El crecimiento del poder económico y político de las corporaciones multinacionales, junto a la interconexión entre mercados locales y el mercado global, ha erigido a la Responsabilidad Social Corporativa como elemento central en el control de sus actividades, especialmente aquellas que escapan a las regulaciones locales. No obstante, los conceptos alrededor del tema adolecen de vaguedades que los hacen difusos, y por tanto difíciles de aplicar y auditar. Éstas terminan por convalidar como responsabilidad social prácticas que bajo un análisis más detallado no corresponderían a su verdadero espíritu moral. Bajo un enfoque hermenéutico, partiendo del replanteamiento de la Responsabilidad Social Corporativa para entenderla como Responsabilidad Social Organizacional, este escrito estudia tales vaguedades conceptuales, sus limitaciones y contradicciones en la aplicación. En la parte final, se proponen algunos elementos teóricos, que se concentran en reducir la voluntariedad en la asunción de la Responsabilidad Social Organizacional. En su lugar, se promueven mayores regulaciones estatales, en tanto representaciones de la sociedad, y una mayor conciencia de las organizaciones para la revisión de sus procesos productivos. Se aboga por la inclusión, en todo momento, del concepto de ciclo de vida ambiental en los procesos productivos organizacionales, de tal manera que se conviertan en organizaciones socialmente responsables con un sentido claro de la sostenibilidad.
The growth of the economic and political power of multinational corporations, along with the interconnection between local and global markets, has raised Corporate Social Responsibility as central element in the control of their activities, especially those that escape local regulations. Nevertheless, concepts about that topic suffer vagueness that make them diffuse, and therefore difficult to execute and to audit. These vagueness consider as Social Responsibility, practices that otherwise, under a more detailed analysis, would not correspond to its truly moral spirit. Under hermeneutical view methodology, this paper shifts from Corporate Social Responsibility concept to Organizational Social Responsibility, and studies its conceptual vagueness, limitations and contradictions in execution. Final part, shows some proposed theoretical elements, which focus on reduction of the voluntary assumption of the Organizational Social Responsibility. It is shifted to an increasing Government regulation, since Government plays the role of society representation, and a bigger Organizations conscience for reviewing its productive processes. It is necessary to include at any time the environmental life cycle concept in such productive processes, so they become socially responsible Organizations with a clear sense of what sustainability is.
O crescimento do poder econômico e político das empresas multinacionais, junto com a interligação entre os mercados locais e o mercado global, têm erguido à Responsabilidade Social Corporativa como um elemento-chave no controle de suas atividades, especialmente aquelas que vão além das regulamentações locais. No entanto, os conceitos em torno do tema têm falta de claridade ou de exactidão que o tornam turvo, e, portanto de difícil aplicação e auditoria. Eles acabam validando como Responsabilidade Social, práticas que sob uma análise mais aprofundada não correspondem ao seu verdadeiro espírito moral. Sob uma abordagem hermenêutica, baseada na reformulação da Responsabilidade Social Corporativa para endente-la como Responsabilidade Social Organizacional, o artigo estuda tais ambigüidades conceituais, suas limitações e contradições na aplicação. Na parte final, propõem-se alguns elementos teóricos que se concentram em reduzir à voluntariedade na assunção da Responsabilidade Social Organizacional. Em vez disso, são promovidos mais regulamentos estatais, no entanto representações da sociedade, e uma maior consciência das organizações a rever seus processos de produção. Procura-se pela inclusão, em todos os tempos, do conceito do ciclo de vida ambiental nos processos de produção organizacionais, para que se tornem organizações socialmente responsáveis, com um claro sentido de sustentabilidade.
