débattues, tant dans la reformulation de la méthode scientifique que dans les sujets d’étude et les politiques de représentation. Cela se fait à travers deux enquêtes empiriques menées par les auteurs, où ces questions ont exigé une attention particulière. Dans la discussion, les divergences existantes, l’utilité et/ou l’utilisation de la nomination dans les processus de démocratisation de la recherche et, en particulier, la nécessité d’une nouvelle réflexion liée à un dialogue plus radical entre les ruptures de connaissances, les autobiographies critiques et les propositions ethnographiques émergentes.