Em uma pesquisa sobre a produção do cuidado nas redes de saúde, avaliou-se o papel dos colegiados de gestão em uma experiência de mudança no governo da saúde. Com metodologia qualitativa de abordagem cartográfica, observou-se que a ativação dos colegiados pela gestão visava uma dupla tarefa: por um lado, a democracia institucional, e por outro, a criação de governabilidade para a mudança proposta. No entanto, predominavam nesses colegiados pautas restritas aos agires técnicos ou profissionais, além de uma certa tensão junto com vários atores da rede. Por outro lado, também houve encontros nos quais se vivenciou novos pactos intra e entre-equipes, mediante relações simétricas e de coautoria: um analisador aqui denominado magia a-significante. Conclui-se como possível que os colegiados gestores configurem-se como cenários para uma mudança, e para tanto propõe-se o seu engravidamento com ferramentas de educação permanente em Saúde.
In a qualitative research about healthcare production in the health networks, the role of management committees in an experience of change in the government of health was evaluated. Using a cartographic approach, we found that the activation of the committees by the government aimed at a double task: to promote institutional democracy and to create governability for the proposed change. Nevertheless, the committees’ agendas were predominantly restricted to technical or professional matters, and there was some tension involving several of the network actors. On the other hand, there were encounters in which intra- and inter-team pacts were experienced, through symmetrical and co-authorial relationships: an analyzer that we called “a-significant enchantment”. We conclude that the management committees can configure themselves as scenarios for a change, and to that end, we propose to make them pregnant with Permanent Health Education tools.
En una investigación sobre la producción del cuidado en las redes de salud se evaluó el papel de los colegiados de gestión en una experiencia de cambio en el gobierno de la salud. Con metodología de abordaje cartográfico, se observó que la activación de los colegiados por la gestión tenía como objetivo una tarea doble: por un lado, la democracia institucional y, por el otro, crear gobernabilidad para el cambio propuesto. Sin embargo, predominaban en ellos las mismas pautas restringidas a las actuaciones técnicas o profesionales, además de una cierta tensión en relación a varios de los actores de la red. Por otro lado, también hubo encuentros en los cuales se experimentaron nuevos pactos intra y entre equipos, mediante relaciones simétricas y de coautor: Un analizador aquí denominado magia a-significante. Se concluye como posible que los colegiados gestores se configuren como escenarios para un cambio y para ello se propone que ellos contengan herramientas de Educación permanente en salud.