Resumo Ao se trabalhar com a relação língua e cosmogonia do ponto de vista discursivo, esbarramos em diferentes aspectos inerentes à organização social dos Kurâ Bakairi, materializada na forma como se pode, ou não se pode, lançar mão do conjunto de formativos da língua. As línguas são constituídas por sua historicidade, forjada, sobretudo, por textos fundadores da identidade do povo e da língua. Trata-se de pôr em pauta uma interdição fundadora da própria estrutura da língua em si. Em termos teóricos, abraçamos pressupostos oferecidos pela escola francesa de Análise de Discurso. E aí destacar que essa organização do mundo num viés político-cosmogônico vem a constituir a materialidade discursiva da língua em vários componentes gramaticais. discursivo Bakairi pode historicidade forjada sobretudo Tratase Trata si teóricos Discurso políticocosmogônico político cosmogônico gramaticais
Resumen Al trabajar la relación entre lengua y cosmogonía desde un punto de vista discursivo, nos encontramos con diferentes aspectos inherentes a la organización social de los Kurâ Bakairi, materializados en la forma en que pueden, o no, hacer uso del conjunto de formativas lingüísticas. Las lenguas están constituidas por su historicidad, forjada, sobre todo, por los textos fundadores de la identidad del pueblo y de la lengua. Se trata de poner a la orden del día una interdicción fundadora de la propia estructura del lenguaje. En términos teóricos, adoptamos los supuestos ofrecidos por la escuela francesa de Análisis del Discurso. Y ahí destacar que esta organización del mundo en un sesgo político-cosmogónico viene a constituir la materialidad discursiva del lenguaje en varios componentes gramaticales. discursivo Bakairi pueden no lingüísticas historicidad forjada todo teóricos Discurso políticocosmogónico político cosmogónico gramaticales
Abstract When working with the relation between language and cosmogony from a discursive point of view, we bump into different aspects inherent to the social organization of the Kurâ Bakairi, materialized in the way one can, or cannot, make use of the set of language formatives. Languages are constituted by their historicity, forged, above all, by texts that are the founders of the identity of the people and of the language. It is a matter of putting into question a founding interdiction in the very structure of language itself. In theoretical terms, we embrace assumptions offered by the French school of Discourse Analysis. And there we highlight that this organization of the world in a political-cosmogonic bias comes to constitute the discursive materiality of language in several grammatical components. view Bakairi can cannot formatives historicity forged all itself terms Analysis politicalcosmogonic political cosmogonic components