Este artigo aborda a questão da morte no cotidiano de trabalho de profissionais funerários. Profissionais de funerária têm condições de trabalho com risco físico e psíquico com possibilidade de desenvolvimento de burnout. Há sobrecarga de trabalho, contato com famílias enlutadas, sem ter preparo para essas tarefas. Não escolheram sua profissão, não têm capacitação nem órgão de classe que os represente. São vistos com desconfiança quando os trabalhos são cobrados ou há demora para realizar os trâmites necessários. São analisados fatores que podem tornar seu trabalho difícil: mortes violentas, suicídio, corpos deteriorados e crianças. Consideramos esses profissionais como cuidadores do corpo morto e de famílias enlutadas. São discutidas formas de cuidados a esses profissionais: luto, famílias, expressão de sentimentos e rituais, e também responder às questões pessoais. Foram oferecidas informações e esclarecimentos sobre modalidades de cuidado pessoal e psicológico.
This paper deals with the death issue in funerary workers' everyday work. Funerary professionals have work conditions of physical and psychic risks with the possibility of burnout development. There is work overload, contact with the mourning families without training for those tasks. They did not choose their profession; they do not receive capacity building or class representation. They are regarded with mistrust when there are charges on the work or if there is time lag to carry out needed courses. Factors that may turn their work difficult are analyzed: violent deaths, suicides, deteriorated corpses, and children. We consider those workers as caretakers of the dead and of mourning families. Ways of caring for those professionals are discussed: mourning, families, expression of feelings and rituals, and responding to personal questioning as well. Information and clarifications were provided on modalities of personal care and psychological attention.
Este artículo aborda la cuestión de la muerte en el cotidiano de trabajo de profesionales funerarios. Profesionales de funeraria tienen condiciones de trabajo con riesgo físico y psíquico con posibilidad de desarrollo de burnout. Hay sobrecarga de trabajo, contacto con familias de luto, sin tener preparación para estas tareas. No escogieron su profesión, no tienen capacitación, ni órgano de clase que los represente. Son vistos con desconfianza cuando los trabajos son cobrados o hay demora para realizar los trámites necesarios. Son analizados factores, que pueden tornar su trabajo difícil: muertes violentas, suicidio, cuerpos deteriorados y niños. Consideramos a estos profesionales como cuidadores del cuerpo muerto y de familias de luto. Son discutidas formas de cuidados a estos profesionales: luto, familias, expresión de sentimientos y rituales, y también responder a las cuestiones personales. Fueron ofrecidas informaciones y esclarecimientos sobre modalidades de cuidado personal y psicológico.