Resumo Este artigo resulta da pesquisa Jornalismo, memória e cidade: estudo do suplemento Cultura de Zero Hora (2011-2014), que buscou problematizar os gestos memorativos de um suplemento cultural na representação jornalística da cidade. No recorte, analisamos os cronistas Luís Augusto Fischer, Ricardo Chaves e Ismael Caneppele que tiveram colunas fixas no caderno, considerando que são pontos de vista singulares sobre a cidade, mediadores regidos pelas experiências do vivido e do pertencimento que fundam um lugar. Apoiados na análise narrativa, concentramo-nos nas representações da cidade propostas pelos cronistas, pelos modos com que se movimentam nela, o mapa que habitam afetivamente, quais lugares recebem visibilidade e valor, resultando em uma topografia singular. Encontramos no suplemento cultural um ambiente propício para a fusão de sinais que caracterizam o cronotopo, ou seja, índices de tempo que transparecem no espaço e, vice-versa, o espaço que se reveste de sentido por ser medido pelo tempo.
Abstract This article is the result of the research Journalism, memory and city: study of the supplement Cultura of Zero Hora (2011-2014), which problematize the memorable gestures of a cultural supplement in the journalistic representation of the city. Here, we analyzed the chroniclers Luís Augusto Fischer, Ricardo Chaves e Ismael Caneppele who had fixed columns in the suplemment, considering that they are a special point of view about the city, mediators governed by the experiences of living and belonging. Based on the narrative analysis, we focus on the representations of the city proposed by the chroniclers, the ways in which they move around it, the map they affectively inhabit, which places receive visibility and value resulting in a singular topography. We find in the cultural supplement an environment propitious for the fusion of signs that characterize the chronotope, that is, time indexes that appear in space and, vice versa, the space that makes sense because it´s measured by time.
Resumen Este artículo resulta de la investigación “Periodismo, memoria y ciudad: estudio del suplemento Cultura de Zero Hora, que buscó problematizar los gestos memoriales de un suplemento cultural en la representación periodística de la ciudad. En el recorte, analizamos a los cronistas Luís Augusto Fischer, Ricardo Chaves e Ismael Caneppele que tuvieron columnas fijas en el cuaderno, considerando que son puntos de vista únicos sobre la ciudad, mediadores regidos por las experiencias de vivir y pertenecer que fundan un lugar. Apoyados en el análisis narrativo, nos enfocamos en las representaciones de la ciudad propuestas por los cronistas, por las formas en que se mueven en ella, el mapa que habitan afectivamente, qué lugares reciben visibilidad y valor, dando como resultado una topografía única. Encontramos en el suplemento cultural un ambiente propicio para la fusión de signos que caracterizan el cronotopo, es decir, índices de tiempo que se transponen en el espacio y viceversa, el espacio que se siente al ser medido por el tiempo.