RESUMO: O laboratório de Química, em muitas ocasiões, ainda é considerado um espaço onde prevalece a noção de que suas práticas deveriam ser autossuficientes, de tal maneira que sua produção seria descontextualizada em relação às determinações socioculturais que as geraram. Mas e se o próprio laboratório, com especial atenção ao de ensino, fosse identificado como um local onde os estudantes seriam estimulados a relacionar as práticas experimentais com tais características, de modo que o raciocínio crítico sobre tal relação fosse promovido e, portanto, fomentadas experiências formativas? Fundamentados principalmente nos escritos de Theodor Adorno e Walter Benjamin, os autores têm, como principal objetivo e contribuição ao campo, argumentar que o laboratório pode ser caracterizado como lócus de desenvolvimento de experiências formativas por meio da transformação do pensamento e ações sócio-historicamente situadas.
ABSTRACT: The Chemistry laboratory very frequently is still considered a place where the notion that its practices should be self-sufficient prevails, in such a way that its production would be decontextualized in relation to the socio-cultural determinations that generated them. But if the laboratory itself with special attention to teaching could be identified as a place where students would be encouraged to relate experimental practices to these characteristics, so that the critical reasoning about such relationship would be encouraged and, thus promoting formative experiences? Based mainly on Theodor Adorno and Walter Benjamin, the main objective and contribution to the field are to discuss that the laboratory can be characterized as a locus for the development of such formative experiences through the socio-historical transformation of thought and action.
RESUMEN: El laboratorio de Química, en muchas ocasiones, todavía es considerado un espacio donde prevalece la idea de que sus prácticas deberían ser autosuficientes, pero, si así fuera, su producción sería descontextualizada con respecto a las determinaciones socioculturales que las generaron. Sin embargo, ¿y si el propio laboratorio, con especial interés en la enseñanza, fuese reconocido como un sitio donde los estudiantes fuesen estimulados a relacionar las prácticas experimentales con esas características, de modo que el raciocinio crítico acerca de tal relación fuese fomentado y, por lo tanto, fuesen incentivadas experiencias formativas? Basándose primordialmente en los escritos de Theodor Adorno e Walter Benjamin, los autores tienen como principal objetivo y contribución al campo argumentar que el laboratorio puede ser caracterizado como locus de desarrollo de experiencias formativas por medio del cambio del pensamiento y acciones socio-históricamente contextualizadas.