Resumen Objetivo: Describir la percepción que tienen adolescentes escolarizados entre 12 y 16 años, en Piedecuesta (Santander), en 2016, sobre los facilitadores y las barreras que influyen en la práctica de la actividad física. Metodología: Análisis cualitativo desde un enfoque fenomenológico, con la participación de 20 adolescentes escolarizados que, mediante entrevistas semiestructuradas y un grupo focal, conversaron sobre la práctica, los beneficios, los entornos y la influencia y la compañía en relación con la actividad física, para identificar barreras y facilitadores. Resultados: La práctica de la actividad física se limitaba a las clases de educación física en la mayoría de los casos. El compañero principal en la práctica extracurricular era el padre del mismo sexo. La actividad física representaba una oportunidad para el disfrute, mejorar la salud física y mental, así como la contextura corporal, y para romper con la rutina diaria. La falta de tiempo por compromisos académicos fue la razón principal para no realizar actividad física. Los lugares públicos no siempre estaban disponibles, a menudo no se consideraban seguros. En la escuela, el espacio y las instalaciones eran inadecuados, y el uso estaba restringido. Conclusiones: La escuela es un punto de convergencia importante para la práctica de la actividad física, lo que sugiere la necesidad de fortalecer el plan de estudios al respecto; este entorno es un facilitador potencial para aumentar el nivel de actividad física en adolescentes. También se percibe como barrera, dado que la práctica interfiere con las actividades académicas. Las mejoras en la seguridad y el atractivo estético en el entorno comunitario se visibilizan como un facilitador para promover la actividad física.
Abstract Objective: Describe the perception of adolescents aged between 12 and 16 years, in Piedecuesta (Santander), in 2016, about the facilitators and barriers that influence physical activity. Methodology: Qualitative analysis from a phenomenological approach, with the participation of 20 adolescents who talked about the practice, benefits, environments, influence and company in connection with physical activity , to identify barriers and facilitators, through semi-structured interviews and a focus group. Results: Physical activity was limited to physical education classes in most cases. The main companion in extracurricular physical activity was the parent of the same sex. Physical activity represented an opportunity for enjoyment, improvement of physical and mental health, as well as body composition, and to have a break in their daily routine. Lack of time due to academic commitments was the main reason for not doing physical activity. Public places were not always available and they were often not considered to be safe. Space and facilities at school were inadequate, and their use was restricted.. Conclusions: The school is an important point of convergence for doing physical activity, suggesting the need to strengthen the curriculum in this respect; this environment is a potential facilitator to increasing the level of physical activity in adolescents. It can also be seen as a barrier, given that the practice interferes with academic activities. Improvements in safety and aesthetic appeal in the surrounding community are seen as a facilitator to promoting physical activity.
Resumo Objetivo: Descrever a percepção que os adolescentes entre 12 e 17 anos de Piedecuesta em Santander, tiveram em 2016 sobre os facilitadores e as barreiras que influenciaram na prática da atividade física. Metodologia: Análise qualitativa partindo de um foco fenomenológico, com a participação de 20 adolescentes em idade escolar que, através de entrevistas semiestruturadas e um grupo focal, conversaram sobre a prática, os benefícios, os entornos, a influência e o acompanhamento relacionados com a atividade física, para identificar barreiras e facilitadores. Resultados: Na maioria dos casos, a prática da atividade física limitava-se às aulas de educação física. O companheiro principal na prática extracurricular era o genitor ou genitora do mesmo sexo. A atividade física representava uma oportunidade para disfrutar, melhorar a saúde física e mental, além da estrutura corporal e para sair da rotina diária. A falta de tempo devido às responsabilidades escolares foi a principal razão para não realizarem atividade física. Os lugares públicos nem sempre estavam disponíveis e geralmente não são considerados seguros. Na escola, o espaço e as instalações eram inadequados e o uso estava restrito. Conclusões: A escola é um importante ponto de convergência para a prática da atividade física, o que determina a necessidade de fortalecer o currículo relacionado; esse ambiente é um facilitador potencial para aumentar o nível de atividade física nos adolescentes. Também se percebe como barreira, já que a prática interfere com as atividades escolares. As melhorias na segurança e um espaço comunitário mais atraente do ponto de vista estético são determinantes como facilitadores para a promoção da atividade física.